O mundo nas mãos
Corria um Abril quente, abafado... mesmo assim ela quis sair, estava farta, achou que já era tempo!
Uma criança com vontade de mudança veio ao mundo. Cedo lhe trataram fazer ver que o mundo não muda, mesmo assim ela ficava horas acordada a pensar como iria fazer entender os adultos que se deve ouvir as crianças! Que o mundo, visto ao seus olhos, não é assim tão complicado, os adultos é que parecem ter o dom de complicar.
Ela fazia perguntas que ninguém ainda lhe tinha respondido, Porque é que há pessoas que passam fome?
Porque é que há guerras por causa de um pedaço de terra? De uma fronteira? Afinal o mundo não é grande? Não é suficiente para todos? Então se morre tanta gente em lutas e guerras, não é mais difícil fazer as coisas assim? Porque não se sentam e conversam?
Porque é que preferem ver morrer pessoas, gente sua? Porque é que há pessoas que não se preocupam com o planeta? Afinal ele não é de todos! Não deveríamos respeitá-lo? Não deveríamos saber ouvi-lo? Se eu ouço, e sou pequenina, os outros também o devem ouvir! Ou será que não querem escutá-lo?
Apesar de se terem passados alguns anos essa criança não cresceu, é daquelas que não cresce! Há meninos e meninas assim. Continua ainda hoje a fazer as mesmas perguntas e a esperar respostas. Ainda hoje pensa no que pode fazer para que a entendam, para que percebam que o mundo aos seus olhos é simples, é assim
Imagem retirada daqui
Não importando o credo, a cor, se se é grande ou pequeno, se se é mulher ou homem, todos devemos estar de mãos dadas, unidos por um bem maior, por uma utopia!
Sabendo que as crianças são o nosso futuro e por isso estão tão bem representadas nesta imagem de união.
Será que não podemos ver que há caminhos diferentes para trilhar?
Será assim tão difícil ou os adultos é que gostam de complicar?
O meu tento bem tenta perceber, obter respostas, mas o meu tento não consegue... mas não deixará de tentar! Não deixará te tentar por mais que lhe digam que é impossível, que é dificil! Porque temos que ter uma utopia, porque afinal é ela que nos faz caminhar.