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Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

A escravidão da intolerância (petição)

Esta história não é de hoje, aliás já é de há muito, muito tempo... Do tempo em que o ser humano se resolveu escravizar com a religião.

 

Compreendo que a fé é algo até necessário à condição humana, e em muitos casos benéfica, mas a religião existe muitas vezes para subjugar, para escravizar o pensamento, para fazer sofrer ou que tem o sofrimento como base, e onde? Onde está o positivo nisto?

 

Por vezes a religião é exercida com poder, por quem sabe que existem pessoas que aceitam esse poder, pois estão subjugadas a um dogma! Um dogma em que acreditam, e que lhes dita obediência inquestionável.

 

E como se não bastasse a imensa intolerância que existe nas almas errantes deste mundo, junta-se a esta intolerância a religião. O que dá?

Algo muito inacreditável! Uma criança, meu Deus (seja de que religião for)! E como se não bastasse uma criança paquistanesa com síndrome de Donw, está presa fruto desta intolerância desta perseguição, de um mundo que não sabe aceitar a diferença, de um mundo onde muitos de acham melhores que outros, onde muitos acham que o seu Deus é o mais bonito, o melhor, e o mais forte! Um Deus mais Deus que os outros!

E pedem o castigo desta criança que alegadamente queimou, ou fez sei lá o quê, com folhas do corão. Um castigo pode ir desde a prisão perpétua até à morte!!!

 

Tenho vergonha de um mundo deste! Tenho vergonha que existam pessoas capazes de se esfolarem, matarem, espezinharem e torturarem em nome de uma religião! E nisto não existem muitas religiões a escaparem, tanto faz que sejam cristãos, como muçulmanos. Mas POR FAVOR deixem de ser escravos, escravos da intolerância. A religião deve servir para trazer alento, paz e não dor. 

 

Imaginemos a dor daquela criança. Eu tento imaginar e não gosto. Existe já uma petição que apela à libertação, e  claro protecção, para Rimsha Masih lançada pela Avaaz.org (quem quiser assinar basta clicar em cima do nome da organização)


Por favor tentem lutar por um mundo livre onde todos possam dar as mãos independentemente dos credos, porque todos podem coexistir em paz e harmonia. Eu acredito nisso, esse é o meu Deus, a força que nos une como seres únicos que podem e devem zelar por todo este espaço que nos foi oferecido. Cuidemos bem dele e uns dos outros! Eu tento um pouquinho...

Imagem retirada daqui

Ai a medicina....

Uma das minhas premissas quando tive o blogue foi não falar em demasia sobre a minha vida privada. Mas não é segredo que tenho uma dor crónica, os motivos para que ela se instalasse são devidos uma azar do caraças que se complicou, primeiro pela dificuldade em diagnosticar que as reais consequências de um traumatismo se tornaram graves e depois, sejamos sinceros, porque acho que houve uma certa negligência por parte de quem me observava.

 

Tenho sido observada por uma série de especialistas, neurologia, reumatologia, medicina interna, fisiatra, consulta de dor e ainda o que estará para vir, e tenho sido consultada quer em serviços de saúde públicos, quer em privados, isto em dois anos e meio já dá para conseguir tirar algumas conclusões sobre como funciona a saúde em Portugal e o que esperamos de medicina.

 

Quando às diferenças entre o público e o privado, a principal diferença assenta na facilidade de marcação de consultas, mesmo para uma especialidade, sem ser necessário ser encaminhada por outro médico. Depois existe uma lista de espera menor, em muitos casos drásticamente menor!

 

Quanto ao atendimento, isso já depende do profissional, nesse âmbito não existem grandes diferenças, salvo que o médico do público tem menos tempo à sua disposição logo a consulta é mais rápida, mas também já fui atendida a “despachar” no privado. Pode existir uma certa tentativa de ser mais atencioso no privado mas o que conta no final é a competência do profissional que nos atendeu. 

 

Agora o que tenho reparado, e a grande lacuna na saúde é a falta de articulação entre as especialidades. A tal multidisciplinaridade que tanto apregoam. No meu caso é necessária a articulação entre fisiatra, neurologista e consulta de dor, não deveria ser iniciado um tratamento de dor com consequência físicas sem que a fisiatra estivesse informada para que atempadamente começasse a recuperação. Isto era o ideal! Mas o ideal não existe e nem sequer está lá perto!!

 

Tive que me "virar" para o privado uma vez que na consulta de dor no público, onde a articulação já estava muito aquém, porque o médico que me acompanhava se ausentou do serviço por tempo prolongado deixando os seus doentes sem apoio. Claro que ele tem direito à sua vida particular, mas não me parece sequer ético da parte de uma instituição deixar os doentes de uma unidade de dor crónica sem acompanhamento.

