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Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

Tudo poderia ser assim

Acho que vou manter no meu blogue o tema "animais", e mais uma vez desenganem-se não vou falar de política nem de políticos. Eu sei, ando a fugir ao vossos pensamentos ;)


Vou é falar mesmo de cães, sim, outra vez...


Hoje no Jornal Público pode ler-se que se prevê multas que podem chegar aos 60 mil euros, no caso de pessoas colectivas, e cinco mil euros, no caso de pessoas singulares caso existam "descuidos" com cães perigosos em espaços públicos. Estas coimas serão aumentadas em 30% em relação ao que vigorava até então. Podem inclusive ser aplicadas ao dono que não cumpra dos "deveres de cuidado ou vigilância", e também caso o animal perigue de alguma forma o corpo ou a saúde de uma pessoa.


Entre as várias situações que serão passíveis punição inclui-se a falta de licença, identificação, registo do animal, falta de seguro de responsabilidade civil, a circulação do animal em lugares públicos ou partes comuns de prédios sem estar acompanhado por maiores de 16 anos e, uma questão deveras importante, a falta de treino do cão entre os seis e os 12 meses, questão que eu não sei como conseguirá ser vigiada mas que ficará a cargo da PSP e da GNR.


Defensora dos animais concordo com esta nova legislação, acredito que, apesar de os donos influenciarem o comportamento canino e que algumas pessoas não deveriam ter cães, existem raças potencialmente perigosas. A genética tem um papel muito importante e existem medidas a serem tomadas para que não aconteçam acidentes no futuro, para que não tenham que se eutanasiar cães porque os donos são uns irresponsáveis!


Mas algumas questões me surgem...


A lei fala em coimas para pessoas que possuam animais que possam por em perigo a saúde de uma pessoa. Ora, e então o que fazer quando aqueles cães em forma de peluche não param de ladrar?

O que fazer quando queremos dormir e o cão da vizinha não se cala? E quando a vizinha se está borrifando porque não pára em casa? Isso não é por em perigo a nossa saúde? A nossa saúde mental?

O que fazer dos canitos do tamanho de uma pulga e que parecem possuídos por uma fera do tamanho de um leão? E nos atacam só porque lhes apetece coçar as gengivas! Isto não põe em perigo a nossa saúde?


Esses também são considerados raças perigosas?

Não deveríamos falar antes em cães perigosos, ou cães malucos, ou cães que não respondem ao perfil pretendido para uma convivência saudável porque os donos não sabe ser donos?


Hummm... acho que deveríamos incluir na lei "humanos potencialmente perigosos e sem direito a possuírem animais"


E pensar que a convivência entre todos poderia ser assim...





Já foi feito alguma coisa agora falta tentar fazer o resto para que a nossa convivência seja melhor!

Companheiros, amigos, fieis...

Não! Não vou falar de maridos nem de esposas,... ;)

 

Não foi há muito tempo que existiu uma agitação devido a um cão que tinha morto uma criança, também me pronunciei sobre esse assunto aqui no blogue.

 

Sempre que acontece algo desse género paira sempre a dúvida sobre estes animais, nossos companheiros fieis e que nos amam e são mais tolerantes connosco do que nós com eles. Como é óbvio existem alguns espécimes caninos que fogem a este perfil, mas quanto a isso existem mais humanos a fugir a um perfil considerado "amigável".

 

Nas minhas pesquisas encontrei um vídeo sobre a devoção e o cuidado que os cães podem ter com as crianças. Vale a pena assisti-lo, apesar de algo longo, e verificar que de facto eles podem ser espectaculares. Talvez não seja de propósito que o cão do vídeo seja um Labrador, uma das raças mais populares pela sua amabilidade e doçura. São muito requisitados para ajudar pessoas com alguma incapacidade, física e/ou cognitiva e há pouco tempo li uma reportagem que falava que estavam a requisitá-los para ajudar pessoas com Alzheimer.

