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Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

Tragam o sol! Ouçam as andorinhas!

Imagem retirada da net (obrigada a quem a disponibilizou)

 

 

Dona Andorinha acordou hoje muito atarefada. Há dias que andava para fazer o que tinha que ser feito mas hoje tomou a decisão final!

 

Iria ao Conselho de Primavera onde estão reunidos todos os que são importantes. Os rebentos de flores, as folhas verdes, a Sr.ª D.ª Cegonha, dama respeitada e com linhagem pura, muito bem acompanhada do seu marido, que nada diz e faz, só tem aquele ar sisudo como se estivesse a pensar algo, algo que esperamos que vá sair a qualquer instante mas que nunca sai! Palavras deixa-as para a Sr.ªDª Cegonha. O menino casulo de borboleta que todos esperam que diga e faça alguma coisa, já que tem muito potencial, mas que no momento do "vamos ver", não vemos é nada! E temos que esperar... e esperar... até que aconteça algo. Poderia contar-se com as Sr.ª Abelha mestra e com a Dª Vespa, mas esses só zuniam e nada faziam. Até a mosca nojenta, o varejão palerma se esperam que estivessem no conselho só para chatear e fazer barulho!

 

O que a D.ª Andorinha ia fazer era muito importante! Ela que tanto trabalho teve para alimentar os seus filhos, que tanto andou, que tanto penou, que tanto fez, iria agora ficar sem nada!?!

 

Nem que o Senhores do Consenso de Inverno se esmilhafrassem todos ela não ia deixar que lhe fizessem isso!

E não adiantava que lhe viessem dizer que ela tinha a mania das grandezas! Que andou a pensar em viver acima do que podia! Que só gostava era de muito sol e de flores, de brisas frescas e de ver chegar o verão sem grandes pressas. Ela queria era poder escolher o seu ninho e não ficar sempre com medo que uma qualquer enxurrada o levasse! Além disso  Dª Andorinha tinha os seus lindos filhos para alimentar!  

 

E hoje ela estava convicta e plenamente decidida!Iria apresentar uma Moção de Censura ao Inverno!

 

Já chega! Precisamos de sol! Dizia ela. Se não deixam vir o sol tudo o que quer despontar, crescer, florescer e aparecer, tudo isso fica tolhido, assustado e até pode fugir!!

E como podemos viver com tantas nuvens cinzentonas que não têm mais nada na cabeça senão mandar fazer chover?!?

 

Não esperava conseguir muito com a sua Moção de Censura, mas tentar não lhe fazia mal nenhum. Podia ser que assustasse o Consenso de Inverno. Que o fizesse pensar que têm que deixar surgir nem que seja só um bocadinho de Primavera, só um bocadinho de sol, só um bocadinho de brisa... que deixassem de ser tão amuados e mandões! Que vissem mais além do que as nuvens! Que percebessem que a terra se quer abrir para deixar sair a vida!

Mas aqueles senhores pareciam não ouvir ninguém...

Afinal ela não queria ter que ir embora tão cedo quando só agora aqui chegou!

 

A vida de Andorinha não é fácil! Pode parecer que gosta de grandezas, mas quem é que não gosta de um grande sol?

 

 

Linuxa Mi

 

"A Raposa e a Cegonha" Fábula versão à Golimix

Um dia a raposa convidou a cegonha para jantar, contou-lhe muitas histórias nesse jantar, muitas e bonitas histórias, que a levou a cegonha a pensar que a raposa era uma boa amiga e resolveu por uma cruz na fotografia da raposa na lista das boas amigas. Há cegonhas assim, que se esquecem que uma raposa, nem que tenha uma gravata e esteja com falas mansas não deixa de ser uma raposa e deixam levar-se por lindas palavras e promessas vãs...

 

E na continuação do jantar a cegonha percebeu isso. Quando finalmente a comida foi servida ela percebeu que afinal esta era servida num prato! Onde ela, cegonha e com bico, não conseguia comer. Raio da raposa, que se fartou de comer! E num prato todo lindo! E tinha a coragem de interrogar a cegonha - Porque não comes cara amiga? - e punha um ar preocupado. Mas se a raposa se fosse uma boa e atenta amiga saberia que a cegonha com um bico não poderia comer de um prato.

 

Cheia de fome, triste e desalentada a cegonha saiu da casa da raposa a pensar no que a raposa lhe tinha feito. Como foi ela capaz de a deixar assim? Cheia de fome? Triste e desiludida?

O que fazer agora? Estava nas suas mãos fazer ver à raposa que a atitude dela não era digna de uma amiga! Estava nas suas mãos que ela, a raposa matreira, percebesse que não era este o caminho mais correcto! Andar a servir comida em pratos de onde só alguns podem comer!

 

Convidá-la para sua casa e servir-lhe a comida num jarro seria uma ideia brilhante! Assim a raposa nem lá chegaria com a língua e seria ela a ficar com fome desta vez! Embora as raposas, matreiras como são, arranjem sempre maneira de comer em pratos lindos. Mas não custa nada tentar, pelo menos durante uma noite vou-me fartar de a gozar! E até pode ser que a noite virem dias se todas as cegonhas se todas as pereceberem o quando são matreiras as raposas!!! E que se lembrem que o prato está na mesa de quem sabe servir!

 

Pois é Sr. Miguel Macedo, Portugal, é como diz, um país de muitas cigarras e poucas formigas é também de muitas raposas e mais cegonhas ainda! Resta saber é de que lado está cada animal...

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