Antigamente quanto mais discretos e pequenos melhor, agora parece que a moda são os grandes! E quanto mais chamarem a atenção melhor ainda...
Claro! Estou a falar de auscultadores (headphones para os que não conhecem o português ;)) para ouvir música! Daqueles com que se deambula pela rua fora fazendo esquecer que existe mundo.
Isto das modas é super interessante! Há uns tempos atrás se alguém aparecesse na rua com uma coisa enorme destas ou era apelidado de maluquinho, e o poriam numa camisa de forças, ou então seria vítima de bullying para a vida toda!
Só gostava de saber como é que as modas pegam? Quem detém o "poder" de as fazer valer?
Técnicas de marketing? Mas será só isso?
Já não é a primeira vez que falo, e certamente não será a última, da moda das calças a cair, vulgarizada nos jovens de sexo masculino. Bem... alguns com idade para ter juízo pensam que andar com as calças em baixo é o elixir da juventude. Algo que nem o melhor creme de rugas fará, não será certamente protagonizado por umas calças a cair.
É que realmente me incomoda o tique de puxar as calças e o andar aberto para que estas se segurem! Mas quem fez "pegar" este raio desta moda? Que tem tanto de inestético como de desconfortável.
A moda do cachecol, normalmente preto e branco, aos quadrados, também se propagou à velocidade da luz! E faça frio, ou estejam 30ºC com suadelas de bradar aos céus, o cachecol é peça fundamental.
E para contrariar o espaço que sobra abaixo das pernas nos moçoilos, as moçoilas andam com espaço a menos. São as calças super apertadas, e com as carnes sobejantes a gritarem e a conseguirem espaço saltando para fora, ou então para as descarnadas o incómodo de ter tudo bem apertadinho. Será para não fugir?
Quem começou com isto? Alguém que prefere chamar a atenção a sentir-se confortável? Resumindo: Posso estar a gritar, a contorcer-me para tirar esta coisa apertada, sentir-me um chouriço, não conseguir sentar-me relaxada com medo de rasgar um bocado, MAS, muito sexy. Será? Pergunto eu.
Outra moda, também nas jovens meninas, são as calças extra largas, até meio da perna e sem gancho. Isto para as que se fartaram de andar apertadas, ou que preferem andar à larga, adoptam um estilo meio árabe (?). Calças largas, cores garridas, misto de saia e calça. E de onde veio esta moda? Quem começou primeiro?
E quando se vai arranjar as unhas e dizem, "este ano usam-se os tons amarelos, cereja, ou azul turquesa". E claro, a partir daí a moda pega.
Ou então entra-se numa lojinha sossegadita e vem logo alguém pretável, "leve este soutien, agora usa-se os push up!".
E esta mania de puxar para cima é válida para tudo! Soutien, calças, leggings e, pasmem, collants!!! Querem à viva força contrariar a gravidade. MENINAS! O que sobe, cai! Mais cedo ou mais tarde isso acontece. Ainda por cima é uma moda que visa criar falsas espectativas.
Mas parece-me que as modas "pegam" mais na cabeça das personagens do sexo feminino. Embora, nos tempos que correm, os machões são muito virados "para o que está na moda".
Está na moda o corte de cabelo curto à trás e pontas compridas à frente, está na moda madeixas, está na moda senhoras a partir de uma certa idade ficarem loiras, está na moda saia curta, está na moda o extra mini, o extra apertado, ou o extra largo e o extra comprido.
Eu vou fazendo as minhas tentativas e vejam lá se a moda pega!!
Não sei porquê, volta e meia dá-me para ser do contra. Quando todos falam de exames nacionais nos blogues e os destaques eram esses, eu não me apeteceu falar sobre o assunto, hoje que TODOS os recortes em destaque são sobre o futebol, sim... Portugal vs Espanha (espero que levem uma abada). Eu decido ser do contra e falar sobre os exames.
Talvez não precise de dizer que sou contra estes exames à molhada. Não porque me deu para ser do contra, mas porque vejo a realidade de uma forma onde não encaixam os exames assim. Tenho lido e ouvido várias opiniões sobre o assunto e talvez isso fizesse com que a minha ficasse mais "cimentada".
