Vida nova
Afastada que ando da Blogosfera apesar de ter algumas ideia acumuladas na cabeça, o que me causa um certo incómodo, hoje no quarto dia deste novo ano, ainda fresco, resolvi passar por aqui com algumas dúvidas, questões e reflexões. Há quem lhe dê para isto...
Primeira pergunta, quando é que o ano deixa de ser novo e deixa de ser fresco? Em Fevereiro?
Em que dia é que as pessoas por quem passo na rua param de me desejar "Bom ano"?
É que se virmos bem, se eu vir pela primeira vez alguém em Novembro de 2014 ela ainda deve desejar-me bom ano! Afinal ainda faltarão uns dias para ele acabar e eu gostaria que até à última badalada esse desejo se mantivesse. E se se assume esse desejo em Novembro porque é que não se assume já no dia 4; 5; 6 e por aí fora de Janeiro?
Alguém me explica a mania de enfiar pelo bucho as 12 passas às 12 badaladas?
Já percebi que a ideia surgiu de alguém que gosta de passas. Proponho que dê sorte seja o que for que se enfie pela goela.
Subir num banco dá sorte?
Depende... se não se cair a seguir pode dar. Se o banco não for muito alto e custar a subir... se... não será melhor entrar no novo ano com os pés bem assentes na terra? Digo eu...
Peça de roupa azul às 12 badaladas?
Então não é o verde o da esperança? É que o que me resta para enfrentar este novo ano é a esperança. Esperança que o Cavaco se reforme, esperança que o Coelho se enfie na toca, esperança que o o Portas seja irrevogável, esperança....
E agora a célebre frase "Ano novo vida nova"?
Mas que é que se pretende? Que a cada novo ano (em que pesa mais um em cima do lombo) se mude de casa, roupa, se arranje novo companheiro emprego e cidade?
Que se decida mudar a forma como se tem agido? Mas porque adiar essa decisão para um novo ano?
Ah! E já agora, se não se conseguir mudar, o que se quer, até ao final de Janeiro essa decisão é adiada até o dia 31 de Dezembro outra vez?
Dúvidas que me assolam neste início de 2014... às quais tento dar uma solução que não encontro