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Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

Exploração infantil?

Kristina1.jpgA menina da foto dá pelo nome de Kristina Pimenova, está considerada a menina mais bonita do mundo por agências de modelos especializadas.

 

Fazendo um pequeno aparte no assunto que queria falar, deixem-me que diga que isto de usar o grau do adjectivo superlativo relativo de superioridade (estive a estudar Português com o meu filho...) e considerar alguém "a(o) mais" bonita, a(o) mais sexy, a(o) mais magra, a(o) mais mal vestido ou bem vestido, é de facto extraordinário. Dá-me ideia que alguém andou a realizar uma volta ao mundo para averiguar e comparar as qualidades, às vezes os defeitos, para poder realizar uma lista com direito a lugar de pódio e enumerar por ordem decrescente o resto do pessoal.

 

Voltando então a menina, que de facto é extraordinariamente bela, há em torno dela uma polémica pois muitos consideram que ela está a ser explorada pela mãe. A mãe também modelo, refere que a criança, que tem 9 anos, se diverte e gosta das sessões fotográficas.

 

Acredito na mãe. A maior parte das meninas gostaria de experimentar roupas e fingir que são modelos, neste caso não é ficção. A verdade é que muitos consideram o perigo da exposição desta criança em fotos em que se diz que está com ar provocador.

Kristina2.jpgIsto gera comentários pouco próprios para a idade da menina e os pedófilos estão por toda a parte.

 

Surgem então as minhas questões. Ando numa de questionar o que vejo, faz bem e deve prevenir a visita do Alemão o Sr. Alzheimer.

Será a foto que está mal, ou a será antes a forma como muitas mentes mentecaptas olham para ela?

Tudo bem, posso concordar que isto é de certa forma exploração infantil.

Mas e então as crianças que participam em filmes, muitos até violentos? Não será exploração?

E as crianças das telenovelas, que muitas vezes pela intensidade das gravações os estudos ficam para segundo plano?

 

Mas a verdade é que o mundo não é perfeito e existem pessoas com uma mente nojenta, asquerosa, e vil. E  se eu tivesse uma filha, com ou sem o tal grau de adjectivo, não me sentiria bem sabendo que alguém a observaria não como uma criança, com o olhar inocente, mas antes como um objecto sexual. Isso assusta qualquer mãe!

Kristina3.jpg

 

 

 

Isto é mais para a sua idade

Imagem retirada da net, obrigada a quem a disponibilizou

 

 

Há uma coisa que me intriga já faz algum tempo. As cores tem idade?

É que se têm digam-me de uma vez!

 

Se vestimos de preto em adolescentes é normal, dado que ao que parece estes indivíduos costumam ser meio soturnos, parece que as hormonas e a psique às voltas lhes dá para o luto. Devem andar de luto por não poderem, ou não querem, ser mais crianças. Ora aí está algo que não tinha pensado antes e que até faz o seu sentido...

 

Mas se há um adolescente que lhe dá para cores vivas já se acha que está na fase infantil.

 

Já quando chegamos a uma idade, digamos que mais madura, seja lá o que isso for, talvez aí para os seus 30 anos, se vestimos preto não somos confundidas com uma adolescente, mas em vez disso dizem "Ui! De preto" Pareces uma velha!"

 

Se porventura decidimos apostar nas cores vivas acima dos 60 já nos dizem "Mas que repioqueira!" e até nós perguntamos, "Não te pareço uma velha maluca?". Isto até é valorizado pelas meninas das lojas de roupas "Não quer uma cor mais discreta?" e subrepticiamente enfia-nos para os pasteis, os brancos sujos (vai uma pessoa comprar cores limpas e elas já vêm sujas..), cores que indicam que devemos ser serenas, sem qualquer pinga de sangue na guelra, todas yin e yang. E ao que parece cores vermelho, cor de rosa, verde claro, e por aí afora, só podem ser para jovens.

 

Claro está que a partir dos 80 o preto volta a ser novamente aceite, não fossemos nós o país das "viúvas de negro", e vestir cores mais vivas a partir dessa idade é quase como assinar um atestado de insanidade.

 

Pois informo que hoje estou vestida com uma camisola rosa vivo e calças de ganga azuis. Agora digam-me lá pareço uma menina de colégio?

 

Tentem lá explicar-me a iadade das cores, faxa bori!

 

 

Sinais dos tempos...

Se há coisa que algumas pessoas têm é sensibilidade. A sensibilidade de um elefante numa loja de cristais...

 

Hoje, numa ida à farmácia a farmacêutica, até simpática, sentiu-se, vá-se lá saber porquê (talvez por eu ser cliente assídua), na necessidade de me oferecer algo, e vai daí vem a pergunta.

 

"Usa creme anti-rugas?"

 

{#emotions_dlg.snob}

 

"Porquê acha que preciso?!?"

 

Os sinais dos tempos são tramados! Não tenha que rugas, porque felizmente ainda não é um mal muito visível, exceptuando as de expressão, mas já se nota na pele que estou a avançar no tempo.

 

Mas existem outros sinais que me apoquentam a existência.

 

O facto de me esquecer com muita frequência de muitos pormenores do quotidiano. Ainda não procurei os óculos tendo-os em cima da cabeça porque não uso óculos... mas é com frequência que acordo a meio da noite, a uma hora espectacular, para me lembrar de algo que deveria ter feito durante o dia! Por isso, uso e abuso das lembranças no telemóvel.

