Li pela terceira vez um escritor famoso com alguns livros que são adptados para filmes. Sim, Nicholas Sparks. Não gosto propriamente da sua escrita, apesar de ter gostado imenso do filme "O Diário da Nossa Paixão" e "Um Amor para Recordar", filmes que vi há anos.
Este último livro foi-me sugerido, e emprestado, por uma colega, "Leva que é giro e vais gostar". Levei e li numa semana, passei algumas páginas à frente, e quando isso acontece é porque não há grandes novidades por ali.
Resumindo, acho que o senhor Nicholas deve ter algum problema, já que não há uma único livro seu que não meta mortes, mortos que surgem em fantasmas, ou cemitérios, ou alguém muito malzinho e a morrer. Isto tudo misturado com histórias de amor, que acabam mal porque alguém morre, embora ultimamente ele já deixe as personagens ficarem juntinhas e felizes para todo o sempre.
Nada de novo, escrita fácil, leitura na oblíqua e história muito previsível. E pronto, deve ser a última vez que me convencem a ler algum livro do Nicolau Faísca. Mas tentem lá pode ser que gostem e faça o vosso género, eu passo
Não vou falar do povo português, embora o título o sugira...
Vou falar do teatro de fantoches que fiz na apresentação do meu livro "Onde Está a tua Estrelinha", para o qual adaptei duas das historinhas que lá se encontram escritas, e que foi um verdadeiro sucesso!
Mas importa também saber como tudo começou...
O teatro utilizando bonecos é um dos instintos mais antigos da espécie humana. Há quem afirme que este género é a forma mais antiga de teatro, e que dele surgiu a arte dramática, alguns historiadores indicam até que antecipou os atores de teatro de carne e osso (e pele.. e órgãos...)!
Tal não é possível de provar mas muitas evidências demonstram que eram utilizados no Egipto, em 2000 a.c.. com o uso de figuras de madeira. Bonecos articulados de marfim, controlados com cordões, foram encontrados em sepulturas egípcias. E alguns hieróglifos descrevem, também, "estátuas que caminham", que eram usadas em peças teatrais religiosas.
Um discípulo de Sócrates, o filósofo, não o político foragido no bem bom, e que tem um nome estranho "Xenofonte" escreveu sobre estes bonecos, os seus registos encontrados foram datados de 422 a.c.!!
O teatro de fantoches tem características especiais inegáveis que garantiram a sua sobrevivência ao longo dos anos.
Mas, contrariamente ao que se pensa, ele não é mais simples de realizar do que o teatro com atores em palco. Muitos afirmam que até mais complicado, dado que é mais exigente em termos de tempo, de trabalho e menos directo, já que as emoções não são tão visíveis.
No entanto tem muitas vantagens. Precisa de menos pessoas e é portátil! Além de que o seu elenco sobrevive, bem tratadinho, quase para sempre ;)
Um dos aspectos interessantes do teatro de fantoches é que o espectador tem que usar a sua imaginação, já que o boneco é um pouco impessoal, não tem personalidade. Então quem assiste projecta as suas emoções no boneco, no fantoche. Muitos espectadores são capazes de jurar a pés juntos que viram mudanças de expressões na cara dos fantoches!! A sua imaginação "emprestou" aos bonequitos os seus próprios medos, risos e lágrimas!
A comunicação entre o fantoche e a assistência pode desta forma ser muito intensa!
Ela produz uma sensação de irrealidade!
Encontrei algo que achei interessante que aqui deixo descrito;
"...na pantomima tradicional britânica, com suas peças dos bonecos Punch e Judy, por exemplo, ninguém se importa de Punch atirar o Bébé pela janela e espancar Judy até a morte; todos sabem que não é de verdade, e riem de coisas que seriam horripilantes se fossem representadas por atores humanos. Dizem os psicólogos que o efeito dessas peças é catártico: o instinto agressivo inato da pessoa é liberado por intermédio dessas figurinhas inanimadas."
