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Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

Quando estaremos prontos?

Ando numa fase reflexiva, estamos em período pré natalício e presumo que deva ser por isso, portanto, perdoai-me… E aviso, para quem, mesmo assim, quiser continuar

A partir daqui está por sua conta e risco! A autora deste Blogue não se responsabiliza por qualquer dano físico, ou mental, que possa advir da leitura deste post.




Numa entrevista que li de Pedro Burmester em que ele fazia referência a Diógenes Laércio, um filósofo da Grécia antiga. Fiquei presa neste nome. Neste homem do passado que ainda perdura. Muitos diriam que era um filósofo peculiar, mas não o são todos?


Diógenes vivia como mendigo e muitos denominavam-no de cínico, que não tinha o significado que lhe costumamos atribuir mas sim o de próprio de “cão”, já que rejeitava os preceitos da sociedade e vivia de forma “livre”, como um cão.


E na minha pesquisa curiosa sobre esta personagem especial, encontrei uma frase que me deixou a reflectir.

Reflectir… aquela coisa que faz mal e pode causar um certo incómodo gástrico para quem não está habituado. Por isso, aconselho-vos precaução ao fazê-lo. Por causa das coisas vou já tomar um protetor gástrico.


E, a tal frase diz o seguinte:

Só é verdadeiramente livre quem está sempre pronto para morrer”


E nesta frase parei. E sublinhei mentalmente o sempre.


Quem estará sempre pronto para morrer?!?


Talvez quem viva a vida sem apegos. Sem estar apegado ao ódio, à raiva, …

Em suma a sentimentos negativos e castradores. E nesse negativo incluo o medo. O medo que tolhe a vida! Há quem tenha medo de morrer e por isso se iniba de fazer imensas coisas e fique sempre em pânico quando lhes surge algo contra a corrente. Isso não é viver! O medo não deixa que se viva! É bom que recordemos sempre isso quando o medo assombrar em demasia.


Pergunto-me também se nesses tais “apegos” se encontrará o amor?


Afinal, não queremos morrer porque deixaremos de ver quem amamos, deixaremos de os abraçar de lhes poder tocar, sentir e afagar.


Mas também não estamos sempre prontos para morrer porque temos imensas pendências. Pendências mentais. Falta sempre “isto” ou “aquilo” que queríamos ter dito e não dissemos, que queríamos ter feito e não o fizemos. Falta sempre algo…

Dissemos sempre algo que não queríamos, falta aquele pedido de desculpa, aquele “gosto de ti”, aquele abraço,….



Faltam muitos “tentos” que temos para realizar….


E será que eu quero ser verdadeiramente livre? Será que isso é possível?


Creio que mesmo alguém que, como Diógenes, fosse, presumivelmente, “desapegado” de amores, da negatividade da sociedade e de sentimentos. Mesmo assim, deveria existir sempre algo que o prendia à vida. Nem que fosse a vida em si. E mesmo quem quer morrer, grande parte das vezes, senão em todas, gostam é mais do que tudo de viver! Simplesmente não estão é a conseguir fazê-lo!


Complicado? Eu avisei…







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