Não sei como dizer isto e ser ao mesmo tempo politicamente correcta. Portanto vou dizer da única forma que me vem à cabeça. Há pessoas que são mesmo porcas e sem um pingo, um único e ínfimo pingo de civismo!
E porque digo eu isto?
Porque estou fartinha de ser igualada a esses porcos e a essas pessoas nada dotadas de zelo!
Será muito difícil apanhar o cocó das suas mascotes peludas de 4 patas?
Sim! Falo do cocó de cão espalhado pelas ruas, passeios, canteiros, cantos e sei lá mais onde.
É que até uma criança consegue fazê-lo!!
Se têm nojo do vosso cão e das suas fezes? Não tenham cão! Arranjem um robô que não faça cocózinho! Ninguém tem que levar com a vossa falta de cuidado e o vosso desrespeito pelo outro.
Eu explico aquilo que já deveriam saber, e até uso imagens para os que não gostem de ler.
Arranjem um saco. Não precisa de ser igual ao da imagem, que por acaso é biodegradável e comprado aos magotes por uma bagatela (por volta de 1 cêntimo cada saco), pois com tantos sacos por aí de certeza que não terão dificuldades em arranjar um.
Saco para cocó de cão
Pás para quem não quer tocar na coisa mesmo com saco (eu prefiro a pá).
A pá do lado esquerdo é super pequena encolhida e cabe em qualquer bolso, ou carteira, mala de senhora.
Depois dá para abrir e fica assim,
Com as duas pás abertas e o saco dá para apanhar o que o seu cão fez sem problema nenhum! E sem nojo!
E não se esqueçam que a rua é de todos! Não é só sua! Acha isto bonito?
Pense que pode ser o próximo!
Agora tentelá apanhar o que o seu cão suja!
E talvez assim todos os cães sejam olhados de forma diferente e até possam ser permitidos em mais locais. Sempre disse, e volto a afirmar, é mais difícil treinar humanos que cães! Não seja difícil!
Ultimamente não me tem restado muito tempo para a Blogosfera já que ando a dedicar-me ao adestramento canino!
Quem tem visitado este blogue saberá que a razão se prende com o novo membro canino cá do lar. Se quero um cão adulto que possa me acompanhar tenho que o educar desde cedo, eu até já sabia que este primeiro ano iria ser trabalhoso mas já tinha esquecido muita coisa.
Estou a ter aulas de adestramento positivo on-line e participo num Fórum sobre adestramento, onde têm sido espectaculares.
Para quem estiver interessado deixo as ligações no fim do post.
Além disso, este interesse sobre o tema não é de agora e tem sido algo que já tenho vindo a investigar e a ler, mas existe sempre algo a aprender e a mudar. Tolo é quem nunca muda e pensa que tudo sabe...
E eu lá vou tentando.... e quem sabe daqui a uns tempos o meu canito já saiba morrer assim,
Para quem lê o que aqui venho pondo desde há dois anos (dois anos!!! Já!?!), sabe o quanto eu gosto de animais e o quanto eu adorava o meu cão "Gaspar", que infelizmente nos deixou com 13 anos faz já 1 anos e meio.
O que dizer sobre ele?
Um cão do mais doce que existia e que compreendia na perfeição tudo o que lhe dizia. Sempre que pretendia algum comportamento da sua parte era só ensinar-lho e ele apreendia depressa. As indicações que lhe dava eram dadas sempre a falar com ele, sem ditar as "ordens" de forma austera. Até poderia só compreender a palavra que significava a "ordem" em si mas falava sempre com ele, muitas vezes, como se fosse um pedido, e ele compreendia! Claro que era integrado na nossa vida e contávamos com ele para tudo, férias, passeios, saídas de fim de semana... Era da família.
Claro que tinha os seus revezes. Sair para a rua a dar a voltinha com ele estivesse chuva, frio e geada, noite ou dia. Se bem que com muita chuva ele era o primeiro a despachar-se ;). Ter a casa cheia de pelo como se tivesse nevado cá dentro era outra das coisinhas que muitas vezes nos deixavam os cabelos em pé! Para não falar nos pelos encontrados na roupa. Nem pensar em chegar perto dele com um vestido ou calças pretas!!! A cor da sua pelagem clara denotava logo a sua amabilidade em distribuir o casaco de pelos que tinha.
Um brincalhão fora de casa e dentro dela um sossego. Desde cedo à vontade pela casa e sempre sem nos dar problemas. Acompanhou fases importantes da nossa vida, incluindo o nascimento de um filho, que ele recebeu com o maior carinho e adorou sempre.
Foi difícil acompanha-lo nos últimos meses da sua velhice. Começou com alguma dificuldade em reter as suas necessidades fisiológicas deixando escapar-se antes de chegado ao local escolhido, coisa que o deixava frustrado já que era muito limpo. As dores começaram a consumi-lo e eram necessários analgésicos ao longo do dia para lhe dar alívio. Precisava de ajuda para subir para o carro, e daí termos comprado uma rampa, e foi um sarilho convencê-lo a usá-la! Ajuda para subir e descer escadas... Mas notava-se que ainda estava feliz e queria estar connosco. Até que a sua dificuldade em andar se acentuou e a sua felicidade esmoreceu. O inevitável chegou...
