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Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

# cenas familiares # 2

Dia 1

 

(Esposa enche-se de perfume baratucho comprado na farmácia) - Humm.... este perfume não vale nada! Tenho que colocar uma enorme quantidade para se sentir que tenho perfume.

 

(Marido que não percebe mensagem subliminar) - A sério?

 

Dia 2

 

(Esposa insistente) - Irra! Como tenho que colocar muito já estou a ficar sem perfume...

 

(Marido que continua a não entender) - Humph.

 

Dia 5 (temos que dar um tempo..)

 

(Esposa mais que insistente)- Ohhh... já só tenho mesmo um nico de perfume...

 

(Marido mais do que desentendido e que nem responde desta vez)

 

Dia 8

(Esposa que não desiste) - Pronto é oficial. Estou MESMO A FICAR SEM PERFUME! Tenho que arranjar um creme corporal para cheirar a perfume. ADORO PERFUMES!!!

 

(Marido duro de ouvido e de entendimento) - Pois...

 

 

Dia 10

 

(Esposa em desespero de causa e quando passa por uma perfumaria)- Olha têm ali uns perfumes novos na montra!

 

(Marido parece assobiar para o lado) Sem som... nem o do assobio!

 

Dia 12

 

(Esposa mais que directa e resolve perder as estribeiras) - Ó páh! Mas quando é que me ofereces um perfume?!?

 

(Marido que cai finalmente em si. Pudera....) - Nem vais acreditar mas estava mesmo para te comprar um!

 

(Esposa com ar de "A sério!!!? {#emotions_dlg.snob})

 

Dia 13

 

(Marido chega a casa com um embrulho) - Querida comprei-te uma coisa!!!

 

(Esposa com ar de telenovela mexicana) - Ohhhh.... és tãoooo querido!!! Adorei a surpesa!!!

 

 

Vêm! Agora tentem em menos tempo.

 

 

 

Vai um cafezinho?

 

Nesta altura estarão a perguntar para que raio é que esta tipa colocou ali uma chávena suja? Já lá vamos.

 

O ser humano é um eterno insatisfeito. Isso não é novidade. O interessante é que gosta, e procura saber mais e mais sobre aquilo que, a meu ver, é impossível prever, o futuro! Mas muitas vezes nem é só o futuro que se quer prever mas até mesmo saber mais sobre o presente. Ou então controlar. O ser humano adora possuir o controle das situações! Controlar os amores, os infortúnios, as doenças que aparecem, controlar os outros, algumas situações... enfim... E para isso é engraçado ver como proliferam os astrologistas, astrólogos, cartomantes, e por aí vai. Na minha última visita ao Porto numa das ruas, paralela à Avenida da Boavista e muito perto da Casa da Música, chamou-me a atenção um cartaz colocado mesmo à beira da estrada com umas estrelinhas e luas. Podia ler-se, além de muitas outras coisas, o que indicava uma certa versatilidade, que  se praticava a cafeomancia.

 

Cafeomancia!?

 

Isso permitiu-me saber algo mais sobre o presente e o que se passa à minha volta. Não. Não fui aquela casinha. Fui ver o significado da palavra, para mim misteriosa, manifesto a minha ignorância. Então de que se trata? Pois bem segundo a maravilhosa Wikipédia, que tudo sabe, esta prática, que em tempos remotos era usada por Sultões, nada mais era que realizar a "leitura" das borras de café! E esta leitura permitia prever qual a Odalisca escolhida para essa noite. 

 

Pergunto-me como é que fazia essa leitura? Talvez dependesse da quantidade de borra. Muita borra, a mais feia. Menos borra, a mais jovem e  bonita. E borra assim assim, a escolhida era a que não era carne nem peixe!

 

Nos tempos de hoje, e ao que parece, deverá usar-se a intuição e a imaginação (muita imaginação!!!) para proceder à leitura da borra. O chamado "Oráculo Negro". E claro, esse oráculo dá informações sobre o presente. Ao que parece ninguém está suficientemente informado sobre o que se passa à sua volta. E é mesmo o formato da borra à volta da chávena que indica o presente. E saberão se são traídos, se têm que trair, se são boas pessoas ou umas pestes. Ninguém é um verdadeiro conhecedor da sua própria personalidade e ficam mais sossegados quando é alguém a dizer-lhes como são (por isso os livros dos singos de vendem tanto!). Se têm que mudar o seu rumo de pensar, muitos "Ses". E no fundo da chávena estará o futuro. As tais previsões. Mas porque é que não se contentam só com a previsão meteorológica? Já sei, estão fartos de chuva?

