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Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

E depois de Abril?

cravo_murcho.jpg

 Hoje é um novo dia. As celebrações da praxe passaram, e todos voltam as suas vidinhas como se nunca tivesse existido o Abril de  há 41 anos. Como se a democracia fosse algo vulgar e um dado adquirido. Tal como li aqui

Aliás, noto nos discursos interpretados, e não sentidos, uma ponta de fastio.

Para quê celebrar Abril?

Para quê nos darmos ao trabalho de cantar Zeca Afonso, de ouvir repetidas vezes o que aconteceu ou deixou de acontecer?

 

Eu digo,

São poucas as vezes que se fala de um povo, o nosso povo, que ainda sofre as consequências da ditadura, e esteve anos sob o jugo desta.

São poucas as vezes que se fala... porque todos tomam a democracia como algo infinito, e meus meninos já vivi tempo suficiente para saber que a vida dá muitas voltas e nada é um dado adquirido. Apenas a morte o é.

São poucas as vezes que lembramos aos nossos apáticos jovens que houve um dia pessoas pro-activas, que lhes deram o que têm hoje. Liberdade! Liberdade de expressão e de decisão!

São poucas as vezes que se fala num povo, que ainda existe, e que tem os seus imensos "quês", cujas decisões o têm levado para buracos fundos. Talvez o buraco tivesse começado com o aproveitamento político que houve aos idealistas no 25 de Abril. E só por isso, são poucas as vezes que se fala para que se pense e se seja mais pro activo. Porque  se  vota num determinado plano político e se este não é cumprindo o povo deve ter poder de decisão, e não se deixar levar por demagogias por promessas nunca cumpridas. Um povo que parece ainda não saber lutar!

 

As celebrações parecem e são uma fachada, mas ainda assim fala-se! Canta-se! E mantêm-se os cravos vivos! Porque meus caros, os cravos? Esses também murcham!

 

 

 

Diz-me o que sentes!

gaspar jsrdim.jpgGaspar o meu querido amigo que, infelizmente, já me deixou. O seu olhar era carregado de amor

 

É mais que sabido que os cães preferem a nossa companhia, muitas vezes, em detrimento dos seus congéneres. E muitos são os estudos que tentam perceber o que se passa no seu cérebro, e o porquê deles nos dedicarem tanta devoção. Devoção essa que é mútua, salvo infelizes excepções.

 

Um recente estudo fala-nos de ocitocina, também dita oxitocina, que muitos designam como a "Hormona do Amor", aquela que faz a mãe gostar do seu filho, mesmo que ele se desunhe a berrar e não a deixe pregar olho!

Ao que parece quando humanos e cães se olham nos olhos essa hormona é libertada quer num, quer no outro. E atenção que cães são o único animal, não primata, que procura contacto visual direto com humanos. O mesmo não acontece nem com lobos domesticados!

 

Quanto maior a duração desse olhar maior os níveis de ocitocina! E mais uma vez a experiência feita com lobos domesticados não revelou a tal subida do nível de  ocitocina.

 

E arrisca-se uma questão, será por isso que a relação entre cães e os seus donos é parecida com a que os pais têm com os seus filhos?

 

Agora vejam o que vos dizem estes olhares,

ferrugem.jpg Ferrugem, um cão abandonado que adora passear comigo. Todos lhe dão de comer por aqui.

 

indy.jpgIndy que buscava desesperadamente um dono. Já foi adoptada

 

Farrusca.jpgFarrusca uma cadela que andava perdida aqui na rua e que também já conseguiu dono

 

Tóbi mochila.jpgO meu Tobias, quando pequeno, a tentar dormir na mochila do dono

 

 

 

 

Espremer ou não espemer eis a questão

mamaa.jpg

A propósito da nova polémica da moda, sobre a prova pedida a duas recentes mães em como estavam a amamentar. Em que o normal é que seja pedido um atestado, passado por um médico, que confirme a tal amamentação. Mas parece que andam por aí muitos atestados fraudulentos, afinal estamos em Portugal, como tal, há que pedir a estas mães, por acaso enfermeiras, uma no Hospital de S.João, outra no Stº António e ainda uma terceira que está mais calada (sabe Deus...), que sacassem da mamoca e a espremessem à frente de um médico (mais idóneo que o que passou os atestados de amamentação...) para ver se saía leite.

 

Quanto a isto tenho algumas considerações a tecer.

Primeiro, há de facto atestados passados em como se está a amamentar e na realidade não se está. Mas será isto um abuso?

