Devo ser das poucas pessoas que ainda não emitiu opinião sobre um tema polémico como a Eutanásia. Polémico, ou talvez não.
Para mim a solução é mais que simples, sou plenamente a favor da aprovação da lei.
Não quer dizer que não luto e lutarei pela vida vivida, pela dignidade e, claro, pela liberdade de decisão.
Decidir a favor da eutanásia não quer dizer que os profissionais de saúde vão desatar a eutanasiar pessoas sempre que elas digam "quero morrer". Óbvio que não! Nenhum profissional, a menos que seja um serial killer, e para isso não necessita da aprovação da lei, o fará de animo leve. Sempre existirá uma luta pela vida! Mas a eutanásia dará a liberdade a cada um, de poder escolher quando não quer sofrer mais, quando quer acabar com a falta de dignidade que sente em si. A escolha será única, e obviamente, bem acompanhada.
Não posso ser contra essa decisão individual e a aprovação dessa lei quando já vi o sofrimento espelhado em cada poro de um ser humano. Quando os seus olhos pediam um fim.
Se eu seria capaz de lhes trazer esse fim pretendido? Eu talvez não. Existe para os profissionais de saúde o que se chama de "objecção de consciência". Eu não sou corajosa. Mas há quem tenha essa coragem e que saiba que um bem maior está em jogo e o porá acima de si. Isto para vos dizer, que não será obrigatório a execução da lei só porque ela existe!
Mais pergunto. Se com os nossos animais de estimação lhe acabamos com o sofrimento, eutanasiando, dando dignidade no fim da vida. Porque é que o ser humano não tem direito a ter essa dignidade? Aliás, no caso humano até será da sua exclusiva decisão! Não serão outros a decidir por si.
Obviamente a eutanásia não implica que não se cuide, que não se lute pelos cuidados paliativos e por dar alguma dignidade a quem decide continuar apesar de tudo.
Ouço muitas vezes dizer que existe medicação para aliviar o sofrimento. Desenganem-se. Não há medicação alguma que não tenha um limite de dosagem! E ao chegar a esse limite o sofrimento continua lá, estampado! E quem somos nós para mensurar o sofrimento e dizer "aguenta"! É assim...
A dignidade da vida vivida, e esse presente, já lhes foi tirado não lhes tiremos também o direito de decidir o fim.
Entra em casa e há vários objectos espalhados pelo chão! Algo aconteceu aqui! O coração aperta-se enquanto sobe as escadas. Sangue!! Ó Deus! Um corpo no chão! O que faço?
Estes assassinatos têm-se sucedido aqui no bairro. Aparecem corpos que nunca vimos transformados em cadáveres. Um serial killer amedronta a noite qual fantasma de terror que escolhe a escuridão para emudecer os gritos das suas vítimas! Implacável, ele estraçalha qualquer hipótese de reacção!
Conta-se a história de alguém que chegou a casa e ainda viu o corpo, o predestinado dessa noite, inerte no chão. Tentou salvá-lo em vão, um último suspiro foi dado nos seus braços...
O pavor espreita e na mente surgem questões...
Quem será a próxima vítima?
Quem imagina que uma cara de anjo possa ser um assassino?
O Serial Kiler de cá do bairro que em duas semanas aniquilou uma pequena cobra, três passáros, dois ratos, e ainda o que não foi visto!!!!
Ando numa fase reflexiva, estamos em período pré natalício e presumo que deva ser por isso, portanto, perdoai-me… E aviso, para quem, mesmo assim, quiser continuar
– A partir daqui está por sua conta e risco! A autora deste Blogue não se responsabiliza por qualquer dano físico, ou mental, que possa advir da leitura deste post.
Numa entrevista que li de Pedro Burmester em que ele fazia referência a Diógenes Laércio, um filósofo da Grécia antiga. Fiquei presa neste nome. Neste homem do passado que ainda perdura. Muitos diriam que era um filósofo peculiar, mas não o são todos?
Diógenes vivia como mendigo e muitos denominavam-no de cínico, que não tinha o significado que lhe costumamos atribuir mas sim o de próprio de “cão”, já que rejeitava os preceitos da sociedade e vivia de forma “livre”, como um cão.
E na minha pesquisa curiosa sobre esta personagem especial, encontrei uma frase que me deixou a reflectir.
Reflectir… aquela coisa que faz mal e pode causar um certo incómodo gástrico para quem não está habituado. Por isso, aconselho-vos precaução ao fazê-lo. Por causa das coisas vou já tomar um protetor gástrico.
E, a tal frase diz o seguinte:
“Só é verdadeiramente livre quem está sempre pronto para morrer”
E nesta frase parei. E sublinhei mentalmente o sempre.
