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Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

Os fantoches

Não vou falar do povo português, embora o título o sugira...

 

Vou falar do teatro de fantoches que fiz na apresentação do meu livro "Onde Está a tua Estrelinha", para o qual adaptei duas das historinhas que lá se encontram escritas, e que foi um verdadeiro sucesso!

 

Mas importa também saber como tudo começou...

 

O teatro utilizando bonecos é um dos instintos mais antigos da espécie humana. Há quem afirme que este género é a forma mais antiga de teatro, e que dele surgiu a arte dramática, alguns historiadores indicam até que antecipou os atores de teatro de carne e osso (e pele.. e órgãos...)!

Tal não é possível de provar mas muitas evidências demonstram que eram utilizados no Egipto, em 2000 a.c.. com o uso de figuras de madeira. Bonecos articulados de marfim, controlados com cordões, foram encontrados em sepulturas egípcias. E alguns hieróglifos descrevem, também, "estátuas que caminham", que eram usadas em peças teatrais religiosas.

 

Um discípulo de Sócrates, o filósofo, não o político foragido no bem bom, e que tem um nome estranho "Xenofonte" escreveu sobre estes bonecos, os seus registos encontrados foram datados de 422 a.c.!!

 

O teatro de fantoches tem características especiais inegáveis que garantiram a sua sobrevivência ao longo dos anos.

 

Mas, contrariamente ao que se pensa, ele não é mais simples de realizar do que o teatro com atores em palco. Muitos afirmam que até mais complicado, dado que é mais exigente em termos de tempo, de trabalho e menos directo, já que as emoções não são tão visíveis.

No entanto tem muitas vantagens. Precisa de menos pessoas e é portátil! Além de que o seu elenco sobrevive, bem tratadinho, quase para sempre ;)

 

Um dos aspectos interessantes do teatro de fantoches é que o espectador tem que usar a sua imaginação, já que o boneco é um pouco impessoal, não tem personalidade. Então quem assiste projecta as suas emoções no boneco, no fantoche. Muitos espectadores são capazes de jurar a pés juntos que viram mudanças de expressões na cara dos fantoches!! A sua imaginação "emprestou" aos bonequitos os seus próprios medos, risos e lágrimas!

 

A comunicação entre o fantoche e a assistência pode desta forma ser muito intensa!

Ela produz uma sensação de irrealidade!

Encontrei algo que achei interessante que aqui deixo descrito;

 

"...na pantomima tradicional britânica, com suas peças dos bonecos Punch e Judy, por exemplo, ninguém se importa de Punch atirar o Bébé pela janela e espancar Judy até a morte; todos sabem que não é de verdade, e riem de coisas que seriam horripilantes se fossem representadas por atores humanos. Dizem os psicólogos que o efeito dessas peças é catártico: o instinto agressivo inato da pessoa é liberado por intermédio dessas figurinhas inanimadas."

Retirado de um artigo de um Centro de Pesquisa e Estudo do Teatro Infanto Juvenil"

 

Talvez por retratar uma magia inexplicável que escolhi o teatro de fantoches para a apresentação. As mãos e as vozes eram a minha, a do maridão e claro, do filhote! E aqui deixo algumas fotos

 

Aqui dá, mais ou menos, para ver a assistência, as crianças estão sentadas perto do cenário em almofadões.

 O narrador simpático que fez as delícias dos mais pequenos!

 

 

O menino e a lua da história "A minha amiga Lua!"

A lua Foi feita por mim. E o cenário por nós, os actores.

 

 

O Sr. Tempo os segundos e o Sr.Relógio da história "O Tempo não pode parar!". Só o Sr. tempo é que não fui eu que fiz! O resto fui eu que recriei.

 

 

 

 

E estas foram as estrelinhas que fiz para dar aos meninos, bem... e aos adultos, que foram à apresentação.

 

Tentamos que fosse um dia diferente para os mais pequenos, pois aqui para o interior Transmontano este tipo de teatro não é muito vulgar, nem frequente. As crianças adoraram e claro, nós também {#emotions_dlg.blink}

 

 

Para quem estiver interessado aqui vai a lista onde podem encontrar um exemplar do meu livrito simples.

 

Está disponível no site da Chiado Editora, na Wook , na Bertrand e Fnac Online (embora o servidor da Fnac esteja com um erro que dá o livro como indisponível)

 

É possível, também, encomendá-lo em qualquer balcão Fnac ou Book.it.

 

E nas seguintes livrarias:

 

Livraria Les Enfants Terribles

Rua Bulhão Pato, n.º 1

1700-081 Lisboa

 

Livraria Nun’Álvares

Rua 5 de Outubro, n.º 59

7300-133 Portalegre

 

Livraria Papelaria 115

Praça 8 de Maio, n.º 29

3000-300 Coimbra

 

Livraria Branco

Rua Dr. Roque Silveira, n.º 95

5000-630 Vila Real

 

Livraria Caminho

Rua Pedro Santarém, n.º 41

2000-223 Santarém

 

Representações Online

Praça do Comércio, n.º 108

4720-337 Ferreiros AMR

 

Livraria BrincoLivro

Rua Alexandre Herculano, 301

3510 – 038 Viseu

 

Livraria Universo

Rua do Concelho, n.º 13

2900-331 Setúbal

 

Livros da Ria Formosa

Avenida dos Descobrimentos, 43I, Loja L

8600-645 Lagos

 

Livraria de José Alves

Rua da Fábrica, n.º 74

4050-246 Porto

 

Livraria Esperança

Rua dos Ferreiros, 119

9000-082 Funchal

 

Nazareth e Filho

Praça do Giraldo, 46

7000-406 Évora

 

Livraria Graça

Rua da Junqueira, n.º 46

4490-519 Póvoa do Varzim

 

Aliete S Clara Brito

Avenida 25 de Abril, lote 24 R/C

8500-511 Portimão

 

Culturminho

Rua Dr. Francisco Duarte, n.º 319

4715-017 Braga

 

Culturminho – Guimarães

Praça Heróis da Fundação, 436

4810-242 Guimarães

 

 

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