- PARTE III - Lanzarote e a sua magia
E continuo com o meu diário da viagem a Lanzarote. Acho que deve dar para perceber o quanto gostei de lá estar. Como as fotos e o que queria deixar sobre a ilha ainda é alguma coisita resolvi dividir por partes, esta é a última. Se alguém ainda estiver indeciso para onde ir espero que tenha ajudado na decisão ;)
Apesar de ser uma zona essencialmente turística reina a calma, as praias não estão à pinha e pode disfrutar-se de bons momentos relaxantes. A simpatia dos seus habitantes é genuína. Aconteceu-me precisar de ir ao WC num supermercado e perguntar "dónde están los asseos?" a funcionária, a quem me dirigi, pediu-me para segui-la e qual não foi o meu espanto quando me levou para à zona reservada a funcionários! E ai pude respirar de alívio... =) Sempre dispostos a ajudar e com um sorriso pronto.
As estradas por lá são óptimas, bem alcatroadas e retinhas a perder de vista, tais como esta,
As casas são todas baixinhas e pintadas de branco contrastando muitas vezes com a paisagem negra e vulcânica. A descaracterização é algo interdito, e mesmo na capital, Arrecife, as casas não são altas. Em toda a ilha só existe um prédio alto, e que é odiado como um intruso asqueroso!
Os montes não são iguais, decidem brindar-nos com a diferença de cor e da forma,
A cor da água e o seu brilho que nos acende o olhar,
Encontramos histórias perdidas como a do Vale das Mil Palmeiras. Onde em épocas idas se plantava uma palmeira por cada criança do sexo feminino que nascesse e duas por cada criança do sexo masculino, o que fez com que o vale de Haría se transformasse numa magnífica paisagem,
E claro como não podia deixar de ser um pôr do sol lindo a tentar despedir-se de nós...
E o meu tento despediu-se da ilha com um - até sempre... porque eu tentarei voltar e espero conseguir...