"Creep" em português significa verme. E "Creep" é uma das músicas dos Radiohead, foi lançada em 1993 como um single e importa saber que foi censurada em praticamente todas as rádios Norte- Americanas porque foi considerada demasiado depressiva e melancólica! Os protagonistas da censura receavam o efeito que poderia causar nas pessoas a sonoridade e a letra. Mas a música vingou e teve muita força, tendo na internet o maior motor de divulgação, mesmo que naquele tempo a internet não fosse o que é nos dias que correm.
Foi, até hoje, uma das suas músicas de maior sucesso da banda e, arriscaria a dizer, a que tem mais versões, ou como se diz "Covers". Muitas com uma versão sem a palavra explicita da letra o "fucking", que é substituído por "very", numa versão mais púdica.
Uma das minhas versões preferidas é a que mostro no vídeo abaixo, provavelmente por ser uma amante de jazz e esta ter um cheirinho deste género musical.
Não, não vou falar sobre os serviços de urgência do SNS. Só vou dizer que definitivamente o Universo anda a conspirar para me afastar do blogue. Primeiro sou eu não consigo, agora é o computador que necessita de cuidados urgentes....
Bem, antes de ir ao título do post, tenho que dizer que estou com um certo sentimento de culpa por hoje não ter conseguido apoiar o meu filho como deve ser. Chorar com ele quando ele chorou.
Mas acho que tenho uma desculpa para isso.
Ora, cá em casa os homens decidiram andar com corte de cabelo a pente 3 ou 4. Tínhamos uma maquineta de cortar que eu usava para lhes arranjar o cabelo. Mas, ultimamente, o meu filho corta sozinho, e eu só vou ajudar nos aperfeiçoamentos e acertar. Então, como estava a compensar monetariamente cortar em casa, decidimos investir numa máquina de corte melhor.
O problema é que o pente 3-4 na nova máquina é na posição 9. Já estão a ver?
O meu filhote decidiu cortar o cabelo hoje quando chegou da escola. Mal cheguei a casa, e ainda sem poisar a carteira e inspirar, ouço o grito.
- MÃE! ANDA CÁ DEPRESSA QUE EU FIZ ASNEIRA!!!
A mãezinha aqui sobe as escadas e dá com um corte pente 1 em vez do habitual 3-4!!! O que faço?
Impossível não gargalhar até não poder mais! E o desgraçado continua...
- Ó mãe não te rias. O que faço agora??? E eu que queria cortar o cabelo antes da festa para que ele crescesse um pouco!! O QUE FAÇO AGORA??!!! O que é que faz crescer o cabelo???
Obviamente que a resposta, no meio do riso, só podia ter sido uma, o tempo....
E agora? Estou desculpada, não?
Foto devidamente autorizada pelo interveniente. E eu que nem sabia daquele sinal!!!!
A mesma frase pode ser proferida de diferentes formas e alterar completamente a sua interpretação! Além disso, existem diferentes formas de actuarmos perante a mesma situação sem que nenhuma esteja errada.
Penso que este mundo é rico precisamente porque existem as diferenças. Diferentes cores de pele, formas de vestir, de encarar a vida, de linguarejar, de expressar, ...
E diferentes formas de pintar uma árvore... 7 formas (para já).
Foto, mal tirada, do meu telemóvel. Obviamemte o aspecto não é o final, pois está em vias de cicatrização
Pois é meus caros, fiz uma tatuagem! Há anos que tencionava fazer uma e foi desta que resolvi.
Tem sido quase objeto de estudo verificar a reação que as pessoas têm ao desenho que resolvi fazer na pele.
Primeiro, tenho as que odeiam à partida, sem saberem o que é que está desenhado, gritam a pergunta, ainda a duvidar o que os seus olhos vêem, "É uma tatuagem!?". Costumo sempre responder que são calquitos, mas parece que não se deixam enganar...
Depois começam... É nojento, asqueroso e tem um estigma terrível!!! E perguntam a seguir, "Como é possível que tu queiras fazer algo assim?"
Depois tenho aquelas colegas que me dizem, “Olha lá se querias fazer uma tatuagem porque é que não fazias onde ninguém visse?”. Género aquelas pessoas que varrem o lixo para debaixo do tapete.
Há ainda as pessoas que acham que já não tenho idade para fazer tatuagens. Parece que a partir dos 40 temos que começar a vestir gola alta, mangas compridas, collants e usar lencinho na cabeça…. Ah! Tudo isto em cores apagadas, como o preto, beije e cinzento. As restantes cores são demasiado fulgurantes. E não se esqueçam que os vestidos e as saias têm que ser usados abaixo do joelho!!! Olha agora a querer mostrar as pernas, onde já se viu!?! (e para os que querem saber, tenho que ouvir sempre comentários acerca dos meus vestidos mais acima do joelho, portanto isto é a sério!)
Há os indiscretos, "Olha, o que querem dizer as andorinhas?" . Se eu respondo, têm um significado pessoal, ainda insistem, como se eu não tivesse percebido bem à primeira, "Mas qual é o significado?".
Claro, que há também quem goste, quem quisesse fazer mas afinal por isto ou por aquilo não fizeram.
Por último, e a reacção que eu gosto mais, olham de longe e a apertar os olhos, julgo que para focarem melhor, pegam no meu braço e exclamam "Ó Balha-me...."