Um dos muito argumentos que se usam para estes exames é o facto de serem iguais para todos e assim equilibrar o ensino e avaliação igual em todo o País. Estabelecer a igualdade com um exame nacional?!?Hã?
Outro, e este li no blogue Atenta Inquietude, pois não li a entrevista do professor visado, que refere que um Sr. Professor de Português num contexto da defesa dos exames refere que quanto mais não seja é uma oportunidade de autodisciplina para que os miúdos estejam "calados e sentados" durante 90 minutos!
Esta "medição de conhecimento" que assenta com "empinaço" de matéria para exames mete-me alguma confusão.
Então onde fica o sentido crítico, a capacidade de interpretação, a capacidade de defender uma ideia, a singularidade?
Não! Não sou contra a memorização, nem contra os exames e nem contra as avaliações!
O que sou é contra este ensino de números, quantidades e políticas educacionais que não pensam no futuro, porque o futuro tem que ter uma base sólida e o nosso futuro educacional anda sem bases!
Turmas de 30 alunos!! Que bases são estas?
Empinanço? Isto é a base? E isto fez-me lembrar o artigo de opinião de Daniel Oliveira no Expresso "O que é que isso interessa? Não sai no exame!". Não se enganem, o que vai passar a interessar é a matéria que sai no exame, o resto é lixo! E o que foi marrado possivelmente terá o mesmo destino, irá para a "gaveta do esquecimento".
Claro que tem que existir um avaliação! Esta, do meu ponto de vista, deve ser rigorosa regular a par com as aprendizagens.
O nosso sistema educativo deveria apostar em vias diferenciadas promovendo uma melhor qualificação da aprendizagem e, claro, profissional.
Os alunos terminam o básico sem saberem interpretar um texto e desenvolver uma ideia! E isto resolve-se com um exame? Com mega-agrupamentos? Com turmas de 30 alunos? Isto resolve-se traçando objectivos a curto-médio prazo e sempre com a sombra da Troika? Isto resolve-se utilizado exames como instrumento político? (E isto é válido para todos os Governos)
Já se pensou no abandono escolar? Será que é isso que interessa? Porque é que outros sistemas educativos abandonaram estas ideias?
A igualdade não será transmitida através de um ensino que vise ser equitativo? Como pode existir igualdade entre Lisboa em que nas salas de aula os miúdos não sentem a agrura de uma geada? Sim! A Escola não tem dinheiro para pagar o aquecimento.
Como pode existir igualdade onde as aulas de laboratórios de Ciências não funcionam na maior parte das Escolas? Onde as vivências de Norte a Sul não são as mesmas?
Promovam a igualdade mas comecem do início, ora tentem lá.
Hoje as notícias no J. Público eram tantas que me fizeram logo, a esta hora da madrugada, subir-me o sangue à cabeça! E isto faz mal à brava! Por isso em vez de um fiz DOIS artigos, um para o abandonado "Não me pisem os calos", sobre as declarações do nosso Presidente da República e outro aqui para o meu cantinho.
E desde que li uma notícia que o meu cérebro começou a lembrar-se deste genérico...
RÁPIDO!! O PACIENTE NÃO VAI AGUENTAR!
Medidas de austeridade! AFASTEM-SE! "CHOQUE"!
Novo pacote laboral! AFASTEM-SE! "CHOQUE"!
Sem subsídios! AFASTEM-SE! "CHOQUE"!
Aumento do número de alunos por turma! AFASTEM-SE! "CHOQUE"!
Diminuição do orçamento para a educação! AFASTEM-SE! "CHOQUE"!
Aumento do desemprego! AFASTEM-SE! "CHOQUE"!
Destruição progressiva do SNS! AFASTEM-SE! "CHOQUE"!
A crise informática está finalmente resolvida! Ufa! Desde domingo 17 de junho que tem sido uma verdadeira epopeia resolver esta crise e talvez valha a pena fazer uma pausa das reflexões e abrir uma aspas aqui para a minha vidinha.
