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Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

E agora?!?

Ontem muitos se manifestam nas ruas numa onda mais do que clara de descontentamento.

 

Mas... e agora?

 

O Governo queixa-se de que não os deixam falar quando se começa a cantar "Grândola", queixa-se que estamos numa democracia e que ao serem interrompidos não se está a ser democrático.

 

Mas, se milhares pedem nas ruas, e muitos que não puderam ir pedem em suas casas, que se demitam ou mudem o rumo de Governação, e eles insistem em ocupar as cadeiras exactamente como estão isso não é abalroar a democracia?

 

Que raio de democracia é esta em que lá porque se votou num determinado Governo este tem carta branca para fazer o que lhe dá na real gana? E o povo? O povo que aguente!!!

 

O povo tem direito a manifestar-se mas só isso. Não tem direito a mais nada! Não tem direito a que se mude o rumo, a que se pense, a que se reflicta, a nada.... o povo não é o que mais ordena durante quatro anos!!!

 

O povo só tem direitos nas urnas e mais nada...

 

E inté ver continuamos assim. Com eles, os vampiros, a terem cartinha branca e a usarem e abusarem daquilo que chama democracia!!! E não vale a pena tentar algo diferente.

 

Ai... "povo unido jamais serás vencido"... onde estás tu?

 

Imagem retirada do Jornal Público

Os zombies

Não é segredo que eu não gosto da forma como o actual Governo está a conduzir o nosso país, ou ser conduzido, ou a ter um acidente daqueles bem aparatosos. O certo é que há cenas que eram escusadas, até porque alguém que me diga qual foi o mal que aquele coelho que foi parar à forca fez?

 

 

Imagem retirada do Jornal Público de hoje

 

Eu não sei o que se passou pela cabeça daqueles estudantes mas certamente foi algo de um tremendo mau gosto.

 

Primeiro, Os animais merecem respeito e isto não me parece uma forma de respeito, mesmo que o coelho fosse para guisar a seguir a morte não é para se exibir.

 

O outro Coelho é mau mas se ele merecesse a forca muitos teriam de ir antes dele. Aliás a fila iria ser longa...

 

Para estudantes de direito incitarem o crime é começar mal. 

 

Mas enfim, o que parece mesmo é que este Governo começa é mesmo a cheirar a decomposição... tem dias que acho que estou num filme de terror com imensos zombies a arrancarem-me o couro!!! Talvez seja por isso que à noite só tenho sonhado que estou a fugir! O problema é que no outro dia acordo e os zombies ainda lá estão. Irra!!! Eu bem tento....

 

 

 

Só quero existir...

 

“Matias acorda cedo, os seus pais já saíram há muito para o trabalho, lembra-se vagamente de um beijo fugaz depositado pela mãe na sua testa, ou seria um sonho?

Seja como for gostaria que tivesse sido realidade, mas sabe o quanto os pais se esforçam, no seu íntimo, sabe porque não têm paciência para ser ouvido, para lhe permitirem a existência, gosta deles apesar de fingir que os odeia, pois sabe que eles… Eles também deixaram de existir… eles sobrevivem numa torrente de acontecimentos que os leva a ter dois empregos para poder pagar a casa em que vivem, a alimentação, os muitos gastos e ainda ajudar o seu irmão que não consegue arranjar emprego, e que parece afogar as suas perdições numa garrafa. O seu irmão mais novo, tem faltado às aulas, da Escola mandam cartas e mais cartas para os pais irem às reuniões, e eles foram das primeiras vezes, mas agora? Agora não têm forças… deixaram de existir.

E eu? Eu tento existir, tento não me perder naquele grupo que me acedia a esquecer, tento ser ouvido, tento, que gostem de mim, tento ser eu… mas não consigo. Ninguém ouve o meu grito surdo, ninguém consegue olhar para mim! Porque as pessoas deixaram de ter olhar, deixaram de ver! E eu levanto-me todos os dias, arranjo-me e visto-me a contragosto, tenho mais um dia… mas um dia! Será hoje? Será hoje que vou ver um olhar? Será hoje que me deixam em paz e percebem que estou a gritar?

E como ir para uma escola onde não me vêm, onde começo também a deixar de existir….” (qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência)

 

Como ir para uma escola onde temos professores angustiados, onde que eles próprios deixam de existir?

 

Como ir para uma Escola com turmas de 30 alunos onde cada um tem o seu ritmo de aprendizagem? Onde cada um existe de forma diferente? Onde cada um é único e tem de deixar de o ser?

 

Senhores Ministros, Senhor Ministro é isto o “custe o que custar”?

Custa o futuro dos nossos filhos das nossas crianças, do nosso país!

