S. Valentim! Porquê hoje?
Todos os dias são dias comemorativos de algo, manias de novos tempos… mas a mania do dia dos namorados tem raízes já muito antigas. Aliás por detrás de cartões, florinhas e chocolates esconde-se não uma, mas várias histórias acerca da sua origem.
Uma destas histórias remonta à Roma Antiga onde numa festa dada em homenagem a Juno, que entre outros atributos era protetora do casamento, os rapazes tiravam, à sorte, de dentro de uma caixa o nome da rapariga que viria a ser sua companheira durante as festividades, que duravam mais ou menos um mês (se gostassem um do outro provavelmente a festa duraria mais tempo;)). Esta celebração ocorreu durante 800 anos até que um Papa decidiu absorver a festa pagã e transformá-la num dia de um santo, O São Valentim! A festa desta vez só dura um dia e não é preciso tirar de uma caixa o nome da rapariga. No entanto para os mais incautos sugiro que se dê uma caixa, à menina eleita do vosso coração, cheia de deliciosos chocolates e com flores a acompanhar.
Outra história algo trágica, que também vem de longe no ano 270 dc, relaciona este dia com um Imperador "anti-amor", Cláudio II, que havia proibido o casamentos argumentando que os rapazes solteiros e sem laços familiares eram melhores soldados. O senhor Imperador, nessa altura, não deveria saber que o proibido é o mais apetecido! Claro está que as suas ordens foram contrariadas, e tiveram a conivência de um padre, Valentim, que lutou contra esta ordem e continuou a selar o amor com um casamento, a pedido dos enamorados. Segundo a lenda Valentim foi preso e executado a 14 de Fevereiro. No entanto, enquanto aguardava a cruel sentença, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor lhe agradeciam por elo o ter mantido vivo.
Mas este senhor imperador, mal amado e de mau feitio, também tem outra história associada à perseguição dos enamorados, uma história à Romeu e Julieta, que envolve, mais uma vez um padre, Valentim, como não poderia deixar de ser, que recusando-se a converter à religião de Claúdio II este o mandaria prender. Na prisão Valentim apaixonou-se pela filha do seu carcereiro que o visitava regularmente, antes da sua execução (parece que não tinham nada melhor para fazer) deixou-lhe um bilhete assinado “Do teu Valentim”. Há quem cruze esta história com a do padre que celebrava os casamentos às escondidas. Seja como for existe um aspecto que é comum em todas elas o facto de existir um bilhete, uma carta que proclame o amor!!
Sendo hoje o dia para se escrever esses bilhetes e se proclamar o amor nada melhor que um beijinho adoçado por uma carícia =)
E como o amor assume várias formas este é um bom dia para telefonarem aos filhos que estão longe abraçar os que estão perto e fazer um jantar especial! Um jantar com velinhas a iluminar um fim de dia diferente, esqueçam as flores os bombons, os presentinhos, o mais importante são as caras felizes ornamentadas com o sorriso que ilumina mais do que muitos Sóis.
Imagem retirada daqui
O meu tento fica assim iluminado por este coração e tentando iluminar outros...