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Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

Gostar de ti...

Hoje surgiu como tema de conversa algo interessante e que gostava de partilhar. Uma pessoa que conheço tem por hábito dizer de forma espontânea frases do género "gosto mesmo de vós" ou "são mesmo porreiros", "és uma pessoa maravilhosa" e outros  demais elogios, o estranho é que tenho notado que estes elogios deixam as pessoas desconfortáveis, pouco à vontade, mas este facto não está relacionado com timidez parece-me estar mais relacionado com o facto de não estarmos preparados/habituados a ouvir deste elogios sinceros, rasgados e totalmente espontâneos!

 

Qual a razão de estamos mais habituados a ouvir frases -  "deverias fazer isto assim" ou "acho que isto não está bem", ou ainda  "consegues fazer melhor". Esta última frase pode até ser positiva, mas a realidade é que poderia ser dita " Está mesmo bom, mas tu és tão boa nisso que acho que ainda consegues fazer melhor, dado as tuas qualidades que gosto tanto". Ok! A frase é maior, demora mais tempo a ser dita, mas as palavras não estão em crise e existem para ser usadas, porque não usá-las para fazer os outros sentirem-se melhor? Sentirem que gostamos deles apesar, e sobretudo, com defeitos! Assertividade ou simplesmente demonstrar ao outro que gostamos daquilo que ele faz mesmo que não esteja perfeito!

 

Porque é que não dizemos mais vezes o quanto gostamos da companhia das pessoas?

Está bem! Podem vir dizer-me que se almoçamos mais com uma/um colega do que com outro é porque gostamos dele/a, mas quantas vezes lhe dizemos "gosto de ti", "gosto da tua companhia" ou "és mesmo porreira/o!". Não estou a falar em relações amorosas estou a falar de relações profissionais, de amizades, e de outras mais que possam existir.

 

Se antigamente os pais não diziam aos filhos "Gosto de ti! Amo-te", como me acontecia, agora dizemos o que nos vai na alma mais facilmente, na intimidade, mas porquê não estender essa espontaneidade, esse gostar para com outras pessoas? Porque é que a grande generalidade se sente mal com tais manifestações?

 

Uma colega de trabalho, que veio do Brasil com o marido viver para Portugal, comentou comigo que nos achava "muito fechados", pessoas nada dadas a beijos a abraços, nada dadas a manifestações carinhosas. A verdade é que os Brasileiros são mais carinhosos.

 

Agora faço uma proposta, experimentem por um dia serem mais espontâneos e mais afectuosos e vejam como a grande maioria das pessoas não lida bem, com essas manifestações. Aliás a grande maioria não irá ser capaz de fazer o que proponho.

 

O meu tento anda nas psicologias de almanaque! Mas serão assim tanto de almanaque?

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