E ao procurar esse apoio no privado a quebra na tal articulação criou como que um fosso intransponível. Quem se lixa? O mexilhão como de costume, neste caso sou eu o mexilhão que anda aos tombos por estas praias...

 

E as imensas "personalidades" com que tenho que lidar, muitos com a sensibilidade de um torpedo! Só isto já dá para moer a cabeça...

 

Para não falar da falta de cuidado que muitos têm, o que até chega a ser grave. Ora a mim acontece-me ser muito sensível a qualquer terapêutica e parece que os efeitos secundários chatos têm um gosto especial pelo meu organismo. Entre muitos medicamentos experimentados houve um que me causou uma hiponatremia que consiste na baixa de nível sérico de sódio e que pode ser chata, MUITO CHATA!! Descobri, por acaso, após uma bendita ida à urgência por motivo casual, um valor de sódio na rua da amargura. Quando me dirijo ao médico que me seguia no hospital  aconteceu o seguinte diálogo:

"- Então não fez análises depois de iniciar o medicamento "x"? É que isto pode ser do medicamento.

- O Doutor mandou-me fazer? Eu não conheço o medicamento e o senhor já sabe que eu não leio as bulas!!!"

Mais nada a acrescentar.... ou melhor até tenho, eu é que vi o valor baixo de sódio e ele chamou-me a atenção porque nenhum médico na urgência foi capaz de me chamar alertar para tal! Ainda bem que as análises vieram para a minha mão! Querem mais?

 

Também me irrita solenemente os médicos que têm a mania que são os melhores. Eles é que são bons o resto tirou o curso de medicina por correspondência! E descobriram a pólvora! Nem que esta não arda e seja carvão vegetal, mas descobriram, qualquer coisa. Têm o diagnóstico pronto em 5 minutos e quase sempre de cariz psicológico, é o tal saco onde cai tudo quando não percebem de que estão a falar. E se acham que têm razão não aceitam argumentos e arranjam mil e uma razões, muitas vezes sem sentido, para fazer valer a sua ideia. Pobre de quem não tem o mínimo de formação, esses engolem tudo.

 

E aqueles que não dão ouvidos ao doente e nitidamente adoptam a postura de "estou a fazer-vos um favor, mostrem-se agradecidos por sequer estar sentado e com este ar de quem não está cá" pois quem tem vontade de se por a andar sou eu!!!

 

Mas tenho que admitir que é difícil ser-se profissional de saúde e que esperamos demasiado da medicina, esperamos avanços que não existem e que desesperadamente tardam.

E eu tento não perder o rumo, centrar-me no que é importante, e sobretudo ir a uma consulta e manter um certo espírito crítico, porque eu sei que quem está à minha frente é humano e não tem todo o conhecimento, mas ele também saberá?

 

Eu tento procurar soluções mas o meu tento não consegue, mas consegue não se entregar e dar graças por tudo o que já conquistei! E agradeço a todos os profissionais que se têm importado e feito tudo para a melhor recuperação, esses existem, e são muito valiosos!

 

 

Corremos... e corremos para lado nenhum!

Li um artigo da revista expresso que ficou em mim a "remoer", não sei isto acontece a outras pessoas, mas comigo vem-se tornando um hábito. Leio qualquer coisita, acho interessante, mas enquanto o olhar distrai, as palavras ficam-me a rodear o pensamento até que resolvem sair, resolvem expressar-se e ganhar forma, a minha forma, a forma de outros olhares que se confluem nos meus.

 

O artigo de falo foi escrito por Eduardo Sá, um psicólogo manhoso com a escrita, daqueles que depois nos diz, com a sua voz (soporífera, neste caso) "Essas são as suas conclusões, cada um vê nas palavras aquilo que precisa ver", a sua escrita tem sempre muitas entrelinhas e de facto cada um vê nas entrelinhas aquilo que lhe faz mais sentido. Não sei se o texto que li na revista Expresso, de 21 de Julho, tinha muitas entrelinhas mas sei aquilo que apreendi, talvez porque me faça de facto muito sentido.

 

O artigo dizia que corremos demais sem sair do lugar, e pela segunda vez vou falar de hamsters, tal como Eduardo Sá, desta vez para exemplificar o quanto corremos e corremos motivados por um nada que nos leva ao epicentro de um furacão de cansaço, e quando o cansaço esmorece perguntamo-nos - "Mas tanta correria para quê?", "Para onde quero ir?" e antes de obter a resposta continuamos a correr, tal  como um hamster o faz na sua rodinha, motivado por algo e indo para lado nenhum! 

