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Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

O circo...

 Hoje não vou brincar... hoje não consigo retirar o cómico, pois existe algo que me incomoda... não desde agora mas desde sempre... desde que me conheço como ser pensante!

 

Acho triste a maneira como algumas pessoas tratam os animais. Penso que não temos o direito de lhes infligir sofrimento só porque, por acaso, o ser humano está no topo da cadeia alimentar!

 

Este fim de semana passei por um cartaz de um circo que tentava (e certamente conseguia) atrair público chamando a atenção para o facto de possuírem lobos e ursos no seu espetáculo! Ora parece-me que criaturas "selvagens" como lobos, que são essencialmente animais de matilha, e ursos estarão melhor no ambiente para o qual foram destinados, ou seja, em plena liberdade....

 

Em criança levaram-me ao zoológico, pois sempre manifestei uma certa "paixão" pelos animais, os meus pais estavam à espera de mais entusiasmo mas tal não aconteceu pois, uma vez em frente à jaula do tigre, a tristeza invadiu o meu pequeno ser e não parava de dizer que "não gostei de ver o animal grande preso atrás das grades" e que "alguém o devia tirar de lá..."

 

Voltei lá na fase adulta e voltei a parar  em frente à jaula do tigre, senti a sua tristeza tal como o havia sentido em criança... ainda ninguém o tinha tirado de lá... andava às voltas no espaço exíguo... encurralado...

 

Parei em frente à jaula do gorila e uma vez aí uma lágrima teimava em sair  pois o olhar deste maravilhoso primata  parecia exprimir uma profunda  angústia ... nunca mais voltei ao zoológico e dificilmente o farei!

 

Felizmente mais pessoas partilham os meus ideais.

Devemos muito aos animais. Não estou com isto a dizer que devíamos ser todos vegetarianos! Mas acho que merecem o nosso apreço e respeito, pois alimentam-nos, fornecem alguma matéria prima para vestuário, ajudam em quintas e em montanhas de outras atividades e alguns, tal como o meu querido amigão, dão-nos o prazer de existirem e amarem-nos sem preconceito  e sem limites!

 

Talvez é chegada a altura se se fazer algo contra as imensas atrocidades que se vem cometendo contra esses seres que partilham este planeta connosco. E felizmente já algo se tem feito, mas não paremos!

 

 

Eu tentarei sempre fazer-me ouvir e espero que o meu tento consiga... e muitos tentos farão mais força que um só ;)

 

 

O milagre do aloé vera!

Ontem fui ao Supermercado e andando pelos corredores reparei em algo muito interessante e que me chamou a atenção...

 

À entrada do dito uma simpática e jovem moça publicitava um creme maravilhoso para a face com aloé vera, e que por ter este ingrediente faria verdadeiros milagres! (talvez do tipo acordar no dia seguinte e parecer a"Lili Caneças")

 

No corredor onde estão os produtos de higiene, tipo: Sabonetes, shampoos, pastas de dentes pensos higiénicos, geles de banho e etc...

Vi shampoos, sabonetes, geles de banho, hidratantes corporais  e até pensos higiénicos com "aloé vera"...

 

Seguindo... passei pelo corredor do papel higiénico e aí também estava o "aloé vera" impregnado no papel!

 

Avançado com a minha lista de compras reparei que nos comestíveis existia iogurte com aloé vera e pasmem, gelado com o dito produto!!

 

Fiquei a pensar algo que serve para :

- aplicar na face

- tomar banho

- menstruação

- limpar o rabo

-  comer e sei lá mais o quê!

 

Deve ser mais giro num vasinho :-)! pois não fiquei com vontade de comprar nenhum dos produtos que o apregoavam. E vá-se lá saber o porquê?

 

Eu bem tento deixar-me de esquisitices mas o meu tento não consegue ;)

 

 

 

Filão de ouro

Ultimamente tenho ouvido muito rádio, em detrimento dos meus CDs, vou passando pelas diversas estações de rádio e ouço o que "está a dar". 

 

O "que está a dar" penso que representa um pouco os sucessos do momento, músicas que pretendem ser originais e que no fundo vão dar todas ao mesmo... tipo a indumentária adolescente  de cueca à mostra! Cada adolescente pensa que está a primar pela diferença quando "não" se veste de manhã e no fundo está a ser igual a tantos outros da sua idade, contribuindo para o que chamo de - "síndrome do tique da cueca", aquele tique que todos têm de ir puxando as calças para não se vislumbrar mais que o desejado!