Ora então, domingo este computador resolveu não ligar mais, o entendido cá de casa, que eu não pesco niente, diagnosticou problemas na placa mãe e provavelmente no processador - tradução: "O PC está mesmo finado, precisamos de soltar o papel do nosso bolso, e tu não vais teclar nem fazer o que querias nestes 4 dias de férias..."
Depois de algumas pesquisas realizadas já se sabia qual a nova placa a encomendar e tínhamos duas hipóteses:
1- encomendar via net e chegaria na terça,
2- encomendar numa loja aqui à beira e chegaria na terça, apesar de ficar 5 euros mais cara.
Ora, por 5 euros seria preferível promover o comércio da zona e até porventura ter mais apoio (não que fosse preciso muito mas é sempre um conhecimento), resolução tomada está de encomendar a dita aqui na lojeca do lado.
Terça feira chega o embrulhito à tarde, contrariamente ao que habitual, pois parece que as encomendas costumam chegar de manhã (e aqui começa já a encrenca) mal "temos" um tempito dirigimo-nos à caixinha mágica de bits e bytes e... e o raio da placa mãe não encaixa! Voltas e mais voltas e não é que se enganaram na encomenda!! A loja tinha acabado de fechar... agora só amanhã...
Quarta-feira, mal a disponibilidade permita, mais uma ida à loja e o senhor responde "Ah! O fornecedor não tinha da que queria e mandou esta."
"Mas então eu deixei o meu contacto podia ter-me avisado que eu tentava encontrá-la! É que precisamos do computador e não era esta a placa que eu queria!" (imaginem a cara mais estupefacta que conseguirem)
"Eu vou ver se encontro noutro lado..."
Aghhh!!! Era o que devia ter feito logo!!!
"Mas por favor diga-me se não conseguir com os seus fornecedores para eu poder saber o que fazer"
Este diálogo foi de manhã, por volta das 10:30 e a resposta deveria sair em 15 minutos no máximo, dizia o senhor. Ao fim da manhã, nada de resposta... mas uma telefonadela à dita loja eficiente "Então?"
"Ah, então... não consigo!"
Aghhhh!!!
Quarta-feira à tarde encomenda rápida via net, entrega até às 13:00 do dia seguinte por transportadora.
Quinta-feira 13:00, toda a manhã à espera do telefonema da transportadora, como é habitual fazerem, e nada... chegaria a casa em 5-10 minutos para receber a encomenda se tivessem telefonado, ou então pediria a um vizinho que a recebesse, mas nada!! Não acredito...
Chegada a casa às 13:15 e um papel na caixa de correio indica que tinham passado por lá e como não estava ninguém (esqueceram que se podia estar a trabalhar) foram embora. Mais um telefonema, desta feita, para a transportadora
" Então não é costume telefonarem a avisarem que estão perto e a verificarem se está alguém para receber a encomenda"
"Nós não costumamos telefonar, se não estivar ninguém tentamos outra vez e depois só no dia seguinte" (gostam de ter trabalho e de complicar)
"Então só amanhã!?!"
"Sim... lamento"
Mas afinal os senhores da transportadora não andavam por longe e resolveram voltar para trás e às 15:30 a placa estava em casa!
QUINTA-FEIRA ÀS 15:30!
Se tivéssemos resolvido encomendar logo pela net teria estado em casa na terça-feira no máximo até às 13:00!
Eu bem tento promover o comércio local mas o meu tento não consegue, e eles não dão uma ajudinha!!!
Não! O meu computador ainda está em crise, mas eu surripiei o portátil, pois tinha este artigo às voltas na cabeça desde que li um artigo de um blogue que sigo, de alguém que admiro, aqui longe, do meu teclado, alguém que eu sei que existe do outro lado e faz suas palavras caminharem por este maravilhoso Universo.
Esse alguém chama-se João Gomes Néné (nome do perfil) e o seu blogue é Pimenta e Ouro.
O tema é algo que até fujo escrever, sei que por mais que pense eu própria não chego a nenhuma conclusão cem por cento fiável. Mas para mim a minha conclusão é válida, tal como diz na "pimenta e ouro", esta é somente a minha opinião, um pouco do meu eu...
