Depois de ter escrito o post anterior tivemos uma reunião com o director de turma e surgiu uma novidade que, para mim, seria algo impensável de acontecer... mas o impensável não existe. Ou existe, mas funciona ao contrário.
Daquela magnifica turma de 26 alunos. A tal que não podia ficar "fora da lei" ainda que foram acrescentados mais dois alunos!!!!
Estando agora uma turma com 19 alunos e outra com 28 alunos!!! Como é possível tamanha falta de equidade?
Eu digo.
Na turma de 19 alunos não existe nenhuma NEE (necessidade educativa especial), se bem se lembram ele está na turma de 20 alunos, mas existe uma filha de um professor que lecciona naquela Escola.... coincidência? Será?
Agora como foram capazes de aceitar mais dois alunos para uma turma, já de si mal dividida e sem nenhuma equidade, é coisa que me ultrapassa...
Resposta da direcção da Escola.
Quisemos fazer a vontade a dois meninos que queriam ir para a turma dos outros colegas.
A minha resposta.
Juro que se algum professor se queixa que a turma é grande, que não conseguem aguentá-los nem dar matéria e blá... blá... blá... como já estou farta de ouvir. Eu juro que os mando ao bilhar grande a ver se tentam leccionar por lá!
Haja pachorra!!! Ainda isto só agora começou e já vai lindo!!!
E dizem vocês, porque não mudas o teu?
Pois, fácil dizer pior de fazer. Também tem lá 8 colegas que o acompanham desde a primária. Portanto são 9 colegas e amigos.
Mas se tivessem colocado os outros 5, que também são amigos e coleguinhas, teriam conseguido uma turma de 23 e outra de 24. E ficam todos bem. Não seria mais justo e pedagogicamente melhor? Ou serei eu que vejo coisas?
Agora. Agora quem é que pega na salgalhada de turmas que fizeram? Isto só porque se acatam ordens que nem cordeirinhos sem fundamentar as escolhas como deve ser.
E ouvi hoje, com estes ouvidinhos, para não pensar que estamos numa democracia porque o que "eles" ditam é o que vale!!!
Ao que respondemos - Porque nós deixamos que raio!!! Desculpem lá, mas não gosto de carneirada!
Imagem retirada da net, obrigada a quem a disponibilizou
Muitos, inclusive eu, falam sobre as diferenças entre homens e mulheres. Há até cientistas que se debruçam sobre as diferenças a nível de estrutura cerebral. Pois eu acho que esses cientistas deveriam debruçar-se também sobre as diferenças existentes entre o cérebro de um burocrata e o resto da população. De certeza que a coisa lá por dentro não carbura da mesma maneira!
E poderiam começar por analisar o cérebro daquela malta da DREN (Direcção Regional de Educação do Norte)!
Vejam se não concordam comigo. Imaginem que têm 63 alunos que escolheram Espanhol, como a opção de 2ª Língua a ser leccionada, e que 20 desses são colocados numa turma que apresenta um aluno com necessidades educativas especiais, tal com a Lei diz essas turmas deverão ter o máximo de 20 alunos. O que fariam vocês, sem cérebro de burocratas sentados em cadeiras confortáveis e de gravata e que só vêm papéis e leis às quais as pessoas devem servir cegamente. Eu não sei se estarei errada mais as leis não existirão para nos servir?
Adiante... o que fariam vocês com os restantes 43 alunos?
Claro! Distribuiriam por duas turmas, uma com 21 e outra com 22. Mais coisa menos coisa, não era?
Pois, foi o que a Escola fez. Inicialmente... mas que a DREN não deixou! Já que não podem existir duas turmas "fora da lei", como eles designaram. Porque o que diz a Lei é que as turmas terão que ter o mínimo de 26 e máximo de 30 alunos. Então, foi recusado o pedido da Escola de ter duas turmas com dimensões mais equitativas. O que teria que ser feito era então uma turma de 26 alunos e os restantes seriam colocados em outra turma. Nem que esses restantes fossem 10! Existiria uma turma de 26 e uma de 10!!! Só porque não podem existir duas turmas a quebrar a lei sagrada!Nem que isso seja melhor, pedagogicamente mais correcto e muito mais justo.