 

A quem beber café com borra peço que tentem lá ver o sol. Por favor.

 

Ah! Deixo alguns conselhos que encontrei num dos muito locais que falam sofre a cafeomancia. Achei interessante o processo, para quem quiser aventurar-se a aprender a ler borra aqui vai:

 

Material usado.

  1. Pó de café. Presumo que ofereçam lá no sítio
  2. Açúcar. Essa fiquei na dúvida, e para quem for diabético?
  3. Uma chávena e um pires branco. Deve facilitar a leitura

Como fazer:

- Preparar o café procedendo à mistura dos ingredientes, uma colher de sopa de cada. E colocá-los a ferver numa panela em lume brando. Não queiram esturricar logo a borra. Ah! É importante que se deixe ferver por três vezes. Ou seja, ferve. Desliga. Ferve. Desliga. Ferve. Desliga. E já está!

 

 

- Em seguida, colocar o café numa chávena de louça branca, sem relevo ou desenho. Percebe-se porquê... e deixar repousar por alguns minutos.

Passado este tempo, beber o café lentamente (até porque não deve querer queimar-se), concentrando-se em seu pedido ou numa pergunta desejada (Conselho: Não perguntem como tirar o Passos do Governo. É pergunta desperdiçada)

 

- Quando terminar de beber, coloque o pires sobre a chávena, como se fosse uma tampa e vire-o, num movimento rápido.

 

- Deixe descansar por mais alguns minutos (Já perceberam a esta altura que isto requer calma e descanso).

 

- A chávena estará então, pronta para a leitura! Esta deve ser feita sempre no sentido dos ponteiros do relógio, ou seja, da esquerda para a direita. Evidente...

 

- Observe com bastante atenção as figuras que se formam na parede da chávena. Se aparecerem figuras verticais, como colunas, que atravessam a suas paredes, considera-se as marcas como símbolos do tempo, correspondendo a um mês cada uma delas (presumo que depois de virar a chávena ao contrário devam aparecer algumas...).

 

- Olhando atentamente e utilizando sua imaginação (evidentemente), observe com que se parecem as figuras formadas com as borras de café e anote-as.

 

- Quando terminar a leitura da parede da chávena, leia também seu fundo, anotando novamente as figuras que encontrar.

 

Ah! No material deve estar também um lápis e um bloco de notas!

 

O que dizem nos locais onde li sobre isto é que neste processo de iniciação à arte da Cafeomancia, se deve procurar usar a imaginação de forma criativa para visualizar as imagens formadas na parede e no fundo da xícara. O que para mim é óbvio!!! E o mais acertado de tudo o que li!

Boa sorte na leitura! E aqui http://escolaesoterica.com.br/site/tabela-cafeomancia têm uma lista do significado dos símbolos.

 

 

Tempo de paz... Tempo de amor.

 

Flor da minha passiflora retirada com telemóvel, mas não é desta que o Gaspar me deixa comprar a máquina que quero...

 

 

Estamos em plena época Natalícia, cheira a Natal, para os narizes mais apurados é óbvio! Já deu o filme da saga "Sozinho em Casa", já se ouve a música (deprimente) natalícia de George Michael, que alguém ainda vai ter me explicar porque é que este drama amoroso toca sempre no Natal...

Já se compram algumas prendinhas, as que o Gaspar deixa, prepara-se a esperada consoada, fazem-se os últimos embrulhos, enfim, tudo se prepara para aquela noite e aquele dia especial.

 

Mas especial porquê?

 

Para muitos o Natal é uma época triste, aquela época à volta da qual se criam demasiadas expectativas e que no fim, não sendo cumpridas, fazem criar aquele incómodo no estômago, daqueles que não passam com antiácido.

Pessoas que estando sós o ano inteiro nesta altura a sua solidão aumenta, ficando um gigante feio e barbudo, mas não daqueles que trazem presentes pela chaminé, e sim daqueles que incomodam, ocupam espaço e não nos deixam fazer nada.

 

Mas o Natal continua a ter aquele "toque" especial.

As crianças tentam portar-se melhor, ameaçadas por outro gigante gordo barbudo, os adultos andam mais felizes e atarefados, não pensando muito no "resto". Afinal o resto tem tempo para começar a incomodar outra vez.

As ruas têm mais cor, seja pelas montras iluminadas, seja pela iluminação em que algumas autarquias gastaram o que não podiam, ainda com a mania de viverem acima das possibilidades! Maus vícios difíceis de perder...