Qual será o nosso destino além morte?
Fui educada, por pais de origem Transmontana, de uma aldeia bem interior, o que para o caso tem alguma importância, pessoas viajadas, mas que mantiveram a sua origem intacta, eu fui educada no extremo religioso. Curiosa, a querer explicações que não me convenciam, acabei por me afastar da religião em que fui educada. Não há céu...
Depois de muitas leituras, de algumas vivências limite, de um filho e de algumas aprendizagens, porque aprendo até perecer. Acredito, sei, que somos energia e assim que o corpo deixar de funcionar a nossa energia funde-se com o Cosmos, com a imensidão do Universo, em algo que não temos capacidade de imaginar, que a nossa mente não consegue antever, não seremos mais nós, mas existiremos de alguma forma. Estaremos juntos e faremos parte de um todo maravilhoso. E que somos energia é inegável, e essa não se extingue. Como destruí-la? Como acabar com ela?
Voltando muito atrás, aos "lagartos" gigantes, pensando bem afinal os dinossauros não desapareceram por completo... Estão mais vivos agora do que quando deambulavam por este mundo! Isso poderá levantar outra questão. Afinal o que é viver?
Tenho alma romântica, talvez algo poética, mas acho que muitas pessoas que deambulam neste mundo, que as vemos e lhes tocamos, não vivem. Vivem mais algumas pessoas que não lhes podemos tocar e abraçar, mas que se deixaram ficar... deixaram ficar um pedaço de si, e quando este pedaço se extinguir ainda estarão cá. Afinal não fazemos parte de um todo? E o todo só é importante se existirem as partes.
Alguém muito cético me diz com frequência "Estamos cá, foi fixe, ponto. Que fazer? Fazer com que a nossa passagem valha a pena. Tão Somente."
Eu digo o mesmo, e acrescento, tentemos com que valha a pena, deixemos a nossa energia fluir para o Universo sabendo que vivemos, que estivemos presentes, e que agora cumprimos a outra das nossas funções, existirmos sem existir, tocar sem sermos tocados, e sermos sem saber que somos... e quem sabe talvez um dia todas esta energia fluente servirá para construir outro Universo, outras vidas, outros existires...
Romance? Talvez....
Pois Sr. João, a sua Pimenta e o seu Ouro estarão sempre por cá, e de alguma forma também estará. Não só as suas palavras mas as de muitos que aqui deixam o seu ser, a sua alma... e quando as palavras se extinguirem, mesmo assim perdurará algo que não é de todo explicável, mas que existiu e contribuiu para um todo cósmico, Universal.
Afinal na destruição de um átomo criamos energia e partículas e da tentativa de destruição destas ainda resultará sempre e algo e nunca um nada. O nada, o vazio... temo que nem dentro de um buraco negro se encontre, esse que tudo lhe foge em vão, que tudo agarra, que tudo prende, até esse nos transmite algo... quem sabe fruto de tudo que absorve... quem sabe não está outro mundo do lado de lá?
E continuo a questionar-me, tal como muitos já o fizeram "Mas que raio sabemos nós?" (talvez isto dê outro artigo... passo a vida a divagar...)
Nada sabemos, só nos resta existir e fazer com a nossa energia flua... de modo a poder trazer algo a esta beleza que nos suporta.
O meu querido computador resolveu estar do contra! E chateou-se definitivamente com a placa mãe, e ao que parece, a zanga também se estendeu ao processador...
Até resolver esta crise familiar eu não posso fazer tentativas...
PS- Também não poderei fazer as minhas visitas virtuais ao blogues que sigo, a menos que consiga surripiar, por espaços de tempo curtos, o portátil, isso se eu o convencer a deixar-se manusear por mim, este é esquisito! Só gosta do dono e só sabe andar com ele para todo o lado...
Após muitas opiniões contra e a favor, com extremismos de um lado e do outro, em Portugal foi despenalizado o aborto até às 10 semanas de gravidez por opção da mulher - Lei nº 16/2007 de 17 de Abril –
A alteração da lei significou que a mulher deixou de poder ser acusada em tribunal, deixou de ser perseguida pela justiça, ser julgada e punida com pena de prisão.
