Depois de discutido o assunto sobre o nosso PM, que tinha dívidas à Segurança Social, que não sabia (coitado), que já prescreveram (que sorte!) e que pagou porque que quis (para que se calem). Hoje vem a público uma ordem dada pelas Finanças, que entretanto, ajuizadamente (porque se tornou público), suspenderam a ordem, de alimentos penhorados que foram doados a famílias carenciadas.
Isto porque as carrinhas, da Associação que distribuía os alimentos, não pagaram algumas portagens. Segundo refere a responsável “Iam à payshop pagar as portagens e não constavam, tornavam a ir e ainda não constavam”. Nos 2010, 2011 e 2012, ficaram a dever inúmeras portagens às concessionárias das ex-SCUT. A dívida ascendeu a cerca de 2200 euros. Foi acordado um plano de pagamento das portagens em dívida. “Pagámos tudo”, afiança a mesma responsável. A dívida agora em causa, “cerca de 4800 euros”, concerne a coimas, custas processuais e juros decorrentes dos valores atrasados.".
Isto das portagens é uma maravilha! A fiscalização, embora eu não saiba muito bem em que moldes, e as penhoras são feitas pelo Estado. E agora dizem vocês. Porreiro! O dinheiro de quem é devedor e tem que pagar coimas absurdas (esse é outro ponto deveras interessante) vai para o Estado! Não malta. O dinheiro vai para a BRISA. E a BRISA é uma empresa do Estado? Não. Mas então porque cargas de água é que ainda continua o Estado por detrás disso? Porque obviamente deve interessar a alguém, que não é o povo Português de certeza!
E é isto, minha gente, o retrato de um lindo País à beira mar plantado. Dou é como conselho que não se escave demasiado por aqui. Porque senão o que se vier a descobrir deitará tanto mau cheiro que não se aguentará nem na Rússia!
Já muito se disse sobre o aumento da carga horária semanal para os funcionários públicos e ao que percebo a grande maioria é a seu favor. A grande maioria que não é funcionário público, entenda-se.
No meu serviço a jornada de 40 horas entrará em vigor a 28 de Setembro, e já fomos avisados pelos superiores que até nos poderíamos nos manifestar mas que não adiantaria nada.
Ok... o que é que eu tenho a dizer sobre isto?
Acho que está tudo a funcionar ao contrário. Deveríamos era estar a promulgar uma lei que ditasse a diminuição da jornada de trabalho do privado para as 35 horas semanais. Mas o mundo anda ao contrário.
Temos filhos para pagarmos para que sejam criados por pessoas que não conhecemos de lado de nenhum e passamos um horror de horas a trabalhar. Chegamos estourados a casa e sem paciência para eles. Eles por sua vez andam sem paciência para nós, só sabemos mandá-los despachar de manhã e à noite pouco nos vêem e temos que os mandar despachar para deitarem cedo porque de manhã tem que levantar-se igualmente cedo. Queremos o melhor para eles, mas não lutamos por esse melhor! Andamos anestesiados!
Mas por enquanto ainda temos o fim-de-semana! Os que ainda o têm... de rastos e para recuperar para uma nova semana de trabalho. Que loucura a nossa vida! E o que temos assegurado? Pelo menos as necessidades primárias, comida na mesa e um emprego, há que refilar pouco!
O resto vão-nos tirando a pouco e pouco... educação, saúde,... esperem sentados a ver a caravana.
O que mais me preocupa neste novo horário de trabalho são as horas que não vou poder estar com quem verdadeiramente amo e quem me preenche a vida. Isso não preocupará os funcionários do privado também?
Ao que parece a única coisa que preocupa a maioria dos que trabalhavam no privado é que os FP tenham aumentada a sua jornada de trabalho, desculpem se estou a ser injusta, mas são as palavras que ouço soltas por aí. A galinha do vizinho está mais gordinha? Há que emagrecê-la, pois então!
Digam-me. Não preferiam antes fazer 35 horas semanais?
Não mintam faz favor.
Estão com estas coisas a dividir os funcionários do sistema público e do privado?
Digamos que estão a acender bem o lume e a soprar-lhe bem! E estão a conseguir que assim não se virem para o que é importante! Contra eles!
E ainda não se percebeu, ou até já, que o desemprego vai aumentar. Bem se calhar isso até nem se vai notar nos números porque muitos bazarão daqui para bem longe!
Mas eu ficarei, lutarei para viver o melhor que posso ou tentarei embora saiba que de nada me adiante....
Não me venham é com as tretas de termos que endireitar as contas do país porque tenho a certeza que há coisinhas bem mais importantes e que "eles" os vampiros não lhes dá jeito nehum mexer.
Ah! E já agora isto de sermos todos iguais também é um averdadeira balela que se engole como tantas outras que enfiam pela goela. A classe médica continuará com as 35 horas, porque são os únicos por estas bandas que sabem lutar e fazer ver, e ao que parece o pessoal das ilhas. E se formos por aí espreitar veremos que haverá por aé gente mais igual que outra...
Imagem retirada da net, obrigada a quem a disponiblizou
O tribunal de Sintra decidiu retirar 7 dos 10 filhos de um casal! Não sabendo pormenores do caso, e acreditando que, de facto, a senhora era negligente e não cumpria o acordado com os funcionários da Comissão de Protecção de Menores , o que deixava as crianças num certo risco. A questão premente e que se coloca é que, ao que parece, a última decisão partiu da recusa da mãe em realizar uma intervenção cirúrgica conhecida por laqueação de trompas. Isso a impediria de trazer mais crianças ao mundo e de as negligenciar.
Mas até que ponto pode os Estado, ou seja, um Tribunal obrigar alguém a realizar um processo cirúrgico?
Muitos se insurgiram contra esta decisão e até contra a retirada dos filhos à mãe.
Quanto à retirada dos filhos quero assumir, e apesar de não conhecer todos os factos, que é uma decisão feita sempre em última instância. E que se foi tomada é porque realmente existia algum risco para o bom desenvolvimento daquelas crianças.
Mas pergunto. Será que existe o poder de obrigar aquela senhora a laquear as trompas?
Até onde poderá ir a intervenção do Estado?
Não sei. Talvez não seja justo obrigar alguém a fazer o que não é da sua vontade. Mas será justo para uma criança que nasce? Será justo à partida ser negligenciada?
Mas se era assim tão negligente porque retirar só 7 e não os 10?
Conheço um caso parecido em que todos os filhos foram retirados à família, por negligencia desta.
Mas pergunto mais. Não estarão neste momento muitas crianças, muitas famílias em risco com esta crise e esta autoridade?
Perguntas... perguntas que eu tento compreender mas que não consigo resposta...