 

Crenças religiosas à parte, o Natal entra-nos pela vida adentro sem autorização. A bem dizer da verdade eu até lhe estendo o tapete vermelho! Gosto desta época. Afinal dá mais cor a este Inverno cinzentão, é uma boa oportunidade para a família se reunir. Para oferecer o que podemos, enfim,... para demonstrar às pessoas que gostamos delas.

 

Para mim o Natal acaba por ser o término de uma época, para dar início a outra. E que melhor maneira haverá de o fazer com um jantar? Com oferendas? Com sorrisos infantis? Com a família reunida?

 

Esta é a altura ideal para lembrar às pessoas que gosto delas, e que apesar de a vida diária não permitir que se lhes telefone com frequência não me esqueço delas! Pode ser com um telefonema, nesta altura, um postal, ou até um simples SMS, que escrevo personalizado, afinal mais vale não mandar do que enviar um "corrido".

 

É altura propícia para "fechar" uma época, um ano, com delícia, com carinho, com um sorriso. Afinal que presente há melhor do que demonstar que gostamos de alguém e poder ver o sorriso de saber que se é "gostado"?

 

Tento com isto dizer que gosto de vós, de todos os que aqui vêm, silenciosamente ou deixando-me sempre um palavra. Gosto que façam parte da minha vida, e gosto do colorido que lhe dão. Obrigada. E para todos um Natal doce e que o vosso término seja suave e feito em paz.

 

 

 

O Presente

Hoje falávamos sob a chamada "crise dos 40". Um amigo referia que se sentiu mal quando fez 40 anos e que começou a pensar que estava a ficar velho e entrava nos entas para não mais os deixar...

 

Talvez seja uma fase em que se repensa muitas das nossas atitudes e comportamentos, afinal os nossos pais, agora também com mais idade, começam a ter os seus problemas de saúde o que nos deixa transtornados e a pensar que a vida é efémera. Começamos, mesmo involuntariamente, a questionarmos sobre o sentido da vida e a fazer um balaço sobre esta. Muitos afundam-se nestas questões, às vezes, até que a depressão lhes bate à porta.

 

Alguém me falou sobre a importância da "atenção plena", em inglês, (que é moda, mais fino e dá um ar de entendido, mas isso são outras águas...) mindfulness, que será provavelmente o nome pelo qual vão  conhecer as formações e cursos sobre o tema. Esta teoria vem do Budismo, e o que se encontra sobre isto está muito relacionado com esta "religião".

 

Em psicologia, e sem estar relacionado com qualquer tradição espiritual, é ressalvada a importância de treinar a nossa mente a de permanecer no momento presente, chamar a atenção completa para uma experiência presente vivendo momento a momento. Não percorrer o passado e muito menos tentar prever o futuro ou pensar nele, como, muitas vezes, o fazemos até catastrofizando sem nenhuma necessidade.

Quantas vezes não nos acontece criar problemas que nem chegam a aparecer? E ocupamos e nossa preciosa energia mental com isso! E muitas das vezes nem acontece o que estamos a prever.

 

A minha meia maçã costuma ter uma filosofia interessante, "os problemas são para ser resolvidos quando surgirem, não para serem criados pela nossa cabeçinha!". Mas quantas vezes complicamos, e deixamos que os nossos pensamentos fujam... e com isso não vivemos onde deveríamos estar, que não é nem no passado, nem no futuro, é tão simplesmente no PRESENTE!

 

No entanto, isto é melhor de dizer mas não tão fácil de fazer! Requer um certo treino para começarmos a reconhecer os nossos padrões mentais habituais, muitos deles desenvolvidos fora da consciência (inconscientemente, portanto). Tomar consciência destes padrões mentais é o princípio para começar a responder de novas maneiras, para começar a viver a nossa vida com mais plenitude, mais calma e mais aceitação.

 

E a conclusão a que chego é que a vida tem que ser vivida momento a momento, presente a presente. Tentar não complicar, tentar não criar catástrofes... e aceitar.... sabendo que  a melhor maneira de o fazer é buscando o positivo, nem que seja ínfimo, isso nos dará forças e trará ainda mais positivo.

 

Por isso esqueçam os entas, para quem lá está, e tentemos viver o presente com a consciência plena deste. Afinal o presente é uma dádiva que escapará.

 

Para quem não está nos entas... tentem ser plenos, positivos, abracem a vida e sorriam para o que ela vos oferece.

 

Esqueçamos as complicações e os problemas, afinal só os vamos resolver quando estivermos com eles nas mãos, que adianta tê-los na mente?

 

Ok! Fácil falar... mas eu tento... tente também...

 

Boa semana, cada dia no presente {#emotions_dlg.redflower}

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