 

Eu tive um Labrador, não sendo o meu primeiro cão, o sei é que ele foi o animal mais doce, meigo, atento e companheiro que já encontrei e adorava o meu filho, aliás todas as crianças o faziam derreter.

 

Não é difícil tentar perceber porque é que eu gosto tanto de cães. Assim, destes que sabem ser companheiros.

Acha que já viu de tudo?!? Nã...

Há quem ache, como eu, que já viu de tudo. Desde  comentadores de canais televisivos pouco prováveis, até Governos que se mantêm até às últimas consequências, continente modelo virado do avesso e com crise social porque quer imitar as Américas... enfim...

 

Mas ontem nas minhas paragens pelo mundo da net fui logo calhar numa notícia que me deu a certeza que não! Não! Eu ainda não tinha visto de tudo! E aquela notícia foi a estocada final!

 

Imagem retirada da net

 

Já tem dois anos e se calhar alguns já sabiam disto mas não é demais relembrar a maluquice.

Um australiano com idade para ter juízo, 20 anos, casou com a sua cadela! Leram bem CASOU!

 

No entanto, garantiu aos que lhe são próximos que a relação entre os dois não tem nada de sexual! Ufa!! Deviam ter ficado mais descansados e assim já não ligaram para o hospital psiquiátrico mais próximo!

 

Na noticia dizia-se que o jovem sem juízo era uma pessoa honesta, solteira (PASME-SE!!) e católica (talvez estejam a pensar em exorcizar o tipo).

 

Ele organizou uma cerimónia de casamento com a sua amada labrador e selou o compromisso com um beijo, tal como se vê na foto.

 

Joseph, o nome do noivo, e Honey a noiva, vestida a rigor, uniram-se no matrimónio no Toowoomba's Laurel Bank Park perante os familiares e amigos!!! 

 

“És a minha melhor amiga e fazes com que cada momento dos meus dias sejam ainda melhores”, disse Joseph, durante a leitura dos votos matrimoniais.

 

O pedido de casamento foi algo extraordinário! Num passeio com a sua Honey ao observar um casamento ele sentiu que não poderia viver sem a sua cadela, e pediu-a em casamento, não foi sequer preciso oferecer um anel, porque palavras de Joseph  “Como ela não disse nada, tomei isso como sendo um sim”

 

Tentem lá encontrar loucura maior!!!

 

 

Os fantoches

Não vou falar do povo português, embora o título o sugira...

 

Vou falar do teatro de fantoches que fiz na apresentação do meu livro "Onde Está a tua Estrelinha", para o qual adaptei duas das historinhas que lá se encontram escritas, e que foi um verdadeiro sucesso!

 

Mas importa também saber como tudo começou...

 

O teatro utilizando bonecos é um dos instintos mais antigos da espécie humana. Há quem afirme que este género é a forma mais antiga de teatro, e que dele surgiu a arte dramática, alguns historiadores indicam até que antecipou os atores de teatro de carne e osso (e pele.. e órgãos...)!

Tal não é possível de provar mas muitas evidências demonstram que eram utilizados no Egipto, em 2000 a.c.. com o uso de figuras de madeira. Bonecos articulados de marfim, controlados com cordões, foram encontrados em sepulturas egípcias. E alguns hieróglifos descrevem, também, "estátuas que caminham", que eram usadas em peças teatrais religiosas.

 

Um discípulo de Sócrates, o filósofo, não o político foragido no bem bom, e que tem um nome estranho "Xenofonte" escreveu sobre estes bonecos, os seus registos encontrados foram datados de 422 a.c.!!

 

O teatro de fantoches tem características especiais inegáveis que garantiram a sua sobrevivência ao longo dos anos.

 

Mas, contrariamente ao que se pensa, ele não é mais simples de realizar do que o teatro com atores em palco. Muitos afirmam que até mais complicado, dado que é mais exigente em termos de tempo, de trabalho e menos directo, já que as emoções não são tão visíveis.