 

 Mas "voltando à vaca fria", os sucessos musicais do momento têm a mania do rap, são imensas...imensas...as músicas com mistura rap! É o que está a dar!

 

E eu acho que descobri o filão de ouro, por isso se numa estação de rádio qualquer ouvirem o "Malhão" com rap a ideia foi minha :)

 

Eu bem tento ter uma ideia luminosa e espero que desta vez o meu tento tenha finalmente encontrado o filão de ouro!!

O "bota abaixo"!

Tenho reparado na mania que algumas pessoas têm de ser um pouco negativas quando toca a elogiar alguém por algum feito. Por exemplo,

 

- O teu bolo está óptimo! Mas está muito cozido - Aqui é o típico "uma no cravo outra na ferradura" -

se pensarmos bem um bolo que está muito cozido não está óptimo! Pode estar interessante (e aí fica o interessante no ar, sem se acrescentar mais nada para dizer), pode a cobertura estar boa, o recheio saboroso, etc mas o bolo óptimo? Isso não! O que me leva a crer que o comentário foi do tipo positivo com negativo bem de perto, a roçar-lhe os calcanhares, o que tira a piada do elogio....

 

- O teu sofá é giro mas eu não escolhia esta cor! - ok! se não escolhia esta cor como é que acha o sofá giro!? Pode achá-lo confortável! Achar que tem um estilo (design ;) ) interessante. Mas achar dizer que é giro e "cortar" logo a seguir... fica mal, não é giro de se ver :)

 

- Ficas bem com essa roupa, para a seguir dizer que preciso de cortar o cabelo?!

Por favor fiquem só com o comentário "ficas bem com essa roupa"! Guardem a parte de cortar o cabelo para o dia seguinte, pois não serão uns milímetros que farão a diferença.

 

 

- Fizeste um bom trabalho! Mas (detesto quando vem o mas...) "se fosse eu...."  ou  "acho melhor que faça assim..."

talvez isto seja dos livros de psicologia que dizem que primeiro se elogia para depois se criticar, para atenuar a coisa! Pois ter razão até têm, mas

será que poderiam deixar-me gozar o elogio uma horita? ;)

 

-  O teu blogue é giro mas...! Vá lá, só mais uma horita e eu depois aguento a crítica construtiva....

 

 

Eu bem tento não reparar, não ver, deixar que me passe ao lado, mas sou humana e o meu tento também :-)

 


 

Actividade cansativa...

Tenho vindo a notar que conduzir é uma actividade cansativa e que os automobilistas em geral fazem de um tudo para evitar o cansaço acrescido....

 

Estacionam em cima da passadeira (esta já tem barbas...) mesmo que a um metro mais à frente exista um lugar vaziíssimo, à espera de alguém menos preguiçoso e que não queira parar mesmo em cima do "acontecimento"! Aliás tenho a sensação, ou melhor, a certeza de que se desse para ir vitrina adentro da loja pretendida, muita gente o faria!!

 

Não reduzem a velocidade nem travam;

 

- quer para deixar passar algum peão, mesmo que este esteja em cima da passadeira, à espera que alguma alma caridosa  decida que o pé direito e mão direita precisam de fazer algum exercício

 

- quer para deixar passar algum automobilista, mesmo que o trânsito esteja encrencado na via para onde eles  se dirigem.... então eles fazem questão de passar, mesmo  que para isso ainda  "inquizinem" mais a cena!

 

 

 Existem coisitas simples que aprendemos na escolinha e em outros sítios por aí tais como:

 

Ligar os quatro piscas, colocar o colete reflector, colocar o triângulo de sinalização a uma distância nunca inferior a 30 metros dos veículos sinistrados, ou parado na via, e visível pelo menos a 100 metros; e se o dito veículo estiver depois de uma curva o triângulo deverá ser colocado antes desta!


No entanto maravilhoso triângulo, que deverá existir em todos os automóveis - se não estiver ARRANJEM UM -

ou não é colocado, e se for é mesmo em cima do acontecido que é para ver se damos que fazer à GNR e ao INEM e claro aos ferro-velho e as agências de seguros! É que estamos em crise e temos que lhes dar trabalhito....