Será um abuso querer ficar mais tempo com um filho que se acaba de deixar para regressar ao trabalho?

Será abuso valer-se da amamentação para conseguir uma redução no horário de trabalho, que até devia ser de lei, quer para quem dê a mama como para quem não dê?

 

Até porque, pensem comigo, já não basta a uma criança ter que mamar num biberão e ser-lhe suprimida toda a vantagem de um leite materno ainda tem que ficar menos horas sem a sua mãe? Onde é que isto é justo?

 

Posso admitir que isto possa ser considerado chico-espertismo. Valer-se de um atestado para conseguir algo que na realidade até é mentira. Mas caramba! Este parece um chico- espertismo para bem da criança. Mas este é um problema base de Portugal, a carência de leis que protejam as recentes mães e as suas crianças, e a falta de civismo de base, mas isso é outro post, e outro assunto que estou para aqui farta de dissertar. 

A mim custou-me imenso deixar o meu filho quando tive que regressar ao trabalho. O que temos melhor na vida? Não me digam que é o trabalho???!!!

Segundo, então pede-se às funcionárias que espremam a mama????!!! A sério? Isto sim não será abuso da entidade empregadora?

Por acaso as mães tinham leite. Agora deixo a questão. E se não tivessem?

Quem sofreria?

As mães que queriam menos horas para estar com os seus bebés. E aos médicos que passaram o atestado fraudulento? Que lhes acontecia? Que acontecia aos médicos que quiseram ajudar os bebés e as mães?

 

Tempos tristes estes... em que uma mulher tem que sacar da mama para a espremer no trabalho só para provar que dá de mamar! Onde é que isto vai parar???

Um tempo em que o trabalho, o dinheiro, os números e os indicadores valem mais do que a vida!

 

 

 

 

Como ensinar as horas a um gato?

como-treinar-seu-gato.jpg

Já contei aqui no bairro da Blogosfera esta minha peripécia com o hóspede que resolveu abancar cá por casa. E resolvo reproduzir por aqui não vá alguém necessitar de ensinar as horas ao seu gato.

Bem, na verdade eu não lhe ensinei propriamente as horas... apenas o ensinei que há determinadas horas que deve estar de goela fechada! E não fosse cá  por coisas além do o ter mandado castrar também teria pedido para tirarem as cordas vocais! Sorte a de quem tem gatos mudos! Ergam as mãos ao céu e agradeçam todos os dias ao Universo! 

 

O bichano, resolveu que cá por casa o pessoal devia gostar da voz dele! E com ares de tenor, às 6:00 da madrugada, resolve abrir a goela! Isto todos os dias pontualmente às 6:00 da matina, que ele miava como se estivesse desesperado de fome! Mesmo com o prato de ração cheio…. 

 

Como aqui a moça gosta de adestrar (não gosto da palavra treinar) cães, resolvi ver se o gato também aprendia. Mas desta vez recorri ao que chamo, treino negativo- positivo. Negativo para ele, já que uso um reforço negativo, e positivo para mim, que consigo o que quero.

 

E o que fiz?

Adquiri um borrifador, daqueles com se que borrifam as plantas ou a roupa quando se está a passar a ferro. E arranjei uma lata onde coloquei moedas dentro, já que na sua generalidade os animais não gostam de barulhos repentinos e altos . Pretendia atacar com toda a força! E depois era só esperar pelas 6:00 da manhã...

 

Sempre que o gato miava eu estava armada de borrifador e ele levava uma bela chuveirada! O importante era que ele não visse que era eu a fazê-lo, para que associasse aquele acto negativo ao seu miado e não a mim. Por isso, às vezes era mais fácil usar a lata de moedas. Estive nisto mais ou menos semana e meia, embora depois dos primeiros 4 dias ele começasse a reduzir o miado, ou a miar mais tarde, sinal que já estava a começar a aprender como se deslocavam os ponteiros do relógio.

 

Nesta fase, ele já só mia depois do do toque do despertador, principalmente se vê que eu tardo em colocar o pé fora da cama. O que até dá jeito à minha preguiça matinal. Ou então, não mia de todo! E apanho-o encostado à porta do meu quarto caladinho como um anjinho!

 

Agora o problema é calar-lhe a boca depois de eu estar a pé! Mas isso já é outra história...

 

 

Medir a febre

thermometer-hot_t.png

 

 

Doente - Estou cheio de febre! Medi-a em casa!