Pensávamos estar preparados para sua partida, pois era um assunto que vinha a ser "trabalhado" cá por casa. Mas ninguém está preparado para ver partir quem se gosta, seja pessoa ou cão, desculpem a franqueza e comparação.
Valeram a pena todos os momentos de pura alegria, companheirismo e dedicação que nos trouxe. Mas não. Não pensávamos em ter outro peludo canino cá por casa.
Mas... há sempre um mas não é?
O pré adolescente de cá não aguentava sem a companhia canina a que sempre fora habituado (e se calhar nem os adultos... mas isso é outra história). E votamos a ter um peludinho a saltar a fazer das suas e a largar pelo... Já não me lembrava das tropelias e irreverência infantis, muitas vezes características dos amigos de quatro patas. Já não me lembrava do como iniciar alguns pontos de adestramento canino, o que me obriga a um novo estudo e pesquisas, por isso tenho andado meio arredada da Blogosfera.
Já não me lembrava de muita coisa, das mordidelas infantis, e marcas nos braços, da choradeira nas primeiras noites, dos xixis e cocós para limpar, o ensino do alívio no local adequado... do começar de novo...
Mas lembrava a felicidade com que nos recebem sempre, nem que nos tenham visto a cinco minutos atrás, da alegria desprendida que trazem à casa e do olhar meigo que muitos têm, especialmente os cachorrinhos, ora tentem lá contradizer-me!
Acho que vou manter no meu blogue o tema "animais", e mais uma vez desenganem-se não vou falar de política nem de políticos. Eu sei, ando a fugir ao vossos pensamentos ;)
Vou é falar mesmo de cães, sim, outra vez...
Hoje no Jornal Público pode ler-se que se prevê multas que podem chegar aos 60 mil euros, no caso de pessoas colectivas, e cinco mil euros, no caso de pessoas singulares caso existam "descuidos" com cães perigosos em espaços públicos. Estas coimas serão aumentadas em 30% em relação ao que vigorava até então. Podem inclusive ser aplicadas ao dono que não cumpra dos "deveres de cuidado ou vigilância", e também caso o animal perigue de alguma forma o corpo ou a saúde de uma pessoa.
Entre as várias situações que serão passíveis punição inclui-se a falta de licença, identificação, registo do animal, falta de seguro de responsabilidade civil, a circulação do animal em lugares públicos ou partes comuns de prédios sem estar acompanhado por maiores de 16 anos e, uma questão deveras importante, a falta de treino do cão entre os seis e os 12 meses, questão que eu não sei como conseguirá ser vigiada mas que ficará a cargo da PSP e da GNR.
Defensora dos animais concordo com esta nova legislação, acredito que, apesar de os donos influenciarem o comportamento canino e que algumas pessoas não deveriam ter cães, existem raças potencialmente perigosas. A genética tem um papel muito importante e existem medidas a serem tomadas para que não aconteçam acidentes no futuro, para que não tenham que se eutanasiar cães porque os donos são uns irresponsáveis!
Mas algumas questões me surgem...
A lei fala em coimas para pessoas que possuam animais que possam por em perigo a saúde de uma pessoa. Ora, e então o que fazer quando aqueles cães em forma de peluche não param de ladrar?
O que fazer quando queremos dormir e o cão da vizinha não se cala? E quando a vizinha se está borrifando porque não pára em casa? Isso não é por em perigo a nossa saúde? A nossa saúde mental?
O que fazer dos canitos do tamanho de uma pulga e que parecem possuídos por uma fera do tamanho de um leão? E nos atacam só porque lhes apetece coçar as gengivas! Isto não põe em perigo a nossa saúde?
Esses também são considerados raças perigosas?
Não deveríamos falar antes em cães perigosos, ou cães malucos, ou cães que não respondem ao perfil pretendido para uma convivência saudável porque os donos não sabe ser donos?
Hummm... acho que deveríamos incluir na lei "humanos potencialmente perigosos e sem direito a possuírem animais"
E pensar que a convivência entre todos poderia ser assim...
Já foi feito alguma coisa agora falta tentar fazer o resto para que a nossa convivência seja melhor!
Este é um filme, digamos que, pouco convecional, baseado numa lenda canina Australiana - Red Dog - O viagante de Pilagra que morreu em 1979. Existe uma estátua erguida para este cão na entrada da estrada para Dampier. Vale a pena! Recheado de humor, como se pode ver pelo trailer, e com boas críticas no IMDB, aqui fica para adoçar a curiosidade....
Não resiti em colocar este vídeo, que, na minha modesta opinião, está simplesmente hilariante. Só encontrei um cão um olhar tão presente quanto este...
O meu tento quer o olhar para o sol, que aparece tímido e deixar que ele me aqueça a alma... e tudo o que ajudar é bem vindo =)
Por isso quem aqui vier que desfrute destes minutos de boa disposição