Quem passa por este cantinho já deve ter notado que sou a menina que tenta salvar todos os animaizinhos que encontra pelo caminho. Tenta... mas não consegue.
Como há mais quem conheça essa minha faceta há cerca de dois meses uma amiga telefonou-me dizendo que tinha encontrado um gato em estado de choque num canto, aqui perto na rua. Fiquei com o gato pensando eu que era transitório. O bichano era meigo e notoriamente deveria ter dono. Tinha um dente partido e uma ferida no "lábio", de resto aparentava estar bem tratado e de boa saúde. Segundo a minha opinião, e da veterinária a quem levei, ele ou teria caído de uma varanda ou levado uma pancada de um carro. Espalhamos cartazes pela região, incluindo os supermercados, bem como avisos via FaceCoiso. O dono não apareceu... e o gato foi ficando...
Cá por casa também já há um cão que está com dois anos. Apesar de eu achar que depois do meu primeiro amigo canino nos ter deixado eu nunca mais conseguiria ter outro. Mas quem gosta deles gosta...
Com este nosso 4 patas eu sabia que não existiria problema, é super meigo e está habituado a brincar com o gato da minha vizinha. Mas e o gato? Tanto quanto sei gato e cão não é uma mistura frequentemente pacífica.
Bem... o gato ficou no segundo andar da casa e desceu quando se sentiu com coragem. O que não tardou. Em duas semanas estavam assim,
Brincam como se tivessem sido criados juntos! Ambos têm bom feitio.
É a primeira vez que convivo com um gato em casa e estou a aprender a lidar com felinos. E são estas as coisas que já aprendi,
Miam que se fartam quando querem algo. E o miar é para lá de aborrecido, principalmente quando parece que os estão a esfolar vivos só porque querem comida!
Limpar a caixa de areia faz-me lembrar um campo minado! Nunca sei onde vai rebentar uma mina!
São mais senhores de si
Descobri o sentido da expressão "A curiosidade matou o gato". É que são tipinhos para meter o bedelho em tudo!
São mais difíceis de treinar que um cão. Não porque não entendam, ou sejam burros. Apenas porque SÓ entendem o que querem!
Têm uma agilidade impressionante
Conseguem ter uma postura aristocrática invejável
Têm uma elevada auto estima. Deviam dizer a um gato para escrever um livro de auto ajuda!
Ah! A expressão "Gato escondido com rabo de fora" também ganhou dimensão,
Apesar de gostar de todos os animais considero que sou pessoa de cães. Acho que fazem um esforço para nos perceber, para chegar mais perto de nós. Talvez seja por isso que me dizem que os gatos são mais independentes. O que acho é que são é muito espertos. Obtêm o que querem e só dão o que lhes dá na veneta. Os cães dão tudo o que têm!
"Hoje, fui desafiada, por alguém alheio à blogosfera, a dedicar algumas palavras à BB, autora do blog Bata & Batom, no dia do seu aniversario. Este é um pequeno mimo com o qual quero presentear e parabenizar nesta data tão especial a cidadã da blogosfera, merecedora dos mesmos amor e alegria que a definem e caracterizam."
Abri os olhos devagarinho e pude vê-la. Com todo o seu amor a olhar para mim. Não conseguia dizer-lhe que a amava, ainda não. Não consegui dizer-lhe que iria dar-lhe o meu primeiro sorriso, que ela iria sustentar os meus primeiros passos, veria o meu primeiro dia de escola, o meu primeiro namorado e o meu primeiro beijo!
Sem ela eu não cresceria, não estaria aqui. Não iluminaria o dia de alguém.... de muitos alguém! Sem ela eu hoje não receberia esta festa surpresa na blogosfera! Sem ela eu não teria uma amiga que adora ver-me sorrir. Sem ela o mundo não me conheceria! Um sorriso a ti. Um sorriso à vida!
Parabéns querida BB pelos anos que fazes de vida e que dás ao mundo o teu sorriso e à Blogosfera o ar da tua graça!E pode ser que um dia andemos juntas de Bata e Batom
Porque é para a menina Cris, uma moça porreira, aqui vão as coisinhas que ela perguntou no seu Túrbido:
7 Coisas para fazer antes de morrer:
Viver
Viver
Viver
Viver
Viver
Viver
Dar um último suspiro
7 Coisas que mais digo
Filho arruma isto
Filho arruma aquilo
Já viste como está o teu quarto!?