O que diz essa tal Lei divina (as leis só são interpretadas à justa quando se quer...) é que a autorização para turmas com dimensão diferente será feita a título excepcional e carecendo de autorização dos Serviços de Educação e Ciência competentes, mediante a análise de uma proposta devidamente fundamentada. Se existe o devido fundamento? Eu acho que sim. Se a Escola fez a tal proposta fundamentada aos tais Serviços? Isso é que não sei... tenho para mim que se calaram e ficaram com a decisão da DREN.
Entre uns que deixam andar e uns que fazem ver... quem se lixa?
O mexilhão como sempre.
Agora tentemadivinhar em que turma é que calhou o meu filho. Hã?
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O meu filho refere por diversas vezes que tem os meus genes de forma acentuada nas respostas. Coisa estranha para se dizer, mas que pode ser explicada.
Segundo ele eu tenho sempre resposta certa e aplicada na ponta da língua, e como também sou algo emotiva a resposta sai mais rápido do que aquilo que consigo reflectir. E quando vou a ver...Opss! Já saiu! O problema é que muitas vezes não há retorno. Um defeito que tento corrigir. No entanto os genes lá fazem das suas, e o miúdo ainda não aprendeu a parte de controlar a língua e por vezes mete-se em sarilhos.
Foi o caso de hoje.
Alguns adultos têm o mau hábito de julgarem que as crianças são para tratar como seres inferiores. E esquecem que se os tratam assim isso terá o seu retorno, mais tarde ou mais cedo... adiante, alguns desses adultos resolveram seguir a via do ensino, embora não devam saber bem toda a sua envolvência. Ocorre que uma professora que queria passar, num determinado espaço e seguindo em frente, não querendo fazer qualquer desvio, apanhou o meu filhote pela frente e soltou um autoritário e arrogante "Sai da frente!", acontece que o miúdo saiu da frente mas escapou-se de imediato da sua boca "Se faz favor também se usa!"! Pois. Opsss!! Enquanto a professora reflectia no que lhe foi dito ele deu de frosques e foi para a sala, não é que a senhora ainda foi no seu encalço para lhe dizer "Olha lá tu estavas no meu caminho! Não sabes dar espaço?" resposta pronta, mais uma vez, " A professora tinha espaço para passar, não percebi!?!".
Ele até teve a noção que deveria ter-lhe dito a resposta de outra forma, mas saiu-lhe... E até pensava que iríamos chamar a atenção, mas como é possível fazê-lo a quem até teve razão?
Agora alguém me diga, custa muito tratar as crianças de forma decente?
Afinal eles serão os homens e mulheres de amanhã.
Imagem retirada da net (obrigada a quem a disponibilizou)
Hoje foi dia de reunião lá na Escola, e dias de reunião são sempre bons para escrever um artigo aqui para o meu espacito.
Primeiro, acho uma piada ao estatuto do aluno, onde toda a responsabilidade do sucesso Escolar é imputada aos deveres e direitos dos alunos. E o Estado? Onde fica?
Com mega turmas, como e onde está a tal qualidade que os alunos têm direito?
Sabem o que vos digo? Má altura para se ser professor. Muito má! Os alunos por outro lado não tem outro remédio senão serem alunos.
Outra coisa muito interessante foi o facto de uma mãe ter pedido explicitamente à professora para que quando a filha se portasse mal, e portar mal significa ficar a olhar para a afia em vez de trabalhar, ou falar, apesar de se ter pedido silêncio. O que esta mãe diz em todas as reuniões, desde o 1º ano, é pedir que os professores dêem um estalo à filha. E pede de forma insistente que lhe batam!
Ora, um dos meus pontos para levar para discussão para aquela reunião era precisamente sobre um professor que tem o terrível hábito de fazer dos miúdos saco de boxe, e estava ali, aquela excelentíssima senhora a dizer que seria legitimo os professores baterem à sua filha.
Eu sei... devia ter-me calado! A filha não era minha! Mas bolas! Uma das sua reivindicações era que lhe batessem à frente dos colegas!! Não me calei. Que burra sou! Não me calei.