 

Temos que aprender a ouvir... Precisamos de aprender a ouvir os outros, para nesse espelho nos ouvirmos também.

 

Precisamos de escutar as histórias ao nosso lado, de sermos nós, de deixarmos de correr para lado nenhum. E tal como apreendi nas palavras de  Eduardo Sá, no seu artigo, devemos deixar as pequenas fadigas diárias, como omissões, muitas vezes sem sentido, palavras que se escondem sem razão que nos magoam e que tomam proporções (muitas vezes) exageradas magoando-nos cada vez mais, a nós e ao outro, que entretanto se perdeu no mar das nossas emoções. Tons picantes com que nos falam e que  às vezes trocamos por desalento, lágrimas ou até por setas em sentido inverso, num rodear que não tem termo. Desventuras, que não nos orgulhamos, e que não conseguimos encaixar como sendo nossas.

 

Corremos num quotidiano que queremos que seja diferente, ansiamos para que o seja, mas que não fazemos mais do que torná-lo igual, muitas vezes esquecendo-nos de nos sentarmos e ... de ouvir... sentir, prestar atenção... nós estamos lá! É só parar de correr. E tal como dizia Marta M no seu artigo, esperar que a alma nos alcance!

 

Fará sentido esta correria surda? Fará sentido não tentar parar e ouvir as nossas histórias e as histórias que têm para nos contar?

 

E correr por correr mais vale corrermos para quem nos escuta e paremos para escutar também...




Observar....

Tenho reparado que existe um certo interesse pela vida alheia. Basta ver os programas de sucesso género "Big Brother", onde se enfiam tipos dentro de uma casa e se fica a olhar para eles... O que me lembra as pessoas que têm hamsters e ratinhos e lhes compra rodinhas e outros artefactos e se entretém a olhar para eles...

 

Esta curiosidade, às vezes mórbida, pelo alheio é interessante e faz parte do ser social que somos. Muitas serão as nossas observações que dão artigos interessantes, no entanto há um limite, talvez ténue, entre a observação atenta e o mirone.

 

O observador está a olhar para os outros e ao mesmo tempo para si mesmo, aprende, tira conclusões, estabelece ligações e elações, diverte-se, medita e  escuta ou lê atentamente.

 

O mirone espreita, devora, inibe, tem (por vezes) um olhar mórbido, escarnecia, é daqueles que pára e atrapalha todo o trânsito só para poder ver algo que fere o outro.

 

Vou ficar-me pelo observador, aquele que também floresce aqui, no virtual. É interessante verificar que os blogues que mais destaque têm e os mais concorridos são blogues que descrevem as vidas dos seus autores. O que é explicável, dado que procuramos as respostas nos outros, aquelas que não nos conseguimos dar. Procuramos vidas iguais às nossas para dar sentido à que temos, procuramos viveres iguais para ter a certeza que não somos diferentes, procuramos não estar sós, mesmo aqui, num mundo real intocável. Outros procurarão ser o outro, viver outra vida através das linhas fluidas que lê, procuram aquilo que lhes está longe mas ao mesmo tempo tão perto.

 

Também gosto de observar, gosto de aprender, de crescer, mas as descrições que gosto de ler não são as de vidas idênticas e tão desiguais à minha, são discrições de almas de pensamentos, de opiniões, de olhares, de sonhos,....

No fundo o meu tento é  tão igual e tão diferente de tantos outros, e vou observando quem gosta de observar {#emotions_dlg.blink}

 

 

Como me senti

Depois de três artigos sobre as minhas férias nada como explicar como me senti no regresso ao trabalho

 

Imagem retirada daqui

 

Um autêntico polvo, mas sem a facilidade de possuir imensos braços, tanto que era o trabalho acumulado.

 

Será que se eu fugir darão conta?

Eis o plano perfeito,

 

Imagem retirada daqui

 

Eu bem tento dizer à minha mente e ao meu corpo que eles já não estão de férias mas o meu tento não consegue! Por qualquer razão eles estão irremediavelmente apaixonados pela lagartice no sofá, pelo cheiro a maresia, pelo sol, pelo vento no cabelo e pelo caminhar solto sobre as  horas e os dias... será que não enxergam que este é um amor que tem que acabar? É uma paixão sazonal! O problema é que parece que eles querem assumir o amor e torná-lo numa relação estável e permanente.