Retirado de um artigo de um Centro de Pesquisa e Estudo do Teatro Infanto Juvenil"
Talvez por retratar uma magia inexplicável que escolhi o teatro de fantoches para a apresentação. As mãos e as vozes eram a minha, a do maridão e claro, do filhote! E aqui deixo algumas fotos
Aqui dá, mais ou menos, para ver a assistência, as crianças estão sentadas perto do cenário em almofadões.
O narrador simpático que fez as delícias dos mais pequenos!
O menino e a lua da história "A minha amiga Lua!"
A lua Foi feita por mim. E o cenário por nós, os actores.
O Sr. Tempo os segundos e o Sr.Relógio da história "O Tempo não pode parar!". Só o Sr. tempo é que não fui eu que fiz! O resto fui eu que recriei.
E estas foram as estrelinhas que fiz para dar aos meninos, bem... e aos adultos, que foram à apresentação.
Tentamos que fosse um dia diferente para os mais pequenos, pois aqui para o interior Transmontano este tipo de teatro não é muito vulgar, nem frequente. As crianças adoraram e claro, nós também
Para quem estiver interessado aqui vai a lista onde podem encontrar um exemplar do meu livrito simples.
Está disponível no site da Chiado Editora, naWook, na Bertrande Fnac Online (embora o servidor da Fnac esteja com um erro que dá o livro como indisponível)
É possível, também, encomendá-lo em qualquer balcão Fnac ou Book.it.
E amanhã lá vou ter mais uma apresentação do meu livrinho. Desta vez em Mirandela. E acabei incluída como evento na feira da alheira!!! Ok... sem comentários jocosos!!!
Por isso, já sabem, uma provadela de alheira e uma ida a uma apresentação de um livro infantil. Querem melhor?
Desta vez há uma novidade na apresentação e aqui fica o convite,
Resolvemos fazer um teatro de fantoches!! As mãozinhas e as vozes que estarão por detrás serão, a minha, a do meu filhote e do meu maridão (a minha meia maçã)! Vamos lá ver o que vai sair... espero que a pequenada goste! É raro terem eventos para eles e foi uma ideia diferente para chegar aos mais pequenos.
E com isto também vos deixo a história do cão que está na foto comigo e que todos pensam que é o meu. Não é o meu cão mas era para ser...
O cão da foto apareceu abandonado mais ou menos dois meses depois de o meu ter falecido, quem o encontrou lembrou-se logo de me procurar para ver se eu queria ficar com ele. Mas tanto o meu filho como a minha meia maçã não conseguiram sequer ir vê-lo! A dor da perda ainda estava muito viva... Eu é que adoro cães e aquele para mim era como trazer o meu outra vez. Mas cada um vive a perda à sua maneira.
Ajudei a minha, agora amiga, a procurar dono, e ela também o foi tentando fazer, mas entretanto... as semanas foram passando... e foi nascendo uma relação de profunda amizade entre ela e o cão. Ele engordou, começou a apresentar um olhar alegre e adora aquela família! Sobretudo a minha amiga! Não a larga!
Como gosto tanto dele, e também me faz lembrar o meu canito, pedi-lhe para tirar uma foto na sua companhia, o que foi uma tarefa algo complicada!!! Sempre que me sentava ao seu lado ele deitava-se para receber festas! É só mimo...
Esta também foi uma forma de fazer uma pequena homenagem a quem recolhe e dá lar aos animais abandonados. Até porque uma das histórias está relacionada com o abrigar animais que necessitem....
Vamos lá ver é como corre o nosso tento nos fantoches... ai!!!
E o livro "Onde Está a Tua Estrelinha?" lá acabou por ter a sua apresentação! E até o livro já tem perfil no FaceCoiso https://www.facebook.com/onde.esta.a.tua.estrelinha!!! Já começam a cair os muros... mas ainda resisto! ;)
Já tem nova apresentação marcada, e com algumas surpresas reservadas aos mais pequenos, mas mais perto da data publico o convite e digo onde, e como vai ser.