No entanto tem muitas vantagens. Precisa de menos pessoas e é portátil! Além de que o seu elenco sobrevive, bem tratadinho, quase para sempre ;)

 

Um dos aspectos interessantes do teatro de fantoches é que o espectador tem que usar a sua imaginação, já que o boneco é um pouco impessoal, não tem personalidade. Então quem assiste projecta as suas emoções no boneco, no fantoche. Muitos espectadores são capazes de jurar a pés juntos que viram mudanças de expressões na cara dos fantoches!! A sua imaginação "emprestou" aos bonequitos os seus próprios medos, risos e lágrimas!

 

A comunicação entre o fantoche e a assistência pode desta forma ser muito intensa!

Ela produz uma sensação de irrealidade!

Encontrei algo que achei interessante que aqui deixo descrito;

 

"...na pantomima tradicional britânica, com suas peças dos bonecos Punch e Judy, por exemplo, ninguém se importa de Punch atirar o Bébé pela janela e espancar Judy até a morte; todos sabem que não é de verdade, e riem de coisas que seriam horripilantes se fossem representadas por atores humanos. Dizem os psicólogos que o efeito dessas peças é catártico: o instinto agressivo inato da pessoa é liberado por intermédio dessas figurinhas inanimadas."

Retirado de um artigo de um Centro de Pesquisa e Estudo do Teatro Infanto Juvenil"

 

Talvez por retratar uma magia inexplicável que escolhi o teatro de fantoches para a apresentação. As mãos e as vozes eram a minha, a do maridão e claro, do filhote! E aqui deixo algumas fotos

 

Aqui dá, mais ou menos, para ver a assistência, as crianças estão sentadas perto do cenário em almofadões.

 O narrador simpático que fez as delícias dos mais pequenos!

 

 

O menino e a lua da história "A minha amiga Lua!"

A lua Foi feita por mim. E o cenário por nós, os actores.

 

 

O Sr. Tempo os segundos e o Sr.Relógio da história "O Tempo não pode parar!". Só o Sr. tempo é que não fui eu que fiz! O resto fui eu que recriei.

 

 

 

 

E estas foram as estrelinhas que fiz para dar aos meninos, bem... e aos adultos, que foram à apresentação.

 

Tentamos que fosse um dia diferente para os mais pequenos, pois aqui para o interior Transmontano este tipo de teatro não é muito vulgar, nem frequente. As crianças adoraram e claro, nós também {#emotions_dlg.blink}

 

 

Para quem estiver interessado aqui vai a lista onde podem encontrar um exemplar do meu livrito simples.

 

Está disponível no site da Chiado Editora, na Wook , na Bertrand e Fnac Online (embora o servidor da Fnac esteja com um erro que dá o livro como indisponível)

 

É possível, também, encomendá-lo em qualquer balcão Fnac ou Book.it.

 

E nas seguintes livrarias:

 

Livraria Les Enfants Terribles

Rua Bulhão Pato, n.º 1

1700-081 Lisboa

 

Livraria Nun’Álvares

Rua 5 de Outubro, n.º 59

7300-133 Portalegre

 

Livraria Papelaria 115

Praça 8 de Maio, n.º 29

3000-300 Coimbra

 

Livraria Branco

Rua Dr. Roque Silveira, n.º 95

5000-630 Vila Real

 

Livraria Caminho

Rua Pedro Santarém, n.º 41

2000-223 Santarém

 

Representações Online

Praça do Comércio, n.º 108

4720-337 Ferreiros AMR

 

Livraria BrincoLivro

Rua Alexandre Herculano, 301

3510 – 038 Viseu

 

Livraria Universo

Rua do Concelho, n.º 13

2900-331 Setúbal

 

Livros da Ria Formosa

Avenida dos Descobrimentos, 43I, Loja L

8600-645 Lagos

 