Ah! E o colete reflector é para enfeitar o assento, tirá-lo de lá ainda o amarrota!!

 

E não me façam, peço não me façam falar dos estacionamentos em cima do passeio, porque quem vai dar que fazer à GNR e a mais alguém sou eu! Pois não existe um dia que não me façam realizar malabarismo com o volante, só porque decidem estacionar no passeio em frente à minha casa, que por acaso fica numa rua de dois sentidos, mas isso é óbvio!

 

Eu juro que eu tento não ir aos arames e entrar no meu maravilhoso e bem apreciado estado  "zen", mas às vezes o meu tento não consegue....

 

Estrangeirices... e outras manias!

Na época de verão é onde se concentram as  férias da maior parte do pessoal, quer Português residente, quer emigrante (aportugoafrancesado e outros), quer turistas que visitam o nosso pequeno país à beira mar plantado. Nesta feliz ocasião também se concentram as maiores oportunidades do observador nato ;)

 

Como tal podem observar-se as melhores e mais variadas formas de comunicação verbal....

 

 

Emigrante Português residente em França e países cujo Francês é língua oficial (que é o espécime mais comum em Trás-os Montes e talvez até do resto do País) falam um aportugoafrancesado muito interessante, talvez até mais interessante do que o espanholês do Figo, como pequeninos exemplos....

 

-" Ó Michel anda devagar que tu vá tombê"

 

- "Ó Michel queres um gatô"

 

- "tu viã ou não"?

 

- "estou farta de te atendê!"

 

- "depeche lá tu isso"

 

- "ainda quero ir ao marchê comprar poasson para o dejenê"

 

 

 

Mas o que mais gosto é a maneira como sopram  e têm um sotaque genuinamente Francês (independente do tempo que lá estejam) 

 

- Bá uffff lá é que é bom! bá uffff nã se "regarde", bem... ufff nã se vê papel na chão como aqui! (então porque o atiram quando estão cá? Hã??)

 

 

Para o Português residente falar (Parlar :)) com turistas estrangeiros também se revela interessante! E algo que eu nunca percebi é porque razão quando alguém está a falar com um estrangeiro e não domina a língua, claro, fala muito alto enquanto explica algo!

 

A falar a sério, eles podem não "pescar" muito de português mas não é a GRITAR-LHES O PORTUGUÊS QUE ELES VÃO PERCEBER!

 

 

O curioso é que este fenómeno é o idêntico ao que se passa quando alguém fala com um invisual! FALAM ALTO PARA QUE POSSAM ver MELHOR O QUE FALAMOS!!! Bem, são cegos mas não surdos, mas garanto que não tarda nada ao fim do dia já não devem ouvir muito bem...

 

Eu por mim tento não gritar mas às vezes o meu tento não consegue ;)

 

 

*  como é lógico nem todos os emigrantes se enquadram nesta observação, e sei muito bem a vida difícil que um emigrante tem, por isso, peço de antemão desculpas se feri alguma susceptibilidade uma vez que essa não é de todo a minha intenção.

Mas que sorte!

Não sei se noutros países se observa o mesmo comportamento que se verifica aqui em Portugal relativamente à "sorte". Entretanto, dedico-me a observar e registar mentalmente os diversos episódios de sorte do dia a dia.

 

Ora, para entenderem do que falo...

 

Alguém é atropelado na passadeira, parte uma perna, tem que ser operado a um braço e andar com fixadores (que metem uma real confusão), tem dores não pode trabalhar durante meses, mas comentário logo à priori é,

"que sorte, tás todo partido mas podias ter morrido!",

pois... e não é que têm razão!

 

o Mini mercado do bairro foi assaltado, roubam a maior parte da mercearia e causam prejuízo na ordem dos 200 euros, mas... "que sorte, alguém podia ter sido ferido",

pois...

 

Tens as economias pessoais nas lonas e não é que ao estacionar bates num raio de uma mota, que não te foi possível observá-la pelo teu ângulo de visão, tens de pagar o estrago mas,

"tiveste uma sorte! Podias ter estragado também o teu carro, ainda bem que só foi a mota!",

pois...