Expliquei, ou tenteiexplicar, mas acho que o meu tento não conseguiu, que a Escola era um local que deveria educar para a cidadania e bater aos alunos não era um acto nada cívico!
Claro que a senhora reiterou que estava a dizer para bater à filha dela e não ao meu. Mas é o princípio que está em causa! Será que é normal bater a um aluno em frente aos outros? Caramba! Isso não é agressão?
Então existe um professor que bate aos miúdos quando eles não estão calados e há pais que acham isto normal e até incentivam!
Estarei doida??
É assim que resolvemos os problemas?
É assim quer ensinamos a resolver os problemas?
À estalada?
Bem, é que se eu desse uma estalada a todos os que se portam mal comigo ou me chateiam, já teria distribuído muitas por aí!
Mas pelos vistos não resulta! Porque com o que a miúda apanha forte e feio, ainda não resolveu nada!
E como a discussão estava a ficar acesa a professora mandou-nos calar... Ok! Portei-me mal! Agora batam-me!
Ela era tímida, muito tímida. Estudante aplicada, muito interessada nas aulas e com enorme vontade de aprender. O grupo de amigos restrito, entre eles nada de timidez, era considerada a mais divertida do grupo. Descobriu que era forte, apesar do seu aspecto frágil.
Dois alunos mais velhos, que partilhavam com ela o transporte para casa e para a escola, começaram a achar piada gozá-la.
A primeira vez foi porque ela deixou escapar que gostava de ir para casa cedo. Parecia que os adolescentes não deveriam gostar de ir para casa cedo, muito menos dizê-lo! Mas ela não tinha sido informada disso. Começaram a gozá-la a dizer-lhe que queria "ir ver os desenhos animados", ela, apesar de tímida, era forte, e respondeu "se sabem que a estas horas dão desenhos animados é porque também vêm!", devia ter estado calada! Mas ninguém a avisou... foi uma tortura essa viagem e as que seguiram. E das viagens passaram a chateá-la na escola. Mas na escola conseguia escapar-lhes, e até não os ver, já que, felizmente, passavam muito tempo em cafés e a fumar nas traseiras dos pavilhões "com a malta fixe", os "bué". Mas sabia que não conseguia escapar-lhes nas viagens... E quando chegava a casa dava liberdade às sua emoções, e chorava.
Até que um dia a mãe percebeu o seu choro, questionada deixou escapar o que a atormentava. Mas não deixou que a progenitora falasse com a mãe dos "mais velhos", os "bué", convenceu-a de que seria pior e convenceu-se que conseguia. Conseguiria suportá-los e suportar a crueldade.
Tudo servia para a gozarem, o cabelo fino e escorrido, o facto de ser magra, a roupa, que era mais simples, a timidez.Começaram a chamar-lhe marrona porque tinha boas notas... e ela fazia por calar. Aprendeu a "desligar" e aprendeu a ser forte.
Os anos foram passando e o rapaz, desistiu de estudar. A rapariga ainda por lá andava, mas agora, agora já não estava no 9º e ela no 7º. Agora estavam as duas no 9º! Até que a rapariga estava no 10º e a menina gozada, a marrona estava no 11º. Pois... era marrona!
Soube, uns anos mais tarde que o que passou tinha um nome - bullying -
Soube também que muitos passaram, e passam, por situações idênticas, e alguns que incluem actos de crueldade inimagináveis. E são estes actos que nos põem a pensar... Para quê? Que prazer doentio têm em fazer sofrer? São estes os psicóticos? Os futuros criminosos? Será que algum dia têm consciência do que fazem?
E hoje, hoje ela leu a notícia de Amanda Todd, uma jovem vítima de Ciberbullying, outro nome para crueldade.
O bullying deveria ter acabado ou pelo menos ter-se tornado menor. E ao ter nome, ser falado e tornado público deveria ser mais fácil de lidar.
Mas não! Parece que cresceu! Cresceu com a tecnologia, aproveitando-se dela.
Amanda Todd, não foi forte. Como poderia? O "nome" tornou-se mais forte que ela... não suportou. Suicidou-se! Mas deixou uma mensagem.