Livraria de José Alves

Rua da Fábrica, n.º 74

4050-246 Porto

 

Livraria Esperança

Rua dos Ferreiros, 119

9000-082 Funchal

 

Nazareth e Filho

Praça do Giraldo, 46

7000-406 Évora

 

Livraria Graça

Rua da Junqueira, n.º 46

4490-519 Póvoa do Varzim

 

Aliete S Clara Brito

Avenida 25 de Abril, lote 24 R/C

8500-511 Portimão

 

Culturminho

Rua Dr. Francisco Duarte, n.º 319

4715-017 Braga

 

Culturminho – Guimarães

Praça Heróis da Fundação, 436

4810-242 Guimarães

 

 

O cerco

Não vou falar do Papam, Argentino e com ar mais simpático que o outro Senhor resignado. Mas que tem pela frente muita obra um grande cerco de resistência a mudança. Desejo-lhe fôlego e vontade.

 

Nem falarei do cerco montado  ao imberbe Justin Bieber que deixa insanas rapariguinhas (e pais de rapariguinhas).

 

Nem  dos cercos da nossa história.

 

Vou falar de cercos actuais, daqueles que me andam a montar e a apertar de dia para dia. O FaceBook.

 

Ao que parece que não tem FaceCoiso não vive, não sabe viver e é um "atrasado" para as novas comunicações e tecnologias.

Já não posso com o comentário de boca aberta "Quê?!? NÃO TENS FACEBOOK!!!????!!!"

 

Podem fechar a boca faxabori! Eh! Páh! Não tenho, e gostaria de não ter. Mas... Há sempre um mas, não é?

 

O maridão criou um para o livro que publiquei, não entendo nada daquilo, talvez porque nem me esforce, tal é a minha resistência à coisa, que nem actualizo a página!! Errado, eu sei...

 

Cada vez me irrita mais o Face.

Ao parece muitos gostam de cuscar a vida dos outros. O que foi feito das comadres e beatas de antigamente??  As comadres de antigamente actualizaram-se! Renovaram-se e estão muito à frente.

 

Tudo se se sabe por ali.

 

"Ah! O fulaninho terminou com a fulaninha, mas ao que parece já anda alguém na mira porque vi por lá uns comentários... É a coisa e tal! Não sabes?!?"

 

"Então não sabias que a não sei quantos está grávida?!? Ela postou no Face!"

 

"O meu filho já está melhor";  "hã?";  "Então? Postei no Face que ele esteve internado!"

 

"Olá! Viste as fotos do jantar de Natal lá em casa?"

 

"Oi! Viste as fotos da lingerie que a minha jove comprou para festejarmos o dia de S.Valentim?"

 

"Então? Vamos jogar logo?" ;  "Como?" ; "Então? Páh? Que se passa? Postei no Face! Na viste?"

 

Pelos vistos sem o FaceBook somos um, não! Dois zeros à esquerda.

 

Por ali se "revêem" antigas amizades.

Por ali se faz propaganda, se revelam pormenores, se postam fotos que antigamente mostrávamos em álbum, e que quem via apanhava seca, mas não, agora só vê quem quer! Ou vêem todos!

Por ali está o mundo! E se desenrola a vida que não se passa cá fora (e também a que se passa)! Se fazem contactos, se vendem objectos,... por ali acontece tudo e de tudo!!

 

Antigamente existia o encontro no café, agora os encontros em frente ao monitor. Tempos de crise. Crise económica e social. Ou serei eu que estou mesmo resistente?

 

Dirão vocês. Então e os blogues?

 

Eh! Não é a mesma coisa. Salvo raras excepções, não é aqui esmiuçada a vida de cada um. Nem retalhada e cortada aos bocadinhos.