A despenalização da I.V.G. até às 10 semanas não traduz a sua completa descriminalização, pois engloba limites, e muito menos traduz a liberalização. Despenaliza, quando respeitados todos os parâmetros descritos na lei. E cabe ao Governo proceder para que estes parâmetros sejam respeitados. Será que existe a disponibilidade de acompanhamento psicológico durante o período de reflexão? Será que existe disponibilidade de acompanhamento por técnico de serviço social, durante o referido período? Será que as mulheres que tiveram (atenção, eu digo tiveram e não quiseram) que fazer esse aborto são devidamente acompanhadas para que isto não volte a acontecer ou seguirão às suas vidas sem mais? Será que tudo funciona de modo a que não abortem outra vez? Talvez seja a hora de realizar um estudo a sério, mas sem aquelas comissões que chegam em dia marcado, de fato e gravata e são recebidas pomposamente e nesse dia tudo funciona as mil maravilhas, o que eu digo é um estudo e uma investigação à séria!
E de tudo isto me lembrei quando vi uma notícia, no Jornal Público, que me deixou em choque, bem longe daqui, num populoso País, foi o Estado que foi despenalizado, e nesse caso os limites não existem! Na china existe a "política do filho único" numa tentativa, da parte do estado, de controlar o crescimento populacional e facilitar o acesso a todos de um sistema de Saúde e Educação de qualidade (são estas as suas premissas). E esta sua política parece ter evitado 400 milhões de nascimentos ao longo dos últimos anos! Ajudando a quebrar a preferência tradicional por grandes famílias quebrando um pouco o ciclo de pobreza.
Mas, um regime autoritário e com tolerância zero tem provocado, o se vulgarmente se chama de, "efeitos colaterais", o número de casos de abandono e de abortos aumentou (principalmente se a criança for de sexo feminino).
E os limites? Esses, parecem que não existiram no caso de Feng Jianmei, que a acreditar na versão dos familiares contrária a das autoridades, FOI OBRIGADA a abortar com sete meses de gestação! SETE MESES! Foi colocada uma foto na internet, que aconselho a não verem, de Fen Jianmei ao lado do seu filho morto. Tudo isto porque não tinha dinheiro para pagar a multa para poder ter mais este filho...
Recebi por correio electrónico, provavelmente já deve ter corrido a net, mas mesmo assim não resisto em partilhar, até porque o que nos põe bem dispostos é mesmo para fazê-lo! Não sei quem é o autor, mas tiro-lhe o chapéu ;)
1. Pegue no gatinho e aninhe-o no seu braço esquerdo, como se segurasse um bebé. Coloque o indicador e o polegar da mão direita nos dois lados da boquinha do bichano e aplique uma suave pressão nas bochechas enquanto segura o comprimido na palma da mão. Quando o amorzinho abrir a boca atire o comprimido lá para dentro. Deixe-o fechar a boquita e engolir.
2. Recupere o comprimido do chão e o gato de detrás do sofá. Aninhe o gato no braço esquerdo e repita o processo.
3. Vá buscar o gato ao quarto e deite fora o comprimido meio desfeito.
4. Retire um novo comprimido da embalagem, aninhe o gato no seu braço enquanto lhe segura firmemente as patas traseiras com a mão esquerda. Obrigue o gato a abrir as mandíbulas e empurre o comprimido com o indicador direito até ao fundo da boca. Mantenha a boca do gato fechada enquanto conta até dez.
5. Recupere o comprimido de dentro do aquário e o gato de cima do guarda-fatos. Chame a sua esposa/marido do jardim.
6. Ajoelhe-se no chão com o gato firmemente preso entre os joelhos, segure as patas da frente e de trás. Ignore os rosnados baixos emitidos pelo gato. Peça à sua esposa/marido que segure firmemente a cabeça do gato com uma mão enquanto força a ponta de uma régua para dentro da boca do gato com a outra. Deixe cair o comprimindo ao longo da régua e esfregue vigorosamente o pescoço do gato.