Será que vão ouvir a mensagem dela?
Será que custa tentar ouvir e perceber que o que se faz não chega? Será que não se percebe que esta é uma das verdadeiras crises contra a qual tem que se lutar e arranjar medidas concretas e coerentes e sobretudo continuadas?
Este era o peso da mochila do meu filho de 10 anos, que pesa 28,5 kg, portanto nada avantajado fisicamente! Num estudo realizado pela Associação de Defesa do Consumidor (que até foi divulgado pela revista Pais & Filhos, passe a publicidade) referia-se que o peso da mochila não deveria ser superior a 10% do peso da criança. Neste caso particular, e que me toca a mim, às costas do meu descendente para ser mais precisa, o peso excede em 3,450 kg!! Mais do dobro do recomendado!!
Estive a ver cuidadosamente com ele os livros, para ver se poderia abster-se de levar algum, e constatei que só para uma disciplina leva: 1 caderno, 1 livro de apoio (com jogos e textos), 1 livro de exercícios, 1 manual e outro que a professora mandou comprar (não chegavam os 3 que tinha) de resumos, exercícios e testes! Ao todo 5 coisinhas a pesar, só para uma disciplina!! E as crianças têm que levar sempre tudo sob pena de terem falta de material!
A escola não tem cacifos suficientes, e os que tem estão estourados, do bom uso que lhe dão! Se bem que os cacifos não resolvem o problema da caminhada até ao cacifo, com as costas derreadas!
A solução poderia passar pelo uso de mochilas com rodinhas, mas como convencer uma criança, que entrou para uma escola nova, com toda a adapatação inerente, a ser diferente. Como convecer a usar uma mochila de pequeninos (pequeninos é só até ao 4º ano!) quando ele quer ser "grande"!
Se bem que tenho dúvidas se a mochila de rodinhas resolveria o caso. Uma vez que têm aulas em salas onde é necessário subir escadas, e teriam que puxar o dito peso e com postura corporal desadequada (pois sabemos que eles são adeptos fervorosos de más posturas).
Têm-se realizados alguns estudos sobre a matéria e numa pesquisa rápida vi que esta preocupação não existe só no nosso País. No entanto até à data nada foi feito.
Os livros estão lindos, a meu ver até melhores do que na nossa altura, mas uma disciplina conta sempre no mínimo com dois livros, fora os cadernos e o material extra que os professores às vezes pedem.
Se existem estudos que comprovam o prejuízo que isto acarreta na saúde dos nossos jovens, porquê não rentabilizar esses estudos?
Então qual é a finalidade dos mesmos se tudo continua igual?
Esta minha preocupação é partilhada por muitos pais. Aliás o meu filhote já começa a queixar-se de dores, e há dias em que só o toque com mais pressão nos ombros lhe causa dor. Será que o futuro das nossas crianças é a marrequice ? A dor lombar e cervical?
Eu irei tentar falar com a diretora da turma para pedir a compreensão dos professores para com este assunto. Pois acho que não custará dizer quais os livros que serão necessários para a aula seguinte. Espero que o meu tento consiga...
Nota: A autora deste blogue não se responsabiliza por danos no maxilar, ao ficarem de queixo caído, ao lerem este artigo. Por favor mantenham-se sentados e bem recostados.
Ontem houve reunião, convocada pela associação de pais, na escola do meu filho. Até ai nada de novo.
Na reunião estavam presentes, um elemento do conselho executivo e um elemento a representar a Câmara Municipal. Hummm... Muita gente na mesa, mas tudo bem.
Depois de algum "patati, patata" habitual começa a conversa que me fez agachar a procurar o meu querido queixinho, ainda tenho uma dor no maxilar que não aguento!
O presidente da comissão de pais, a pedido do executivo da escola, solicitou três euros a cada encarregado de educação, para que se pudessem fotocopiar as fichas de avaliação mensais de 600 alunos do primeiro ciclo!