 

Chamar vários nomes a uma pessoa antes de pronunciar o nome que quero é outro dos sinais que já deu o ar da sua graça. "Ó João (bolas), António (chiça), Sérgio (arre), Gaspar (Irra), José, isso! Uffa, finalmente!

 

Começo a ter uma certa colecção de medicamentos e não de batons, ou vernizes, ou lápis de olhos, ou perfumes, ou relógios Swatch, ou outra "cena" de jovem.

 

Contar cabelos brancos que vão aparecendo, e que gosto de esconder, é uma tarefa que não gosto de fazer.

 

Ficar feliz quando me dão muito menos idade que a que realmente possuo.

 

Preocupar-me mais com pequenos aspectos que antes não faziam parte da minha lista, tais como, aplicar creme diário nas mãos antes de dormir, nos pés e no pescoço. Cuidar da face ao acordar e ao deitar, quando antes era passar uma sabãozito de glicerina e um cremezinho, um qualquer que hidratasse. Agora não, tem que ser um "XPTO" porque o raio da rosácea agrava aos 40...

 

E temos com isto toda uma Indústria a aproveitar-se de nós. É creme para lutar ou amenizar rugas, creme para flacidez, olhos e os seus "pés de galinha", mãos cuja pele sofre. Existem cremes de todos os tipos, cheiros, tamanhos e consistências. Com ácido hialocoiso que é bom para esticar o que já não estica, produto retinol importado de alguma lado (sempre), líquido de preenchimento vindo da França, o local por excelência dos cremes. Tudo vale para enganar o tempo!

 

Pois é! "Minha senhora acha que se eu puser o tal creme anti-rugas elas não aparecem?

A menos que venha incluído uma máquina do tempo não me parece."

 

E vale a pena tentar enganar os sinais dos tempos? Não sei, mas vou tentando...

 

Mas creme anti-rugas? Hummm, não me parece! Um bom hidratante adequado ao tipo de pele de manhã e à noite sob a pele limpa é o suficiente e o que podemos fazer. E a carteira, assim, não ganha ela mais rugas.

 

 Afinal elas vão acabar por aparecer e eu espero não ficar com uma tromba.

 

Imagem retirada da net (obrigada a quem a disponibilizou)

 

 

O Presente

Hoje falávamos sob a chamada "crise dos 40". Um amigo referia que se sentiu mal quando fez 40 anos e que começou a pensar que estava a ficar velho e entrava nos entas para não mais os deixar...

 

Talvez seja uma fase em que se repensa muitas das nossas atitudes e comportamentos, afinal os nossos pais, agora também com mais idade, começam a ter os seus problemas de saúde o que nos deixa transtornados e a pensar que a vida é efémera. Começamos, mesmo involuntariamente, a questionarmos sobre o sentido da vida e a fazer um balaço sobre esta. Muitos afundam-se nestas questões, às vezes, até que a depressão lhes bate à porta.

 

Alguém me falou sobre a importância da "atenção plena", em inglês, (que é moda, mais fino e dá um ar de entendido, mas isso são outras águas...) mindfulness, que será provavelmente o nome pelo qual vão  conhecer as formações e cursos sobre o tema. Esta teoria vem do Budismo, e o que se encontra sobre isto está muito relacionado com esta "religião".

 

Em psicologia, e sem estar relacionado com qualquer tradição espiritual, é ressalvada a importância de treinar a nossa mente a de permanecer no momento presente, chamar a atenção completa para uma experiência presente vivendo momento a momento. Não percorrer o passado e muito menos tentar prever o futuro ou pensar nele, como, muitas vezes, o fazemos até catastrofizando sem nenhuma necessidade.

Quantas vezes não nos acontece criar problemas que nem chegam a aparecer? E ocupamos e nossa preciosa energia mental com isso! E muitas das vezes nem acontece o que estamos a prever.

 

A minha meia maçã costuma ter uma filosofia interessante, "os problemas são para ser resolvidos quando surgirem, não para serem criados pela nossa cabeçinha!". Mas quantas vezes complicamos, e deixamos que os nossos pensamentos fujam... e com isso não vivemos onde deveríamos estar, que não é nem no passado, nem no futuro, é tão simplesmente no PRESENTE!

 

No entanto, isto é melhor de dizer mas não tão fácil de fazer! Requer um certo treino para começarmos a reconhecer os nossos padrões mentais habituais, muitos deles desenvolvidos fora da consciência (inconscientemente, portanto). Tomar consciência destes padrões mentais é o princípio para começar a responder de novas maneiras, para começar a viver a nossa vida com mais plenitude, mais calma e mais aceitação.

 

E a conclusão a que chego é que a vida tem que ser vivida momento a momento, presente a presente. Tentar não complicar, tentar não criar catástrofes... e aceitar.... sabendo que  a melhor maneira de o fazer é buscando o positivo, nem que seja ínfimo, isso nos dará forças e trará ainda mais positivo.

 

Por isso esqueçam os entas, para quem lá está, e tentemos viver o presente com a consciência plena deste. Afinal o presente é uma dádiva que escapará.

 

Para quem não está nos entas... tentem ser plenos, positivos, abracem a vida e sorriam para o que ela vos oferece.

 

Esqueçamos as complicações e os problemas, afinal só os vamos resolver quando estivermos com eles nas mãos, que adianta tê-los na mente?

 

Ok! Fácil falar... mas eu tento... tente também...

 

Boa semana, cada dia no presente {#emotions_dlg.redflower}

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