Já viste como deixaste a casa de banho!!!?
Apanha a roupa do chão e coloca-a no cesto da roupa suja!
Se ele(a) fosse plantar batatas num bananal é que brilhava!
Tá….
7 Coisas que faço bem
Preguiçar
Chatear a cabeça ao aborrecente cá da casa (opinião dele e a constatação da verdade segundo as 7 coisas que mais digo)
Trabalhos em argila
Aprender
Cozinhar, excluindo as sopas
Falar
Cuidar
7 Coisas que não faço bem
Ter paciência para ouvir o negativismo da minha mãe
Ser calma
Aceitar a estupidez
Regatear (somos duas Cris)
Dançar (aqui também me junto a ti)
Sopas
Lidar com a crítica
7 Coisas que me encantam
O sorriso das crianças
Cães e animais no geral
Mar
Natureza
Os meus meninos
Sol
Cheiro da primavera
7 Coisas que amo
Os meus meninos
Caminhar ao ar livre
Sol
Flores
Perfumes
Amigos
Aprender
7 Coisas que não gosto
Nevoeiro
Arrogância
Pimentos
Comodismo
Injustiça
Violência
Maledicência
Pronto querida Cris, não vou dizer sete blogues porque sei que a malta que eu sigo não alinha, nem vai nestes desafios. Mas quem quiser responder aqui eu agradeço, sempre fico a saber mais sobre quem gosto de ler.
Hoje não me apetecendo falar de nada em especial falo de mim. De uma das minhas características muito peculiar... Qual? Detesto que me tirem comida do prato!
O meu filho tendo descoberto a minha "mania invulgar" passa a vida a fazê-lo! Ou tira uma batatinha, ou dá uma trica no meu pão, ou espeta o garfo na salada, ou come uma azeitonazinha.... nada que, a maior parte das vezes, eu até não pudesse voltar a servir-me! Mas é que fico mesmo passada quando me tiram do meu prato!!! E se eu me posso servir porque é que quem me tira do prato não se serve também de onde deve????
Segundo a teoria do meu filhote ele fá-lo porque gosta da adrenalina e uma boa dose de teatro!
Pareço dominada por uma irracionalidade inexplicável...
Segundo descobri há tempos este defeito é genético. O meu irmão também detesta que lhe façam isso. Conta ele que certa vez, no Mac Coiso, comprou um menu que incluía batatas fritas, a sua namorada só pediu a sandes e, inocentemente, tirou uma batatinha, passado um ou dois minutos, a segunda batatinha. Ele levantou-se, sem nada dizer, e chegou à mesa com um novo pacote de batatas fritas! Informou a namorada que se quisesse batatas que as tirasse dali mas NUNCA do que ele estava a comer!
Além disso, eu não gosto que dêem tricas do meu pão, que provem o que estou a beber do meu copo, que tirem só um bocadinho do meu bolinho ou do chocolatinho. Não gosto! Não o façam com perigo de mordidela! Se me pedirem delicadamente um bocadinho dou sem problemas. Mas irem lá darem uma dentadinha sem aviso prévio, só com um "Deixa-me provar" e a dirigirem a bocarra com os dentes todos para o que tenho na mão, é coisa para me deixar MESMO enfurecida!!! Muitas vezes, por polimento social, não o demonstro. Claro. Mas já não é a primeira vez que nem consigo comer mais o que tinha na mão e acabo por dá-lo à pessoa que "só queria uma provinha". Sorte a dela, azar o meu. E isto é assim desde bem pequena!
Para todas as mulheres que já lutaram pelos nossos direitos, direitos dignos a qualquer ser humano, e para todas as que ainda lutam! Para que a vontade de conseguir o que é justo nunca esmoreça!
Espero todos os dias, em baixo da tua janela, que reveles a tua presença através do teu intenso e doce aroma, que a brisa, minha confidente e amiga, traz até mim. Desde que te vi pela primeira vez que me quedei enamorado de ti. Perdi-me nos teus olhos e desejo ardentemente aforgar-me no teu belo corpo.
Oh! Esse teu belo e esguio corpo... cheio de ondulações e balanços quando te moves que fazem o mundo surgir ainda mais efémero aos teus pés...
E todos os dias resto ali...À espera...
À tua espera minha doce amada.