Para já deixo uma pequena amostra do que se passou. E um beijo enorme para quem tornou este dia possível.
Tuna Eléctrica da Timpeira - Costumam tocar em quinteto mas para aqui decidiram-se pelo trio, até pela acústica do espaço. São simplesmente maravilhosos! E muito simpáticos. As músicas são da sua autoria e as letras de poetas nossos! Vale a pena ouvi-los. Fazem da música um passatempo mas quem os ouve parece que aquilo é a sua vida! Lá está, encontraram a estrelinha que os move =)
No átrio, da Biblioteca Municipal que tão bem nos recebeu, e já com alguma gente. A boa gente Transmontana que resistiu ao frio para apoiar o livro dos mais pequenos e, claro, dos grandes também =)
A mesa de apresentação. Comigo ali no meio, bem atenta. Porto-me bem =) (quando quero;))
E a fila das dedicatórias não se fez esperar. Tenteifazer dedicatórias personalizadas, acho que fui conseguindo...
E termino com um sorriso para quem não pode ir mas de alguma forma esteve lá, para quem foi e me deu uma enorme alegria com a sua presença e para quem lerá o livro e me sentirá em cada palavra. E ao vosso sorriso o dedico.
Bem, é chegado o dia de vos fazer a revelação do que significa o meu L., não é nada de especial, é um nome como tantos outros só decidi foi guardar a sua revelação para hoje. E porquê hoje?
Durante os meses que estive em casa de atestado, largos meses, por uma doença que me causava dores atrozes eu, enquanto deitada e sem poder fazer mais nada, para manter a minha mente activa ia imaginando histórias, muitas delas perderam-se na mente, pois não conseguia escrevê-las, mas mal pude teclar, e para mobilizar o braço, fui escrevendo muitas delas. Muitas também foram escritas após as ter sonhado. Mas eu tentava ter coragem para enviá-las para uma Editora, apesar de aqui em casa me dizerem que estão giras, mas o meu tentonão arranjava essa tal coragem. Sei lá porquê imaginava que me iam dizer "Dada a conjuntura actual de crise, e apesar das suas histórias serem giras, lamentemos mas não é a altura ideal para as publicar...", e arrepiava caminho.
No entanto o tento do pessoal aqui de casa foi mais forte! Enviaram os meus contos infantis para a Editora que os vai publicar. E o livro está aí! E o convite para a primeira sessão de lançamento também!
Quanto ao nome! O "L" corresponde a Lina, no livro assino com a alcunha pela qual me chamam as pessoas mais queridas - Linuxa -
Espero que muitos possam ir, e espero sobretudo que gostem do Livro!
Não! Não vou falar do Sporting! Depois desta tenho os sportinguistas à perna =) (Mano espero que não leias este artigo)
Vou falar de lagartice no sofá, já que o tempo nos anda a trocar as voltas, tenho para mim que anda de conluio com o Governo. Enfim... para quem gosta de mantinha, de sofazito e de umas bolachinhas, nada melhor que acompanhar todo este conforto com um livro, e aqui deixo a sugestão de um,
Como não sei se o encontrarão à venda e sei que a poetisa irá lançar outro, "Pequenas Utopias" a 04 de Maio no espaço Garret em Grândola, esta certamente será uma boa altura para o adquirir. Maria João Brito de Sousa, que conheço da blogosfera, e que deve ser um doce de pessoa, de certeza estará lá, só é uma pena que eu não possa conhecê-la pessoalmente e pedir um autografo ;), mas estarei lá com toda a minha energia a dar boa sorte ao lançamento.
Sei que a poesia não é o género literário preferido de muitos, mas deixo um trecho de um dos meus poemas preferidos, do livro que tenho, só para abrir o apetite,
VIVER APAIXONADAMENTE
Paixão. Viver a vida sem paixão
é quase não viver, é só passar
por este nosso mundo sem deixar
um rasto nesta estranha imensidão....