7. Vá buscar o gato ao suporte do cortinado e retire outro comprimido da embalagem. Tome nota para comprar outra régua e reparar as cortinas. Cuidadosamente varra os cacos das estatuetas e guarde-os para colar mais tarde.
8. Enrole o gato numa toalha grande e peça à sua esposa/marido para se deitar por cima de forma a que apenas a cabeça do gato apareça por debaixo do sovaco. Coloque o comprimido na ponta de uma palhinha de beber, obrigue o gato a abrir a boca e mantenha-a aberta com um lápis. Assopre o comprimido da palhinha para dentro da boca do gato.
9. Leia a literatura inclusa na embalagem para verificar se o comprimido faz mal a humanos, beba uma cerveja para retirar o gosto da boca. Faça um curativo no antebraço da sua esposa/marido e remova as manchas de sangue da carpete com o auxilio de água fria e sabão.
10. Retire o gato do barracão do vizinho. Vá buscar outro comprimido. Abra outra cerveja. Coloque o gato dentro do armário e feche a porta até ao pescoço de forma a que apenas a cabeça fique de fora. Force a abertura da boca do gato com uma colher de sobremesa. Utilize um elástico como fisga para atirar o comprimido pela garganta do gato abaixo.
11. Vá buscar uma chave de fendas à garagem e coloque a porta do armário de novo nos eixos. Beba a cerveja. Vá buscar uma garrafa de whisky. Encha um copo e beba. Aplique uma compressa fria na bochecha e verifique a data de quando apanhou a última vacina contra o tétano. Aplique compressas de whisky na bochecha para desinfectar. Beba mais um copo. Atire a T-Shirt fora e vá buscar uma nova ao quarto.
12. Telefone aos bombeiros para virem retirar o cabrão do gato de cima da árvore do outro lado da rua. Peça desculpa ao vizinho que se estampou contra a vedação enquanto tentava desviar-se do gato em fuga. Retire o último comprimido de dentro da embalagem.
13. Amarre as patas da frente às patas de trás do filho da p*** do gato, com a mangueira do jardim e de seguida prenda firmemente à perna da mesa da sala de jantar. Vá buscar as luvas de couro para trabalhos à garagem. Empurre o comprimido para dentro da boca da besta seguido de um grande pedaço de carne. Seja suficientemente bruto,segure a cabeça do trogolodita na vertical e despeje-lhe um litro de água pela goela abaixo para que o comprimido desça.
14. Beba o restante whisky. Peça à sua esposa/marido que o conduza às emergências e sente-se muito quieto enquanto o médico lhe cose os dedos, o antebraço e lhe remove os restos do comprimido de dentro do seu olho direito. A caminho de casa contacte a loja das mobílias para encomendar uma nova mesa de jantar.
15. Trate de tudo para que a protectora dos animais venha buscar o cabrão do gato mutante fugido do inferno. Telefone para a loja dos animais e pergunte se têm tartaruguinhas.
Espero ter ajudado a quem tiver que dar comprimidos aos seus gatinhos, espero é que a opinião que têm deles não vá mudando com aconteceu neste caso.
Que me perdoem os gatos mas eutentei não rir, mas não consegui...
Sou plenamente contra a pena de morte. Acho que nenhum ser humano tem o direito de tirar a vida a outrem, e se o fizer estará certamente, do meu ponto de vista, a igualar-se a ele. Não quer com isso dizer que se eu fosse vítima de alguma forma de um energúmeno australopiteco qualquer não me apetecesse fazer justiça com as minhas mãos, mas para fazer justiça existem os tribunais e as leis.
No caso de Mubarak penso ter-se feito justiça, o senhor foi condenado a prisão perpétua.
Agora o que eu não entendo é, andam a matar tantos condenados, uns até inocentes, e este quer morrer e ninguém o deixa!!!
Fará parte da sentença disfribrilar até que o homem viva. Viva até perceber o que fez... será que isso irá acontecer? Espero que ao último momento ele perceba, embora já vá tarde... pelo menos cá na terra.