 

Sr. Ministro punha um filho seu numa Escola Pública com 30 alunos por turma? Acha isso pedagógico? No seu íntimo acha esta que esta revisão curricular faz algum sentido? Acha que faz sentido estes mega-agrupamentos, estes exames à molhada?

 

Afinal, percebi o que grita mais alto em si. O político cego, aquele que não quer ver, aquele que só vê números contas a prestar! Mas não as contas que tem a prestar ao povo! Aquelas contas que vos saem iluminadas de um lado qualquer perturbado e estéril. E não vê que essas contas dão um resultado mais que negativo! Não vê que existe nesta vida algo mais além, e que há coisas para as quais temos que dizer -  Não! Basta!

O seu lado de professor deixou de existir! Por favor, peço-lhe, não diga mais o seu título académico de professor, porque isso deixou de o ser! Agora é só o Sr. Ministro da pasta de Educação, o político cego, aquele que deixou de ver o ensino, a pedagogia, os alunos, a aprendizagem como investimento, a maravilha de ensinar e de motivar a aprendizagem! A maravilha de existir! Está a atirar anos de existência para o ar! Está criar autómatos, pessoas que não se motivam. Está a criar burocratas. Está a fazer nascer um ensino só para alguns, aqueles que felizmente, vão conseguindo existir contra tudo e todos, ou que têm uma parte económica que os suporta.

 

Não! Não sou professora. Mas sou algo que o Senhor e os seus companheiros não entendem, sou mãe! Uma mãe que quer que o seu filho exista! Uma mãe que acha que as crianças, sem excepções, devem ter acesso a uma educação digna, coerente e que respeite a individualidade de cada um. Uma educação que forme, que ajude que promova e motive a aprendizagem.

 

E hoje em dia de manifestação de professores, em Lisboa, acho que estes não deveriam estar sozinhos, deveriam estar acompanhados dos pais.

 

É o futuro dos nossos filhos que está em causa. E porque não manifestarmo-nos à frente das escolas de nossos filhos? Porque não começarmos a mexer as associações de pais?

Talvez vá “dar com os burros n`água” mas tentarei.

 

Cotinuando....

Esta semana tenho andado algo pensativa, virada para reflexão!

O estado económico do nosso País é algo que me preocupa, indo mais longe, da Europa inteira!

 

Vivemos uma época que os valores sociais são deixados para trás em favor da economia. Em que a Educação é vista como uma despesa e não como investimento, aliás assusta-me a forma como as Escolas estão!

 

A "Saúde" está cada vez mais uma máquina privada com tudo o que isso acarreta, vendo bem as coisas é melhor nem ficar doente! Imaginemos uma pessoa com salário mínimo filhos e aluguer de casa para pagar...  como e onde vão buscar dinheiro para sobreviver, se tiverem um problema de saúde mais sério, que implique baixa prolongada!

 

Não se pode esperar ter lucro com a saúde! Também não vejo como possa ser uma área em que existam cortes na despesa, e a que custo.

O que tem que se fazer é ver quem anda a gastá-lo mal gasto e punir tais pessoas. Porque à custa delas quem precisa não o tem!!

Mais! Existem profissionais de saúde que dão o seu melhor e são pressionados para reduzirem mas despesas! Mas como reduzir quando se trata da saúde e bem estar de alguém?

 

Se existem "falcatruas", "desvios", "chico-espertice", PUNAM ESSAS PESSOAS, sejam quem elas forem, tenham o nome de família que tiverem!! Não castiguem o comum mortal, que só quer é viver e desfrutar de um poucos momentos sem estar constantemente com a corda ao pescoço e com um cinto que já não tem mais buracos para apertar!!

A classe média, a classe trabalhadora é sempre aquela que paga o "pato"! Enquanto a nós nos é aumentado o preço do bilhete dos transportes públicos, nos é tirado ao vencimento, nos espremem até ao tutano...  há um Senhor Presidente da República que tem a coragem, sim, a coragem de ir visitar as ilhas dos Açores com um séquito de pessoas que até eu tenho vergonha de pronunciar!!!

 

Amanhã está marcada uma manifestação em Lisboa e no Porto, não estarei  lá porque o meu problema de saúde não me permite. Não estarei lá fisicamente mas o meu espírito lutará sempre e falará enquanto me restar um pingo de voz, não contra este Governo, porque tanto me faz que esteja lá "xis" como "mis",  não com algum sindicato, porque tanto me faz "sicrano como beltrano", mas contra as injustiças sociais, contra os "buracos" financeiros,  contra a corrupção impune, contra um país que tem e possui a alma dos intrépidos navegadores mas que está afogado na passividade!

 

Eu bem tento não pensar, não refletir mas o meu tento não consegue.... e será que deve?

 

PS- Repeti este meu artigo no Blogue "Intervalo para Café", de modo a proporcionar alguma interatividade reflexiva

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