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Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

Matemática a rodes!

Imagem retirada do Jornal Público

 

Conheço um ou dois casos de alunos universitários que lutam com muitas dificuldades para poderem estar na Universidade. E ao que sei ainda não estava decidido o seu pedido de bolsa, no entanto as aulas já começaram. Ora então vamos a contas, eu que detesto matemática não tenho feito mais nada. Imaginem uma mãe, sem ajuda de um pai ou de qualquer familiar,  que recebe 485 euros, ordenado mínimo, paga renda de casa, que como se sabe não é muito menos que 200 euros. Sobram 285 euros! Para comer e para subsistir,  já nem digo vestir-se e calçar-se porque nem para isso dá, é esticar ao máximo as solas dos sapatos e pontear uns buraquitos na roupa gasta e ir ao chinês substituir o que precisa de ser substituído. Não esquecendo a conta, mais alta, de eletricidade, gás e água. Mesmo com umas horas aqui e além a passar roupa e em limpezas o dinheiro não possui propriedades de elasticidade, embora, às vezes, pareça!

 

Sobram 285 euros, para ela e para o aluno/a que foi entretanto para a Universidade, fora da cidade onde habitavam, precisando de arcar com despesas de alojamento, gás, água, eletricidade, fotocópias, comida, deslocações, livros....

Quem tem filhos na Universidade sabe bem o que se gasta e quem já lá andou também saberá.

 

Este novo aumento de propinas, que insistem ser de só 30 euros, e sublinham, por ano, tem um cume de dois bicos.

Podem vir dizer que 30 euros por ano não é muito. E não será para quem, AINDA, vai podendo pagar as muitas despesas, no entanto, para quem tem os cêntimos contados é muito sim!

O que eu não percebo é, então querem facilitar a vida a alguns e vão dificultar a mais? Então aumenta-se para ajudar e ao mesmo tempo aumenta-se o número de alunos a ajudar? Não existirá mesmo mais nada a fazer?  E o que será dos estudantes que ficam na margem dos critérios definidos? Alguém já pensou que estes podem passar a viver uma situação muito criteriosa?

 

Existem irregularidades para quem usufrui de bolsa? Se existem, denunciem! Não se conformem. Não pode pagar o justo pelo pecador.

 

Há quem consiga arranjar trabalho nas férias mas também há quem não consiga.

 

Estamos a chegar a um nível perigoso! Em que a formação superior sairá cara e só para alguns, mas atenção, a ignorância e falta de formação sairá ainda mais cara.... ou será esse o objetivo?

 

Muitas dúvidas que o meu tento partilha com os alunos do ensino superior.

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