 

 

- PARTE III - Lanzarote e a sua magia

E continuo com o meu diário da viagem a Lanzarote. Acho que deve dar para perceber o quanto gostei de lá estar. Como as fotos e o que queria deixar sobre a ilha ainda é alguma coisita resolvi dividir por partes, esta é a última. Se alguém ainda estiver indeciso para onde ir espero que tenha ajudado na decisão ;)


Apesar de ser uma zona essencialmente turística reina a calma, as praias não estão à pinha e pode disfrutar-se de bons momentos relaxantes. A simpatia dos seus habitantes é genuína. Aconteceu-me precisar de ir ao WC num supermercado e perguntar "dónde están los asseos?" a funcionária, a quem me dirigi,  pediu-me para segui-la e qual não foi o meu espanto quando me levou para à zona reservada a funcionários! E ai pude respirar de alívio... =) Sempre dispostos a ajudar e com um sorriso pronto.

 

As estradas por lá são óptimas, bem alcatroadas e retinhas a perder de vista, tais como esta,

 

As casas são todas baixinhas e pintadas de branco contrastando muitas vezes com a paisagem negra e vulcânica. A descaracterização é algo interdito, e mesmo na capital, Arrecife, as casas não são altas. Em toda a ilha só existe um prédio alto, e que é odiado como um intruso asqueroso! 

 

Os montes não são iguais, decidem brindar-nos com a diferença de cor e da forma,

 

 

A cor da água e o seu brilho que nos acende o olhar,

 

 

Encontramos histórias perdidas como a do Vale das Mil Palmeiras. Onde em épocas idas se plantava uma palmeira por cada criança do sexo feminino que nascesse e duas por cada criança do sexo masculino, o que fez com que o vale de Haría se transformasse numa magnífica paisagem,

 

E claro como não podia deixar de ser um pôr do sol lindo a  tentar despedir-se de nós...

 

E o meu tento despediu-se da ilha com um - até sempre... porque eu tentarei voltar e espero conseguir...

 

 

 

 

- PARTE II - A magia de Lanzarote

A mística da ilha de Lanzarote assenta na crença, de alguns, que ela será o cume da perdida cidade de Atlântida.

Seja como for é certo que a vida nem sempre foi fácil para os seus habitantes, primeiro porque ficavam na rota dos piratas e eram muitas vezes saqueados por estes, depois porque eram uma colónia desejada pela sua localização ficando apenas a 70 milhas de África. Até o nosso Infante D. Henrique enviou mercenários à ilha para afugentar de lá os seus habitantes. Mas teve azar! Eram duros.

Também há o facto de não existirem na ilha nascentes, a água, em tempos remotos, tinha que ser transportada dos navios pelos camelos. Agora esses camelos são usados para fins turistícos, quem quiser pode ser sacudidinho no lombo de um. Eu passei!

 

Para acrescentar a estes factos ainda há o grande cerne da questão, ali, naquele pequeno espaço de terreno com mar à volta, existem cerca de 300 vulcões!!! Um deles esteve em actividade 19 dias ininterruptamente e com uma erupção que durou 6 anos e que acabou em 1736! Esta erupção há relativamente pouco tempo (276 anos neste caso não é muito) modificou por completo a paisagem da ilha. Ficou com um ar de lua e árida.

 

Onde se nota este ar de lua, e de onde foram retiradas imagens para que os astronautas da Apolo13 se preparassem para a paisagem lunática, foi no parque de Timanfaya.

 A visita a este parque é feita num circuito em autocarro, nada de carros pessoais lá. O autocarro pára em pontos específicos mas não deixa ninguém sair. É uma zona protegida. As fotos que conseguimos tirar foram de dentro do autocarro, portanto não fosse já a qualidade da máquina ainda houve este senão. Mas acho que dá para ter uma ideia. AH! Em muitas das fotos retiradas nota-se o ar de neblina, pressuponho que seja pelo vento presente na ilha que espanta a poeira do chão.

 Uma cratera dos muitos vulcões que vimos.

Um desses vulcões, não completamente extinto, é aproveitado para que um pequeno restaurante realize aí alguns grelhados aos turistas das excursões demonstrando como a terra ainda arde ali, mesmo por baixo de nossos pés!

Não comi o grelhado mas tirei foto ao ferro em brasa.

 

 O meu tento continuará....




A magia de Lanzarote - PARTE I-

Não posso começar esta descrição sem falar no aeroporto Dr. Sá Carneiro, no Porto, ironicamente cuja causa de morte foi um acidente de avião (avioneta, mas vai ar ao mesmo), este aeroporto dispõe de um espaço agradável bem cuidado e bem limpo, onde os funcionários são extremamente simpáticos. Um sorriso presente e preocupação pelo bem estar dos seus utentes. Foi isso que me aconteceu e a eles agradeço o cuidado com que trataram as minhas dificuldades físicas, tentando resolver tudo da melhor, e da forma mais cómoda, para mim, nós, os passageiros do voo atrasado três horas para Lanzarote...