Ninguém é obrigado, mas claro que todos queremos o melhor para os nossos filhos. (frase algo estudada do sr.presidente)
Aqui começaram as acesas participações da pasmada assistência,
- Esperem lá! Não é pelos três euros é pelo princípio! Então eu já pago impostos, o meu filho está numa escola pública, e tenho que ajudar a escola a pagar as fotocópias para as fichas de avaliação?!
Resposta: - Nós estivemos a fazer contas e serão 1800 euros de ajuda para a escola, quando iremos gastar bem mais para realizar as referidas cópias.
- Mas então não têm fotocopiadoras?
Resposta: - Temos umas a cair de velhas, gastamos mais em manutenção do que se comprássemos umas novas, mas não estamos autorizados a comprar uma novas... E sabemos que as máquinas não irão aguentar tantas fotocópias, por isso teremos que ir tirá-las a outro lado.
Atenção, entra no despesismo comprar uma novas, e não entram os gastos de manutenção? (Aqui o meu maxilar começou a doer mais!)
-Mas então e se não pagarmos eles não são avaliados? Não fazem fichas?
Resposta: - Hummm... É... fazem as dos livros...
Bem nesta parte já me estavam a doer as costas, não tive o bom senso de me recostar na cadeira.
Agora a sério!! Por favor! Eu compreendo o executivo, que têm que esticar o pouco dinheiro que lhes é dado e que agora ainda foi cortado, compreendo o que deveriam ter passado ao dispensar algumas funcionárias, que seriam precisas, porque não tinham dinheiro para lhes pagar.
E agora afirmo eu, não é pelos três euros é pelo princípio! Conheço muita gente que até três euros lhe custariam dar!
Então, agora temos que ajudar a pagar as fotocópias de fichas de avaliação? Então, e já não ajudamos com os impostos?
O ensino dos nossos filhos começa a ser posto em causa com esta maluquice toda da crise?
Não seria de tornar pública esta situação?
Não será melhor fazer um abaixo assinado denunciando esta situação?
Até para abaixo assinados as pessoas parecem ter medo... ou desânimo, pois ao que parece esperam que caia em saco roto. Afinal estamos no esquecido Trás-os-Montes, e se não há dinheiro, valerá a pena?
Por mim, acho que vale a pena tentar. Tentar, por Deus, que este país não chegue a este ponto!
O que virá ainda mais por aí?
Tentemos todos construir algo pelo qual as nossas crianças se orgulhem. Porque sim, queremos o melhor para os nossos filhos! Tentemos criar-lhes um país, um mundo melhor! Tentemos e urge que consigamos!
Não posso esquecer de referir o que uma mãe disse, a medo, no final da reunião,
- Ah! Eu tinha apontado para falar sobre a construção de um novo ginodesportivo, que vem sendo adiada há uns tempos, mas se chalhar nem vale a pena...
Esta semana já arrancou novo ano escolar, com ele arrancaram também as críticas, as preocupações dos pais, dos alunos, dos professores (principalmente os que não têm colocação)....
Enfim.... um mar de comentários e de assuntos para blogues... acontece que hoje estou com preguiça...
Daquelas em que se acorda e não apetece pensar...
No dinheiro investido nos livros e no material que falta comprar pedido pelos profs de cada disciplina
No peso da mochila do meu filhote, que me leva a pensar nas pobres colunas infanto/juvenis
Na turma de 27 alunos, demasiado grande para um bom trabalho pedagógico
No Inverno que está a chegar... com ele o inevitável gelo faltando dinheiro nas escolas para um aquecimento conveniente
No meu/nossos bolsos cada vez mais vazios, consequência de vencimentos cortados, aumento de impostos (de bens que considero essenciais)
Em tudo que sai da carteira e no pouco que entra
Nos pedidos de última hora feitos aos Conselhos Executivos das Escolas
Nas notícias do Jornal sobre a crise económica e as especulações sobre a mesma
.....
acho que estou é a precisar de um cafezito a ver se me passa a preguiça....
Eu bem tento acordar cheia de pujança mas tem dias que o meu tento não consegue mesmo....
Ah! para os visitantes mais assíduos e atentos podem constatar que mudei a minha imagem, resolvi tirar o focinho do ideiafix e por o meu. Espero que gostem da mudança :)