Enfermeiro duvidado se o termómetro estaria a ser bem utilizado - E diga lá então como viu, ou "mediu", a febre?

Doente - Atão! Coloquei o pacómetro debaixo do braço assim! - E fez o gesto de quem coloca algo debaixo da axila

Enfermeiro contendo o riso - Hummm... e quantas moedas lhe meteu para subir a febre?

Doente - Diga?

Enfermeiro sorrindo - Nada. Sou eu que estou a brincar consigo!

 

 

 

Assunto sério



Este mês na revista da Deco “Teste Saúde” há um artigo interessante sobre cuidados no fim da vida. Entre muitos assuntos fala-se sobre a dor, um assunto que me interessa, e o qual tento saber sempre mais. O que li já o sabia, mas mesmo assim tenho a esperança que a minha experiência não seja a de muitos.


Há médicos que ainda resistem a passar medicamentos que tenham eficácia na dor! Isto quando a legislação internacional de direitos humanos determina que os pacientes devem viver sem dor.

Quando eu comecei esta epopeia da luta contra a dor, assistia muitas vezes pasma a frases como, “Está a tomar isso? Mas é muito forte!! Veja lá se reduz!” – atenção isto foi dito por um profissional de saúde. E explicar a esse profissional que a dose que tomava na altura ainda nem chegara perto do que eu realmente precisava!

Numa fase em que a minha dor não estava nem pouco mais ou menos controlada, eu pesava pouco mais de 45 kg (meço 1,63cm), tinha um fácies de sofrimento, e não conseguia nem andar, quanto mais trabalhar! Houve alguém que se saiu com esta pérola, numa consulta no Hospital, mais uma vez um profissional de saúde “Tens que começar a trabalhar para te esqueceres da dor”. Eu juro que se tivesse forças ia-lhe às santas fuças! Mas não tinha… nem sequer força para lhe responder, e quem me conhece sabe que são poucas as minhas respostas assertivas que ficam por dar! Quem me dera poder ir trabalhar e “esquecer” a dor. Se fosse por aí eu que sou mais mexerica , e só paro quando estou de rastos, a dor estaria há quem tempos no raio que a parta!

E meus caros, falamos de uma dor que é de origem traumática! Faço ideia como será para alguém com uma dor psicossomática! Que não deixa de ser sentida na mesma mas tem origem psicológica.


Causa-me uma imensa tristeza que ainda, nos tempos de hoje, sabendo o que se sabe, não se lute para dar uma vida sem, ou com menos, dor. E tendo ao dispor alguns meios para tal. 

E quem não luta por isso é insensível, não tem um mínimo de empatia pelo próximo, não merece ocupar o posto que ocupa, nem ter a capacidade de poder dar alívio a alguém. Ou seja, prescrever um analgésico que  alivie a dor. E se não sabe com que linhas se cose que encaminhe o paciente para uma consulta de dor! Mas faça algo sem ser não ouvir e/ou não acreditar! E pare com a mania  de que não se devem receitar opiáceos! Porra! Tentem ter uma dor à séria que vão ver como se TENTA tudo para ter o mínimo alívio. E esse tentar tudo passa, não raras vezes, pelo suicídio só para conseguir o alívio no outro mundo que não se consegue neste. E garanto-vos que é uma ideia que passa pela cabeça quando a dor está no extremo e nada parece funcionar e ninguém parace saber ajudar!

 

Por isso, para quem é profissional de saúde peço que valorize as queixas que vos são ditas sem emitir juízos e tentem aliviar um pouco o sofrimento.

Se alguém que aqui vem é médico ou estuda medicina, portanto, tem em suas mãos a decisão da prescrição, ou se tem algum poder de decisão nesta área de dor, por favor lute! Lute pelo alívio dos outros! Porque viver não é só quando o coração bate mas também quando conseguimos estar, ser e sorrir. Tudo sem dor.

 

De cara à banda

gatos beijo.jpg

 Existem diversas formas de cumprimentar, ou saudar, as pessoas e que são muitas vezes dependentes de questões culturais. Por exemplo, é perfeitamente compreensível que um francês nos cumprimente com 4 beijos na face. No Egipto homens cumprimentam-se com beijo na face (claro que as mulheres usam um ligeiro aceno). Na Alemanha são pouco dados a beijos e se os cumprimentos são entre amigos preferem os abraços. Em Espanha já acham que alguém que não dê beijo na face é arrogante.

