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Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

Identidades

anel_casamento.jpg

 

Ontem li o resultado de um inquérito no J.Público e a opinião de investigadores na área de socilologoa que me fez interrogar interiormente

Mas porque é que eu adoptei o nome do meu marido?

 

Segundo as opinião desses investigadores, e de alguma parte da população, as mulheres que adoptam o nome dos maridos serão mais carinhosas, menos inteligentes, menos determinadas, submissas, menos ambicionas menos competentes e mais emotivas.

 

É muita conclusão só para aquisição de um novo apelido!

E o meu marido ficou a saber que eu sou submissa, coitado ele que nunca tinha percebido tal!

E eu fiquei a saber que não sou determinada, portanto, malta, parem de dizer que o sou!

Não sou ambiciosa... Hummm... nada mais longe da verdade.

 

Talvez a aquisição do apelido constatasse apenas que sou, de facto, emotiva e fiquei, não o era, mais carinhosa.

 

Porventura acrescentar o apelido do futuro marido seja uma questão cultural e fazê-mo-lo sem pensar muito no que significa. Há uns tempos respresentaria a subjugação simbólica (ou nem tanto) ao masculino. Atualmente, pelo menos na nossa cultura, tenho a sensação que muitas mulheres nem refletem nisso. Quando a mim assim foi. Nem me passou pela cabeça que pudesse espelhar tal ideia!

 

Digamos que para mim foi mais um renovar de um nome, e um símbolo de uma nova vida, e   apelido diferente era o início. Foi como um cortar de amarras da subjugação que os meus pais me impunham e com a mudança de nome eu deixei de “lhes” pertencer. Não passando necessariamente a pertencer a outra pessoa, até porque, felizmente,  a relação não é propriamente virada para esses moldes de subjugações. 

 

Por isso, não me identifico com as conclusões tiradas embora admita que possam significar um certo reflexo da realidade,  e mais uma, vez posso ser a exceção dessa mesma realidade. Mas sinto que não devo estar só nessa mesma exceção.

 

Agora porei a questão ao contrário.

E os homens, certamente uma minoria,  que adotam o apelido da esposa? São como?

 

 

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