 

E ainda há outra coisinha, simples e singela. O que é dito fica no ar... é esquecido e desvanecesse. Mas o que está escrito? Fica lá. É visto e revisto e não há arrependimento que o retire de lá. Por isso, não há que pensar duas vezes antes de escrever, mas sim três ou quatro! Coisinha nada adequada para alguém impulsiva e pouco dada a reflexões nas respostas (como aqui o je).

 

Pois é... mas o meu mano que agora está com os Françiús resolve que a melhor maneira de falar aqui com a mais velha é utilizando o Face.... É que só faltava essa!

 

Skype? Não... Face!

Correio electrónico? Não... Face!

Tarifa telefónica? Não... Face! É melhor, vou lá todos os dias! Passa-se lá tudo! (Tonto)

 

E a mana aqui adia. Resiste. E talvez até vá criar algo para "falar" com ele. Se não podes vencê-los junta-te a eles.... mas SÓ E UNICAMENTE PARA ESCREVER AO MANO! É que vou tentar até à última gota não fazer perfil no FaceCoiso. Para que as pessoas ainda possam abrir a boca para falar comigo!

É que me dá prazer ver a procissão de moscas {#emotions_dlg.blink}

 

Imagens retiradas da net (obrigada a quem as disponibilizou)

 

 

 

 

Quem vos avisa...

Não, são os meus sapatos! (obrigada a quem disponibilzou a imagem na net)

 

Caros leitores masculinos deste humilde espaço, gostaria de vos ajudar , facilitar a vossa vida para que se livrem de perguntas e/ou comentários inconvenientes que poderão porventura dar azo a más interpretações, discussões, amuos e alguns constrangimentos.

 

Preciso que compreendam de uma vez por todas, e peço que leiam este post com atenção e assimilem bem o que vou escrever. Combinado?

Cá vai,

 

As mulheres gostam, adoram e apreciam ter muitos pares de sapatos. Talvez esteja na nossa informação genética, não sei. O facto, é que isso é uma verdade! Por isso, evitem, por favor, a questão "Para que queres outro par de botas?!?", ou ainda, "Não tens já sapatilhas de outra cor?", e por último, "Mas que tanto vês na montra da sapataria?!?", é que com a crise mesmo que não os possamos comprar gostamos de vê-los (isso ainda é gratuito) e imaginar os nossos pés embelezados, quais Cinderelas, a bailar nas pedras de uma qualquer calçada.

 

Já agora não convém comentar a "mania" de comprar carteiras/bolsas/malas a combinar com o que calçamos ou com o que vestimos.

 

E, por favor, evitem a pergunta, em tom condescendente, em dias específicos do mês e após um acesso de fúria "Estás menstruada?".

 

Mais ainda, numa discussão, nunca, mas nunca, pronunciar as seguintes frases: "Estás nervosa?", ou ,"Acalma-te" e a pior de todas "Fala mais baixo."

 

A que todos os homens já devem ter percebido, evitar alusões ao peso das senhoras. "Hummm.. essa saia não te está apertada?", ou, "Querida comprei uma balança para a casa de banho! Acho que a nossa andava a roubar ao peso..."

 

 

Tentem seguir estes conselhos. Depois não digam que eu não avisei...

 

 

 

 

A necessidade de lembrar

O beijo de Gustav klimt (obrigada a quem o disponibilizou na net)

 

Hoje é o dia da mulher! Certamente não tería passsado despercebido.

 

Temos nos dias de hoje muitas mulheres que não podem ser mulheres que não podem ser pessoas, que não podem ser!

 

Não nos esqueçamos da importância da mulher na sociedade como matriarca, como lutadora, como o rosto escondido por detrás de um grande homem!

 

Não esqueçamos as companheiras, as amigas, as mães, as filhas e claro, somente a mulher, uma mulher!

 

E este dia existe para lembrar que ainda existem muitas mulheres que não podem ser esquecidas nem devem ser esquecidas e que o mundo deve lutar para eles existam! Tentar e não desistir de o fazer...