Depois de, mais uma, ausência do bairro blogosférico vou regressando devagarinho. Nesta minha carência de teclado deixei escapar algumas coisas por aqui sendo uma delas os 6 anos das tentativas que venho realizando por este grande mundo virtual. Coube a um amigo lembrar-se do aniversário e dar os parabéns à minha tasquinha do “Eu tento mas o meu tento não consegue”, obrigada José da Xã pela querida lembrança.
Foram 6 anos de muitos post´s (não sei se isto tem plural) , muitos comentários, muita troca de opiniões e sobretudo de amizade! Incrível como se criam laços importantes com pessoas que não vemos cara a cara mas com as quais abrimos o nosso coração e, muitas vezes, a nossa alma! Como tudo o que escrevo provém do íntimo do meu ser, acontece que quem me lê acaba por me conhecer melhor do que quem me vê diariamente. Já que diariamente muitos dos meus pensamentos e sentimentos mais verdadeiros ficam escondidos. É certo que aqui não vejamos a cara, mas muitas vezes vemos os seus corações.
Obviamente existem pessoas que pensamos que são uma coisa e afinal são outra, mas isso também acontece na vida que corre ao nosso lado. Afinal lidamos com pessoas, apenas estão é do outro lado do ecran! Mas, como costumo dizer, tudo vem ao de cima! Felizmente tenho tido a sorte de encontrar pessoas maravilhosas!
Já por muitas vezes pensei em deixar este mundo blogosférico, mas algo me volta a trazer como se de um vício se tratasse. Inúmeras vezes me sinto frustrada por não conseguir visitar com a frequência que gostaria todos os blogues que sigo, e são imensos!!! Muitos deles vão ficando pelo caminho e mais ainda aparecem de surpresa!
Obrigada a todos
Os que aqui vêm e me adoçam o dia com os seus comentários.
Aos silenciosos que preferem ler e nada dizer.
E ainda a todos os que vou lendo e me abrem as portas dos vossos mundos.
Eu gosto imenso de percorrer a blogosfera, e isso inclui visitar blogues fora da Sapo. O que não gosto é de ter que provar que não sou um robô.
Quando essa prova consiste unicamente em colocar num quadradinho uma cruz a dizer que não, não sou um robô, menos mal. Agora, quando me fazem escolher numa imagem os quadrados que têm placas de rua, depois noutra imagem querem que escolha carros e se não tiver nenhum dizem para pular de imagem, a seguir tenho que escolher, outra vez, quadrados com carros mas, felizmente, eles agora até estão lá, é então que parece que admitem que não sou um robô.
Mas acreditando numa teoria de um livro que saiu há pouco, que diz que existirá a seguir ao Homo-Sapiens o Homo-Deus, um homem com peças robóticas por forma a prolongar a existência, algo perfeitamente possível e que até já se vai verificando. Quero ver como é que vai ser!!
Pois é, mais uma a falar sobre o festival da canção. Já não há quem aguente, pensam vocês. Mas num país de futebol, Fátima e "fado", embora aqui o fado seja outro, os temas acabam por confluir.
Há anos que não vejo o festival Eurovisão da canção. E simplesmente deixei de saber, ou me interessar, sobre as músicas portuguesas levadas a consurso. Obviamente, e tal como muitos, na minha adolescência aquilo era um acontecimento! Tudo parava para ouvir as músicas e tudo vibrava nas votações, sabendo que antemão que Portugal não sairia vencedor mas nunca perdendo a esperança.
Este ano, tal como nos anteriores, a festival na RTP não me disse nada. Mas no outro dia não se falava em outra coisa que não na música do Salvador e da mana Luísa. Fui pesquisar e ouvir... e amar aquela música... pelos dois... por muitos. Despojada de tudo, só com sentimento e com uma letra que a Luísa Sobral tanto nos habituou.
Não vou dizer que este ano vi o festival da Eurovisão. Sou sincera, não aguentei. Liguei a televisão estava a actuar a Itália, um dos preferidos, e fiquei boquiaberta! Deus meu!!! Um macaco?! Coreografia, dança, e sei lá o que mais. Lembrei-me o porquê de não assistir mais a estes eventos. A qualidade musical fica simplesmente muito longe da que gosto. E depois, qual a ideia de cantarem em inglês??? Descaracterizou completamente o evento!
Mantive a TV ligada até actuar o Salvador, sim, não me canso de ouvir aquela interpretação, digam o que disserem dele, dos gestos, da roupa, do cabelo e sei lá que mais. Aquilo é música! Só.
E depois agarrei-me ao sofá na altura das votações. Começamos logo com 12 pontos!!! Uau! Esperem aí, será que vencer isto é possível?
A meio da votação, depois de ver o nome de Portugal sempre em 1º, eu disse que já tinha valido a pena. Mas eu sabia, no meu íntimo, que seria amargo sair dali. E a música ganhou!!!
Sim, a música, a melodia, a interpretação autêntica, a simplicidade. E a língua do nosso país. Amemos pelos dois com Salvador Sobral, que soube amar por todos na Eurovisão!
Há quem seja tão fã de alguma coisa que faça por ver, ou estar, com o objecto da sua idolatração muitas vezes. Por exemplo, existem pessoas que são fãs de castelos, e então visitam todos os castelos que podem! Normal, não?
Agora isto, nas imagens abaixo, é que não sei se será considerado dentro da normalidade...
O que eu não consigo perceber é a mistura do Cristo Rei no cimo do Castelo....