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Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

Carinhos

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Numa conversa casual duas colegas falavam que achavam estranho as frases carinhosas entre maridos e esposas proferidas muitas vezes em público. E como que troçavam  com quem era carinhoso achando que essa "fase" já passou.

 

Não é a primeira vez que ouço pessoas a troçar com casais que são carinhosos entre si. Ao que parece chamar "querido(a)" e "amor" ou algo do género é considerado entre casais, casados, entenda-se, fastidioso, estranho e muitas vezes motivo de troça.

Apesar de compreender que até há muitas pessoas que não apreciam demonstrações de afecto em público, esta questão das frases carinhosas leva-me a algumas conclusões...

 

- Existe uma certa dor de cotovelo por parte das pessoas que não são tratadas carinhosamente pelos seus respectivos cônjuges. E páh! Mas a inveja fica tão mal.

 

- Parece que existe mais o costume de não ligar ao parceiro mal ele(a) tenha caído na "rede" e depois há que relaxar. Ui! Nada mais errado. O investimento numa relação é algo que deve ser para toda a vida, e claro, não deve ser feito de forma obrigatória. Se assim for algo vai mal...

 

- Acho que não é instituído o hábito de demonstrar carinho e isso leva-me a outras questões, a nossa inteligência emocional é algo que não é fomentado quer no seio familiar, quer nas próprias Escolas. Cultiva-se o prazer imediato mas tudo o que tem que ser trabalhado dá fastio. Devemos ser capazes de demonstrar carinho de lidar com emoções. Isso é positivo e este mundo cada vez mais sombrio necessita disso.

 

Tudo isto me leva a pensar nos números cada vez mais crescentes de violência doméstica.

E nem de propósito hoje surgiu um casal no meu serviço onde a palavra carinho era algo há muito extinto. E isso? Será o normal?

 

O amor e uma cabana é uma falácia! O amor tem que ser regado com muito carinho, atenção, companheirismo,... diariamente. E se assim não for começa a perder as sua melhores qualidades. E uma das sua melhores propriedades é a de nos fazer sentir bem. Não chega só amar é preciso saber dizê-lo e demonstrá-lo.

 

E quem é que não se sente bem com umas amáveis e doces palavras? Quem não se sente bem ao lhe ser demonstrado carinho?

 

 

 

 

Tragédias de amor

Amor? Obsessão? Paixão? Desejo?

 

A alma humana busca incessantemente pelo amor. Nada é igual sem o amor. Tudo tem mais cor, conseguimos levitar, conseguimos chegar às nossas entranhas, conseguimos tirar de nós o melhor e em muitos casos o pior! Apossados da mais forte droga existente no planeta.

 

Cientistas tentam explicar o amor com reacções químicas, impulsos eléctricos neuronais. Mas a alma não se consegue explicar...

 

E muitas vezes o grande amor está ao lado de uma grande tragédia. Assim nos levam a crer os grandes clássicos;

 

Inês de castro e D. Pedro, uma história que estivéssemos nós em Hollywood e teria sido dissecada até ao tutano! Tem tudo para ser um autêntico sucesso de bilheteira! Política, intriga, amor, obsessão, loucura, vingança e morte!Muita morte!

 

Marco António e Cleópatra, um amor cheio de política, intrigas e desconfiança. O poder do amor que rivalizava com o poder político. Quem venceu?

Hummm... Os dois suicidaram-se dando-se eles por vencidos.

 

Páris e Helena, cujo amor levou a guerra entre Espartanos e Troianos. Um romance recheado de tragédia, mas que nos deixa com a estratégia guerreira do Cavalo de Tróia e com o tendão de Aquiles. Um amor que destruiu Tróia e deixou muitos heróis para a história!

 

Romeu Montecchio que se apaixona pela proibida Julieta Capuleto, um amor que luta contra a rivalidade familiar, termina em tragédia! Não após de esgotadas todas as palavras nos extensos diálogos de William Shakespeare, que ficará para sempre recordado com esta sua obra.

 

 

Catherine e Heathcliff, outro amor recheado de vinganças, raivas, paixão e tragédia. Uma história que nos é trazida da fazenda Monte dos ventos uivantes, o famoso Monte dos vendavais, onde nasce uma paixão avassaladora entre a aristocrata Catherine Earnshaw e o órfão Heathcliff, adoptado pelo patriarca da família. Heathcliff vai mostrando nuances de uma personalidade atormentada e vingativa, numa alternância de sentimentos que, de tão intensos, oscilam constantemente pela ténue linha que vai da sanidade à loucura. Uma loucura que consome o amor e Catherine. Claro! Tragédia!

 

Amor de perdição, só o nome já faz antever o que aí vem! Um Romeu e Julieta à portuguesa, com algumas nuances. Simão Botelho e Teresa de Albuquerque têm uma paixão proibida, outra vez a rivalidade familiar na baila, mas nesta história eles não se matam, deixam-se morrer, ela de tuberculose e ele doente de amor. Aqui quem se suicida é Mariana que entra na história e se apaixona por Simão. Camilo Castelo Branco não poupou nos caixões!