Todos os dias soltarei a minha voz para que ela leve até ti esta exaltada melodia carregada da mais pura das paixões.
Mesmo que as restantes janelas se escancarem e de lá assumam vozes arremessadas,
- Ó rais parta o Gato que não se cala!!! Catano que vou aí e te dou cabo do pio não tarda nada!
Consigo desviar-me de um objecto, que mais se parece um chinelo, e volto a chamar-te...
Nem eles! Minha amada. Nem eles me calarão! Jamais! Nunca o farão enquanto arder em mim este fogo eterno da paixão!
Depois de discutido o assunto sobre o nosso PM, que tinha dívidas à Segurança Social, que não sabia (coitado), que já prescreveram (que sorte!) e que pagou porque que quis (para que se calem). Hoje vem a público uma ordem dada pelas Finanças, que entretanto, ajuizadamente (porque se tornou público), suspenderam a ordem, de alimentos penhorados que foram doados a famílias carenciadas.
Isto porque as carrinhas, da Associação que distribuía os alimentos, não pagaram algumas portagens. Segundo refere a responsável “Iam à payshop pagar as portagens e não constavam, tornavam a ir e ainda não constavam”. Nos 2010, 2011 e 2012, ficaram a dever inúmeras portagens às concessionárias das ex-SCUT. A dívida ascendeu a cerca de 2200 euros. Foi acordado um plano de pagamento das portagens em dívida. “Pagámos tudo”, afiança a mesma responsável. A dívida agora em causa, “cerca de 4800 euros”, concerne a coimas, custas processuais e juros decorrentes dos valores atrasados.".
Isto das portagens é uma maravilha! A fiscalização, embora eu não saiba muito bem em que moldes, e as penhoras são feitas pelo Estado. E agora dizem vocês. Porreiro! O dinheiro de quem é devedor e tem que pagar coimas absurdas (esse é outro ponto deveras interessante) vai para o Estado! Não malta. O dinheiro vai para a BRISA. E a BRISA é uma empresa do Estado? Não. Mas então porque cargas de água é que ainda continua o Estado por detrás disso? Porque obviamente deve interessar a alguém, que não é o povo Português de certeza!
E é isto, minha gente, o retrato de um lindo País à beira mar plantado. Dou é como conselho que não se escave demasiado por aqui. Porque senão o que se vier a descobrir deitará tanto mau cheiro que não se aguentará nem na Rússia!
Anda uma nova polémica no ar. Não, não é o raio da cor do horrível vestido!! É simplesmente sobre o facto de o nosso Primeiro Ministro não ter pago durante 5 anos à Segurança Social. Passos Coelho referiu, de forma inocente, com direito a uma auréola de anjo, que não pagou porque não sabia que tinha que o fazer.
Tenho umas questões a fazer.
Já fui trabalhadora independente, e a primeira coisa que fiz foi pagar à Segurança Social, isto do primeiro ordenado que recebi. E garanto-vos, nos meus 22 anos não percebia ainda muito sobre impostos, contribuições, e outras cousas que tais. Tanto quanto sei a vida do Sr. Passos foi na política e sempre envolvido nas leis e papelada. Como é que ele não sabia que tinha que contribuir de alguma forma?
A dívida prescreveu?
Pois... O catano da dívida dele prescreve, e a que nós temos é que não prescreve.... Ó sorte...
Como se paga uma dívida que prescreve?
Não se paga. Ou seja, doa-se o dinheiro. Estou certa?
Como é que alguém chega a ocupar um elevado cargo Governamental e não é investigado para se averiguar se tem dívidas? Principalmente se as dívidas forem para o país?
Dúvidas para uma segunda feira é mau... começamos mal a semana...
Subitamente e sem que quaisquer indícios precursores o dessem a entender, não teria rolado cem metros quando o motor soluçou e todas as luzes, interiores e exteriores da viatura se apagaram. Surpreendi-me, o carro era praticamente novo, comprara-o aquando da minha vinda para o Lobito, mas deduzi que só podia dever-se a um cabo solto da bateria a causa de todo o sistema ecléctico ter ido abaixo. Consegui encostá-lo à berma, abri a porta e saí para ir verificar.
Quando me debruçava sobre a capota, amaldiçoando a cerrada escuridão, uma luminosidade inexplicável envolveu a viatura e quando, naturalmente surpreendido me ergui de supetão, quedei maravilhado e uma estranha comoção me preencheu.