 

Agora, malta, o que me causa confusão é que alguém nascido e criado em terras Transmontanas dê beijo género "Tia de Cascais"! Na face, só um, deixando a outra metade da face à banda, e ficando o interlocutor com ar de estúpido(a). E falamos de pessoas que têm uma relação familiar! Haja paciência....

 

 

Quando os coelhos põem ovos

coelho ovos.jpeg

Perto da Páscoa, uma festa importante para os católicos, interessou-me saber o que raios faz um coelho com ovos coloridos no meio da ressurreição de Cristo?

 

O que consegui da minha investigação? Pois bem, deixo aqui o produto dela, e de entre muitas que encontrei, a quem faz mais sentido para mim. E porque aprender dá saúde e faz crescer!

 

A Páscoa anunciava o fim do inverno e a chegada da primavera! Em suma, a passagem da escuridão do inverno para a luz da primavera. Isto muito antes de ser considerada uma festividade importante para os cristãos.

A palavra “Páscoa” – do hebreu “peschad”, em grego “paskha” e latim “pache” – significa “passagem”, uma transição anunciada pelo equinócio de primavera (ou vernal), que no hemisfério norte ocorre a 20 ou 21 de março e, no sul, em 22 ou 23 de setembro.

 

O curioso é que  festa cristã da Páscoa tem origem na festa judaica, embora com significados diferentes.

Para os Judeus, Pessach, representa a libertação do povo de Israel no Egito, onde estavam escravizados pelos faraós. No Cristianismo, a Páscoa representa a morte e ressurreição de Jesus, que supostamente aconteceu na nessa altura. As duas crenças acabam por se fundir, já que em ambos os casos significa o início de uma passagem para uma nova vida, uma nova era.

 

E porquê o coelho e os ovos no meio disto tudo?

Pois bem, o coelho representa a fertilidade, dada a sua elevada capacidade reprodutiva. E entre os povos da antiguidade a fertilidade era sinónimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. Por exemplo, consta que no Egito Antigo o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.

Isto relaciona-se com os significados religiosos, tanto no Judeu, como no Cristão,  se pensarmos que há aqui uma esperança de vida nova, e que é trazida pela figura do coelho! E dentro deste contexto ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também simbolizam a fertilidade e da vida.

 

Mas esta explicação do coelho pode também estar relacionada com  uma lenda muito interessante que que narra a vida de uma mulher pobre que escondeu ovos coloridos num ninho para entrega-los aos filhos na manhã da festividade religiosa. Contudo, quando as crianças descobriram o lugar, um grande coelho passou rapidamente e espalhou os presentinhos, dando aos pequenos a ilusão de que o bicho carregava e distribuía os ovos.

 

E como sempre, há mais versões desta história do coelho, e que ganhou mais força no  continente americano, com a imigração alemã, no século 18. Para os alemães, à época, era muito comum esconder ovos de galinha pintados à mão em grandes quintais para as crianças os encontrarem. Agitados com a movimentação dos pequenos, os coelhos que ali viviam saltavam de suas tocas. Com o tempo, os adultos uniram os ovos e os coelhos numa história, dizendo aos filhos que os animais tinham trazido os presentes de Páscoa.

 

Eu descobri, entretanto outra explicação super interessante, e mais pagã desta festa.

Na Idade Média, nesta época do ano, os antigos povos pagãos europeus, homenageavam Ostera, ou Esther – em inglês, Easter quer dizer Páscoa.

 

Ostera (ou Ostara) é a Deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida, mais uma vez aqui retratada!

 

ostara1.jpg

 

Estes antigos povos pagãos comemoravam a chegada da primavera decorando ovos.

 

O ovo é um símbolo que praticamente se explica por si mesmo. Ele contém o fruto da uma nova vida, que representa o nascimento, o renascimento, a renovação e a criação cíclica. De um modo simples, podemos dizer que é o símbolo da vida.

 

Resumindo tudo o que se celebra é a vida! Uma nova era que nasce.

 

E se olharmos bem ao nosso redor é mesmo isso que vemos brotar em cada flor que surge, em cada folha que adorna as árvores outrora despidas, nas andorinha que regressam, enfim, na vida que pulula com toda a sua força. Talvez isso seja mais notório, para nós, no velho continente. E talvez, por isso, existam várias explicações para esta quadra.

 

Seja como for, celebrem a vida! E se for com o fofinho e simpático mamífero trazendo ovos de chocolate? Tanto melhor!

 

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