 

Tristão e Isolda um romance, uma lenda... a história centra-se no trágico amor  entre o cavaleiro Tristão, originário da Cornualha, e a princesa Irlandesa Isolda. De origem medieval, a lenda, ao que tudo indica de origem céltica, foi contada e recontada em muitas e diferentes versões ao longo dos séculos. E nem preciso de dizer que após muitas desventuras termina em morte. Este é o filme que aconselho -  Tristão e Isolda -

 

E claro, Anna Karennina e o seu impetuoso Conde Vronski, que a leva a ser consumida por um amor extraconjugal. Um romance à boa maneira de Tolstói. Traição, loucura, mais uma vez intrigas e vingança. Com uma adaptação para filme em 1997 que conta com a bela Sophie Marceu. E temos agora em cena uma nova versão deste romance em filme - Anna Kanenina -

 

Em nem falo desta nova moda de humanos que se apaixonam por vampiros! No meu tempo a tradição era espetar-lhes uma estaca agora temos as moças a suspirarem pelo seu vampiro! Tempos de agora....

 

E eu pergunto-me porque será que gostamos de uma boa tragédia romântica?

Que levará o ser Humano a escrever sobre o amor de uma forma trágica?

Lemos um livro destes e dizemos, "Que grande romance"! Mas tudo termina mal e em morte! Onde descobrimos a grandeza?

Num amor que existe nos apesares?

Num amor que muitas vezes perdura após a morte?

Será que é amor? Ou será obsessão em muitos casos?

 

Eu tento perceber a grandeza de um amor trágico, de um amor que não teve a vida! Grandes clássicos e grandes leituras. Obsessões, loucuras, intrigas, aventuras e desventuras tudo para apimentar a nossa insaciável vontade de ver o amor acontecer. Forte, intenso e com  muita lágrima!!

 

 

Imagens retiradas da internet

 

É amor...

Fim de semana equivale a assistir um filmezito, muitos deles já saíram para o cinema há algum tempo, mas isso até tem o seu quê de positivo, assim também não sabemos as "opiniões" da moda que muitas vezes nos influenciam, inconscientemente ou não, na escolha de um filme. Mas não é sobre o livre arbítrio que quero falar, esse ficará para uma próxima, quero falar sobre o que um filme me lembrou de escrever sobre o amor. Lembrou-me de escrever algo que já faz parte do meu pensamento e do meu sentir.

 

O amor é o  tema predileto de poetas que nos enternecem com as suas mágicas  poesias repletas de floreados amorosos. O amor conquista plateias enche os corações e faz verter algumas lágrimas presas na emoção de uma semana sem grandes magias e com muitas correrias.

 

Mas afinal o que é o amor?

Cientistas dizem tratar-se de uma reação química, longe do coração, símbolo predileto para o ilustrar, no cérebro.

Poetas muitas vezes condundem o amor com paixão e envolvem-nos no seu emaranhado de emoções.

Escritores dramatizam-no e criam histórias encantadoras capazes de nos suster em suas palavras.

Cineastas tentam retrata-lo fielmente, tentam porque a realidade foge-lhes. E na esperança de ter esse amor de ecrans, de poetas e escritores muitos perecem sem senti-lo, ou sem terem a certeza de que aquilo que sentiam era o amor....

 

O amor não começa com a magia do primeiro beijo, com o enamoramento de um olhar ou  com o a fuga daquele  odor que nos faz tremer as entranhas. Não! Para mim o amor começa com dias partilhados, com momentos de alegria e lágrimas de tristeza, da discussão, da divergência de opiniões, e claro, da cedência, do altruísmo, do pensar no outro. Começa com coisas simples como ida às compras, com a partilha da lista de supermercado e da mantinha de sofá (sim, eu não partilho a minha mantinha por da cá aquela palha=)), com a partilha de opiniões, com a divisão de gavetas, a escolha da casa, com os dias de cansaço, com os dias de festas, os dias soltos, o passar dos dias de chuva e de sol. Cresce com os dias, amadurece e solidifica com os anos.

 

No entanto muitos pensam, inocente e ingenuamente que o amor não precisa de ser alimentado, afinal o outro sabe que estamos "lá" e que o amamos! Sabe!?! Mas quer ouvi-lo e senti-lo, nas ciosas simples de um bilhete, na espontaneidade de uma carícia inesperada, na simplicidade de uma flor oferecida fora de "dias pré convencionados" para o efeito.

O amor está lá, nos momentos difíceis, porque amar nos dias bonitos e solarengos é fácil. O Pior é ficar quando começam as dificuldades no imprevisto da vida.

 

O amor não quer só paixão, o amor quer acima de tudo uma amizade cúmplice diária.

 

Podemos ser mortais mas o amor é imortal! Esse prevalece mesmo que se queira apagar o sentir, porque este nos faz doer! E quando a dor desaparece fica, não a simples lembrança de um doce amor, fica sim o amor e todos os momentos que não deixemos que morram jamais, esses momentos seguirão a humanidade pois ela firma-se no esplendor do amor

 

O meu tento fica assim... um dia (One Day), uma vida com esta visão do amor. Com esta maravilhosa partilha de mim.

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