É deixar por metade a construção
do edifício da "vida" e abandonar
a razão de viver. É não sonhar
que o mundo inteiro está na nossa mão!
Viver sem ser apaixonadamente
passar e não olhar, ser indiferente,
é ser mais pobre ainda, é não ter nada!
É ser-se "nada" e ter forma de gente,
é não ouvir esse apelo premente
da vida que nos chama, apaixonada....
Maria João Brito de Sousa
O meu tento pensa que embora a vida nos faça dar tropeções temos que arranjar maneira de nos deixarmos seduzir por ela para que nos apaixonemos outra vez, afinal só temos esta... "inté" ver =)
Há algum tempo recebi, generosamente, um livro, um perfume, uma história... Uma história passada em África.
Pude passear pela savana Africana, ouvir os ruídos dos leões o casquinar das desagradáveis hienas, ver os crocodilos refastelados ao sol, e claro, sentir, ainda que de longe, o perfume envolvente da savana, aquele perfume que se apodera dos nossos sentidos, que entra na nossa alma e no nosso corpo levando-nos com ele e permitindo que façamos parte dele. É um privilégio sentirmo-nos parte da savana, parte da sua vida, aquela vida que pulsa a cada instante mesmo quando parece dormir.
Este livro oferece a possibilidade de fazermos parte de uma história, de um "mundo", distante e ao mesmo tempo tão próximo.
Conhecer o Daniel e Isabel com o seu amor arrebatador, aquele que possui, que emana de uma força que pensamos não existir. Sorrir com a simplicidade e pureza de coração de Dibó e Clarinha, e viver num tempo que já passou mas que fez e faz parte da nós, foi tudo o que vivi com esta história sublime, escrita com a alma e com o coração.
Infelizmente estas páginas extasiantes já não podem ser adquiridas, mas este autor, Sr. Ludgero Santos, que conheci aqui na blogosfera, e que espero conhecer pessoalmente, tem mais um livro editado - "A Mulher Do Capitão", outro romance intenso.
Espero brevemente podermos contar com mais um, assim termine de o escrever.
O meu tento pode deliciar-se com África contada pela mão de quem lá esteve e lhe sentiu o cheiro e o sabor.
O meu obrigada ao autor por me ter dado este privilégio.
Comprei um livro deveras interessante, que vale a pena quanto mais não seja pelas ilustrações encantadoras. Atenção é um livro só para pais, aliás tem essa advertência na capa. Deixo a imagem e a sinopse...
"Vai dormir F*da-se" é um livro para pais que vivem no mundo real, onde os gatinhos sonolentos e as rimas nem sempre conseguem que os seus filhos adormeçam. Profano, afetuoso e radicalmente honesto, os versos desta obra capturam na perfeição as tribulações familiares - e nunca comentadas -de conseguir adormecer os pequenos anjinhos. Uma oportunidade para que os pais admitam de forma saudável as suas frustrações e se riam do absurdo da situação. Bonito, subversivo e muito divertido, "Vai dormir f*da-se" é um livro para pais, novos e velhos, e também para futuros pais.
Este livro deu-me uma ideia interessante para outro livro, que talvez até tivesse o autor do blogue "o que é o Jantar" interessado numa co-autoria ;) (que achas Jorge?).O título já está pensado, sería : "Come a sopa F*d@-se"!
Quanto à hora de dormir, cá por casa as coisas também são algo atribuladas, depois da história e do beijinho de boa noite, decorrido algum tempo, o meu anjinho em vez de se deixar convercer pelo "João Pestana" resolve lutar com ele e ora tem sede, passados alguns minutos fome, depois quer ir à casa de banho e por fim à minha suplica,
- Filho, POR FAVOR tenta dormir
Ele responde divinalmente,
- Eu tento mãe, mas o meu tento não consegue...
E para quem pensa que o título do meu blogue veio de um momento de inspiração, desenganem-se, veio precisamente desta hilariante resposta, dada aos 5 anitos, pelo meu filhote :)