Caloiro já não está abaixo de cão!
Este ano parece que as praxes não estão a ser notícia. Pelo menos não estão a ser notícia no seu pior. Porque no Bairro da Ajuda mais de 600 alunos do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas pegaram, esta quarta-feira, em trinchas e latas de tinta para dar nova cor a alguns edifícios da desta freguesia, em Lisboa.
Exemplos como este deveriam ser seguidos, a praxe implica a integração dos novos alunos e muitas vezes não é isso que se verifica. Eu própria tive que intervir na altura em que o meu mano era caloiro, claro que sem o conhecimento dele. Ameacei com um processo e com a comunicação social se a "situação" em causa não parasse. Tive o apoio, em segredo, do Presidente da Associação Académica, de uma Universidade que não vou revelar, valeu-me o seu bom senso e a sua atitude certeira e discreta.
No meu tempo a minha praxe não foi nada de mais, umas brincadeiras tipo jogos populares e o "Baptismo do Caloiro", nesse baptismo a nossa madrinha ou padrinho eram incumbidos da tarefa de nos ajudar no curso. O meu ano continuou com essa tradição e eu ainda me lembro da minha afilhada. Uma bonita tradição que se foi mantendo, pelo menos enquanto andei por lá.
Este exemplo, da praxe solidária, é daquelas tentivas bem conseguidas