Tinha-se, olhando para ela, uma sensação de irrealidade. A certeza do sol eterno, a explicação do universo flutuante, a compreensão da vida e das coisas, a confirmação do amor, e, paradoxalmente, a tristeza do conhecimento do espaço de tempo que preenche os sonhos daqueles amores que nunca se terão
Fascinado, devorava a deslumbrante noiva de branco imaculado vestida, os longos cabelos de oiro caindo em cachos emoldurando um rosto de uma beleza fascinate, onde nuns profundos olhos verdes uma indelével mágoa transparecia.
E, subitamente, como se ao toque de uma fada caprichosa eu já não estivesse ali e tivesse sido transportado para um mundo paralelo em que tudo que era desconforto neste se tornasse no mais puro deleite naquele, soube que tudo era lógico e tinha a sua razão, que era assim que era, sempre fora e deveria ser.
“ Meu querido, tenho medo”
“Não tenhas, eu voltarei para te dizer o quanto sempre te amei e eternamente amarei. Juro, minha vida”
“Oh! Sim! Vem! Lembra-te das tuas palavras. Eu também te juro, meu amor. Juro pelo Sagrado sangue de Cristo nunca mais ter paz enquanto não mas disseres”
Um beijo desvairado selaria a loucura daquelas juras sacrílegas.
Uma enorme sensação de tristeza me invadiu, uma pena imensa, a mesma pena que já uma vez sentira ao segurar nas minhas mãos uma cabeça exangue. Aquela mulher deslumbrante que ali subitamente aparecia resplandecente na mais perfeita beleza, personificava, condensava em si a mais inquestionável certeza do amor universal, de todo o amor através dos tempos. Um só pensamento me ocorria. “Esta mulher nasceu para o amor, para amar e ser amada”
- Disse-me… disse-me que sempre a amou e a levava no coração.
Um deslumbrante sorriso de inefável felicidade emoldurou o belíssimo rosto e um suspiro em que se condensava todo o tormento de uma alma aprisionada, libertou-se enfim.
Não a vi entrar para o carro, mas sentada no assento do passageiro, sussurrou na voz mais doce e meiga que já me foi dado ouvir:
- Leve-me a casa.
Um imenso frio se instalara no habitáculo e, instintivamente coloquei o meu blusão sobre os delicados ombros . Ela aceitou e aconchegou-se nele. Sem nenhuma dúvida rodei a chave, acendi os faróis, dei meia volta e dirigi-me para onde sabia dever ir. Muito embora tomando eu o volante, sentia a autonomia de um carro que me conduzia..
Nunca lá fora, não conhecia, não havia motivos para conhecer, mas sem qualquer hesitação sabia para onde devia ir e como ir. Atravessei a cidade de Benguela, sai pela parte norte, continuei e fui-me deter aos portões, agora fechados, do cemitério dessa cidade.
Não a vi sair do carro. Como se flutuasse, caminhou em direcção aos portões do cemitério, voltou-se uma última vez para mim e desapareceu para o seu interior.
Agora que ela se fora, toda a naturalidade de antes me abandonara. Mas, que fazia eu ali? Que se passara realmente? Não podia ser verdade, não havia racionabilidade para aceitar. E se afinal tudo não passasse de um sonho? Ou estaria louco e viera para ali sem saber como nem porquê? “Sei lá o que se pensa e se faz quando se está doido?”
Incrédulo e perturbado, nem dei por mim a forçar as grossas portas de madeira do cemitério, mas, como seria expectável elas não abalaram um milímetro que fosse.
Não vou pormenorizar as explicações que dei à minha mulher. Conhecia-me bastante bem para me ouvir sem necessidade de explicações acrescidas conducentes à confirmação da verdade
Foi ela quem quis lá ir. As portas estavam abertas a essas horas da manhã, e sem quaisquer dúvidas nem hesitações, como se desde sempre lhe conhecesse a morada, em passo seguro passei por todas as campas e fui-me deter sobre o mármore da sua.
- Como ela era linda, - ouvi nas minhas costas a voz comovida da minha mulher olhando para a foto que lhe emoldurava a campa.
Baixei-me e peguei no meu blusão, cuidadosamente dobrado sobre o mármore, e abraçando a minha mulher retirámo-nos dali.
Fim.
Obrigada amigo Corvo por ter deliciado este humilde espaço com sua escrita.