Para o meu filhote, a primeira viagem de avião estava a ser uma ânsia, cheio de mitos e medos o raio da hora de embarcar parece que resolvia em não chegar de uma vez!! É que quanto mais depressa chegasse a hora H melhor! Acho que sai à mãe, se tenho que passar por algo que me cria ansiedade ou que tenho medo que seja logo.

Mas finalmente ela lá chegou! Um levantar voo perfeito dissipou todos (ou grande parte) dos receios, e depois?

Depois foi desfrutar a bela paisagem de um voo sem grandes atribulações

 

Não consegui tirar fotos da ilha avistada de lá de cima, mas foi algo deslumbrante! Uma pequena ilha acompanhada de uma amiga sua ainda mais pequena esperavam-nos e até pareciam sorrir de lá de cima! Juro!

 

A única foto que dá para ter uma visão da ilha é esta,

 

Oferecem-se muitas excursões e para várias bolsas, mas o meu conselho para verem melhor a ilha, de forma mais cómoda, sem qualquer obrigação e ao nosso ritmo é alugando um carrito. Não sai muito caro e a gasolina é mais barata lá. Conseguimos ver muita coisa de Lanzarote, pelo menos os pontos principais e parando onde nos dava na gana, com 22 euros (tínhamos que deixar o depósito a meio, como encontramos, e apostamos nesse dinheiro e não em 25 euros ;) como seria de esperar). E não! Não fomos à casa de Saramago. Fica para uma próxima, tínhamos que deixar algumas pendência para ter razão para lá voltar, se bem que razões é coisa que não faltam.

 

Uma das coisitas a saber sobre Lanzarote é que ela gosta de nos sacudir as ideias, e até o corpo, para os mais magros! Um vento quase constante pode ser irritante para quem não o aprecia. Para mim não houve problema.

 

Esta foi a minha primeira tentativa em relação a Lanzarote haverá uma parte dois. Aqui deixo uma foto só para apreciar a parte de rochas vulcânicas mesmo junto ao mar

 

E a bonita recepção de Costa Teguise, local onde ficamos e de onde partimos para o resto da ilhota

 

 

continua....

 

 

 

As minhas poupanças a minha esperada viagem... onde?

Já deu para perceber que estive de férias, regressadinha de fresco, resolvi contar a minha viagem, porque todas as viagens merecem ser contadas e porque adorei o local para onde fui.

Começando a história da viagem desde a sua nascença...

 

Ponto um - resolver a questão

Onde ir nestas férias?

Hummm... poupamos dinheirito, introduzido metodicamente na ranhura de um porquinho de barro (para não existir tentação), moedinhas de 1 e 2 euros e alguém, visitantes assíduos cá de casa, nos presenteou com algumas notinhas. Dois anos (mais coisa, menos coisa) que andamos a encher o porquinho e este foi o resultado,

Contas feitas é o suficiente para irmos relaxar, merecidamente diga-se de passagem, a um local diferente! Podemos não ir muitos dias, o porquinho não era grande, mas já dá para uma semanita.

 

Como bons portugueses (ou pessoas demasiado ocupadas) deixamos esta decisão mesmo para a última.

Queríamos ir até aos Açores mas a viagem ficava demasiado cara para as nossas poupanças... depois de alguma pesquisa na net e sem chegarmos a nenhuma conclusão, e a uns dias de precisarmos MESMO decidir o que fazer, achamos melhor recorrer a uma agência de viagens e ver as promoções de última hora. O que nos calhava de promoção na rifa era - LANZAROTE -

 

A mim o destino fascinava-me, afinal ia sair para um local diferente e que melhor local que uma ilha para quem gosta tanto de mar.  Além disso pelo que tinha lido a paisagem era totalmente diferente do que estávamos habituados. Depois da conferencia de família o destino estava finalmente escolhido!!

 

Iríamos a Lanzarote, tentar desfrutar ao máximo os nossos dias... eu irei tentar fazer jus a esta ilha e ao que vi dela nos próximos artigos, sabendo que nunca o conseguirei. Primeiro porque a minha máquina fotográfica não é das melhores (era um bom desafio para o Jorge, a Manu ou a Flor), segundo porque uma fotografia não consegue captar toda a essência daquela mística ilha.

 

 

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