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Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

Vocalizar versus Comunicar

O meu querido companheiro canino emitia diversas vocalizações que já foram assunto por diversas vezes, quer em casa quer por quem o conhecia. Ele raramente ladrava, aliás nunca lhe deu para ladrar como resposta quando outros o faziam, mas emitia alguns sons tipo grunhidos ou gemidos que, para nós donos, habituados ao seu comunicar conseguíamos distinguir quando queria água, quando queria a cama perto de nós, quando queria ir à rua, ou simplesmente quando queria uma mimice. Na dúvida íamos fazendo as perguntas e ao sinal positivo de cauda a abanar sabíamos o que ele pretendia. Também acontecia ganir ao meu lado baixinho quando percebia que eu estava com mais dores. Ou seja sempre achamos que por ter uma convivência estreita connosco teria arranjado forma de se fazer entender, de comunicar.

 

Já assisti a vários documentários, especialmente sobre cães (já que sou verdadeiramente apaixonada por estes amigões), e existiu um que me chamou a atenção pois falavam de uma experiência onde colocaram humanos, habituados a lidar com cães, a ouvir por um auscultador  os vários latidos e demais sons emitidos por estes animais, era-lhes  pedido que identificassem se o cão estava zangado, assustado, na brincadeira ou se estava feliz. Não me recordo da percentagem exacta, mais sei que acertaram na maioria dos casos, o que deixou os investigadores admirados, dado que estes sons foram recolhidos exatamente naquelas situações e eram usados animais que não pertenciam a nenhuma das pessoas do estudo.

 

Os humanos que pensavam que a comunicação era um sinal de inteligência e que só nós é que tínhamos essa capacidade, enganaram-se! Ainda haverá muito para descobrir, mas para já hoje uma notícia do Jornal Público chama a atenção para uma investigação realizada numa Universidade em Londres com cabras e cabritinhos em que os resultados apontam para a sua diversificada forma de balir! E essa capacidade de comunicar não se limita às cabras e apontam que também as vacas também aprendem “sotaques” diferentes de região para região!

 

Por isso, meus caros, não se admirem se não entenderem o mugir de uma vaca Alemã! É normal!

 

O meu tento espera ter comunicado com clareza já que, pelo menos para já, é uma característica humana, embora existam dias em que entendo melhor os animais….

 

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