 

Mulher

 

Nos momentos de incerteza
quando apetece fugir
e desistir da viagem

quando cansado de tudo
me sento à beira da estrada
e adormeço a coragem

são os teus gestos
mulher
que me chamam
para a vida

e sinto de novo a fúria
de desenhar um país


(Poema de Vieira da Silva)

Uma questão genética...

O meu filho refere por diversas vezes que tem os meus genes de forma acentuada nas respostas. Coisa estranha para se dizer, mas que pode ser explicada.

 

Segundo ele eu tenho sempre resposta certa e aplicada na ponta da língua, e como também sou algo emotiva a resposta sai mais rápido do que aquilo que consigo reflectir. E quando vou a ver...Opss! Já saiu! O problema é que muitas vezes não há retorno. Um defeito que tento corrigir. No entanto os genes lá fazem das suas, e o miúdo ainda não aprendeu a parte de controlar a língua e por vezes mete-se em sarilhos.

 

Foi o caso de hoje.

Alguns adultos têm o mau hábito de julgarem que as crianças são para tratar como seres inferiores. E esquecem que se os tratam assim isso terá o seu retorno, mais tarde ou mais cedo... adiante, alguns desses adultos resolveram seguir a via do ensino, embora não devam saber bem toda a sua envolvência. Ocorre que uma professora que queria passar, num determinado espaço e seguindo em frente, não querendo fazer qualquer desvio, apanhou o meu filhote pela frente e soltou um autoritário e arrogante "Sai da frente!", acontece que o miúdo saiu da frente mas escapou-se de imediato da sua boca "Se faz favor também se usa!"! Pois. Opsss!! Enquanto a professora reflectia no que lhe foi dito ele deu de frosques e foi para a sala, não é que a senhora ainda foi no seu encalço para lhe dizer "Olha lá tu estavas no meu caminho! Não sabes dar espaço?" resposta pronta, mais uma vez, " A professora tinha espaço para passar, não percebi!?!".


Ele até teve a noção que deveria ter-lhe dito a resposta de outra forma, mas saiu-lhe... E até pensava que iríamos chamar a atenção, mas como é possível fazê-lo a quem até teve razão?

 

Agora alguém me diga, custa muito tratar as crianças de forma decente?

Afinal eles serão os homens e mulheres de amanhã.

 

 

 

Imagem retirada da net (obrigada a quem a disponibilizou)

 

 

 

 

Adiar...

Adiamos a vida das pessoas... amanhã, talvez amanhã, um amanhã bem longe, teremos direito a ver ao fim do mês o fruto do nosso duro trabalho. Porque o que eu vejo agora não representa o que eu faço, que aliás, diga-se de passagem, nunca representou. Não é isso que faz de mim a profissional empenhada que sou, mas dava-me jeito ter alguns louros em formato de moedinhas e notas.

 

Adiamos um país mais justo e mais igualitário.

 

Adiamos uma visão de Educação como um investimento e não como exportação

 

Adiamos preocupações sociais

 

Adiamos condições de saúde iguais para todos. E não me venha, convencer do contrário, porque não pega!

 

Adiamos o crescimento económico

 

Adiamos ser portugueses

 

Adiamos existir....

 

Pois... ao que parece nem se tenta que haja um prazo alargado para pagamento de dívida que permita ao País respirar e arranjar forças para fazer crescer a economia. Eh! Páh! Não percebo népia de economia mas parece-me que se deveria apostar no crescimento económico em força. E parece-me que a preocupação fulcral tem sido Troika, Troika e Troika!!! E o país?

Querem uma solução "mais modesta"?!?

 

Não seria melhor uma solução mais real??

 

Mas lá está, talvez por umas e por outras é que não sou o Ministro da Economia.

 

E é só mais um empurrãozinho...

 

Imagem retirada da net (obrigada a quem disponibilizou)

 

 

 

 

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