 

Sais de casa esqueces o guarda-chuva e és apanhado por uma chuva torrencial, molhas-te todo até aos ossos, chegas atrasado ao trabalho, ouves do chefe, o dia corre mal porque começas a sentir o efeito da "molha" que apanhaste,

mas finalmente em casa -  a luz resolve falhar, com a trovoada não consegues fazer jantar porque o teu fogão é de indução, não tens nada no frigorífico pois devias ter ido ao mini-mercado do bairro, mas ele foi assaltado e ainda não repuseram tudo, resolves ir para a cama mais cedo com umas bolachitas no estômago e o vizinho de cima não te deixa dormir porque se lembrou hoje de fazer uma festa de pijamas, mas

"ò pá, que sorte tens, podia ter sido bem pior, pelo menos as bolachas que tinhas eram de chocolate!!",

pois...

 

A sorte é algo de maravilhoso, já viram bem a sorte que temos de estarmos a ler este artigo... bem espero que isso seja sorte ;)

 

Por mim vou continuar a  tentar ver a sorte em todos os pequenos pedacitos e espero que o meu tento consiga :)

Em viagem com GPS

Alguém disse que ter um GPS é como nos perdermos mais perto do destino! Corroboro inteiramente com esta frase.

 

Tenho usado com frequência o GPS e devo dizer que além de prestar uma grande ajuda, também me dá alguma "tanga"!

 

Claro que tenho experimentado usar em locais que conheço, só para testar a sua eficácia, e devo dizer que algumas vezes me tem enviado por "caminhos de cabras"! Isto porque pelos seus cálculos é o caminho mais rápido para chegar ao destino.

 

Por isso aconselho a verificar sempre o mapa só para ter a certeza se está tudo nos conformes e depois de introduzidas as necessárias alterações de percurso, podemos seguir viagem... e ouvir a voz... com as indicações

 

"saia na saída e mantenha-se à direita"

 

ou "recalcular" - quando seguimos por uma determinada via diferente, visto que na sugerida não permite o trânsito. Talvez neste ponto seria conveniente que nas nossas cidades e vilas não andassem sempre a trocar-nos as voltas com os sentidos proibidos.

 

Mas o uso do GPS fez com que sentisse um certo saudosismo pelas informações com que alguns transeuntes me mimavam!

 

"ora vire à direita" - enquanto aponta com o braço para a esquerda

 

"siga em frente e vai lá dar"- ok! mas se eu seguir em frente dou é com um precipício!

 

ou mais completas...

 

"vire à esquerda, vai dar a um largo siga em frente, e lá no cimo pergunte outra vez porque tá lá pertinho" - Sim, se os mortos falarem, pois lá no cimo só havia um cemitério sem saída para lado nenhum...

 

O ideal é seguir as indicações GPS, depois de devidamente ajustadas, e perguntar a alguém pelo caminho só pelo entretenimento!

 

Ah! E já agora aproveitem e acenem quando passam de carro, vão ver como são reconhecidos ;)

 

Eu bem tento não me "perder" mas meu tento não consegue... ;)

A coisa à Português!

A "coisa" e todas as palavras da mesma família servem para substituir uma infinidade de... digamos... "coisas"... das quais ou nos esquecemos o nome momentaneamente ou não o sabemos.

 

Poderá então surgir um diálogo deveras intrigante, tal como:

 

- Ora dá-me aí essa "coisa" para eu "coisar" 

 

- Mas essa "coisa" não funciona?

 

- E esta agora! Não é que o raio da "coisa" não dá mesmo por mais que eu lhe mexa!!

 

- Vou ligar ao "coisinho" a pedir ajuda

 

- Será que o "coisinho" demora muito? É que dáva jeito que ela funcionasse ainda hoje...

 

 

 

E traduzindo a "coisa"

 

- Ora dá-me aí o comando para eu verificar!

 

- Mas essa televisão não funciona?

 

- E esta agora! Não é que o raio da televisão não dá mesmo por mais que eu lhe mexa!!

 

- Vou ligar ao técnico a pedir ajuda

 

- Será que o técnico demora muito? É que dava jeito que ela funcionasse ainda hoje...

   

 

 

Tudo bem! Talvez o diálogo não surja bem assim, mas que a "coisa" anda sempre à baila lá isso anda! Ora então comecem a reparar.

 

Até eu! Bem tento não "coisar" mas o meu tento não consegue

 

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