Quem estará sempre pronto para morrer?!?
Talvez quem viva a vida sem apegos. Sem estar apegado ao ódio, à raiva, …
Em suma a sentimentos negativos e castradores. E nesse negativo incluo o medo. O medo que tolhe a vida! Há quem tenha medo de morrer e por isso se iniba de fazer imensas coisas e fique sempre em pânico quando lhes surge algo contra a corrente. Isso não é viver! O medo não deixa que se viva! É bom que recordemos sempre isso quando o medo assombrar em demasia.
Pergunto-me também se nesses tais “apegos” se encontrará o amor?
Afinal, não queremos morrer porque deixaremos de ver quem amamos, deixaremos de os abraçar de lhes poder tocar, sentir e afagar.
Mas também não estamos sempre prontos para morrer porque temos imensas pendências. Pendências mentais. Falta sempre “isto” ou “aquilo” que queríamos ter dito e não dissemos, que queríamos ter feito e não o fizemos. Falta sempre algo…
Dissemos sempre algo que não queríamos, falta aquele pedido de desculpa, aquele “gosto de ti”, aquele abraço,….
Faltam muitos “tentos”que temos para realizar….
E será que eu quero ser verdadeiramente livre? Será que isso é possível?
Creio que mesmo alguém que, como Diógenes, fosse, presumivelmente, “desapegado” de amores, da negatividade da sociedade e de sentimentos. Mesmo assim, deveria existir sempre algo que o prendia à vida. Nem que fosse a vida em si. E mesmo quem quer morrer, grande parte das vezes, senão em todas, gostam é mais do que tudo de viver! Simplesmente não estão é a conseguir fazê-lo!
Quem, no seu perfeito juízo, compra a uma criança de 4 nos uma arma como presente se aniversário?
A resposta deveria ser: Ninguém, como é obvio, lógico e racional.
Pois desenganem-se. No país mais famoso do mundo (e quiçá do Universo, já que nos filmes os ETs aterram sempre lá), acontecem destas subtilezas.
Será que lá não existem armas de plástico ou de água?
Será que não podem reflectir um pouco nesta mania do "armamento"?
E fabricam-se armas de fogo, daquelas que disparam e tudo e até matam gente, de propósito para crianças?
Pois é. A estupidez humana é infinita... e não é ela que vai trazer à vida uma criança de dois anos que foi morta com a arma que foi oferecida ao seu irmão quando este tinha apenas 4 anos! Agora, aos 5 anos ele já deu uso à sua arma. Matou a irmã com um só tiro certeiro a brincar com a sua arma!! Algo que deve encher de orgulho os "machos" o norte da América! O meu menino já sabe atirar! E atira a matar!
Confesso que há alguns dias que não abria o Jornal, e era tão feliz...
Mas a verdade é que não posso ficar na ignorância sobre o que se passa ao meu redor muito tempo. Não é do meu espírito, algo que tenho que trabalhar, pois dava-me muito jeito e poupava-me a uma úlcera gástrica!
Não é segredo que adoro cães, e compreendo que muitos os adorem mas, e aqui um mas com letras maiúsculas, MAS, nem todos podem ter cão, e não tanto por uma questão de espaço, porque isso é muito relativo, mas porque nem todos têm a capacidade, conhecimentos e perfil para ter um cão! Não chega só gostar de cães, e isso é um facto incrivelmente importante e que muitos se esquecem.
Também é importante que não se adquira um cão por capricho ou por vaidade, um cão precisa de tempo para ser educado e sociabilizado, precisa que saibamos como funciona a sua mente e precisa sobretudo de alguém que saiba como educá-lo e no quese está a meter.
Não vão gostar do exemplo, mas mesmo assim arrisco, não educamos os nossos filhos quando são pequenos? Pois é. Os cães precisam de ser educados, sociabilizados, para que a convivência com o ser humano seja de harmonia, para que ambos possam desfrutar em pleno da companhia um do outro.
Muitos adquirem um cão por impulso, erro crasso! Ter um cão implica muita reflexão e algum processo de investigação, para no futuro evitar dissabores. E não falo só destes ataques, mas também daquelas cães insuportáveis que não se calam, daqueles que são os chefes em casa e os humanos que compartilham o espaço com eles são os seus servos e daqueles cães neuróticos que têm imensos problemas de comportamento.
Outro factor muito importante é a escolha da raça. Não que eu tenha alguma coisa contra rafeiros, já tive um, e gostava imenso dele, o certo é que as raças levam-nos, teoricamente, a saber de antemão quais as expectativas que devemos ter em relação ao cão. Mas nunca esquecendo que um cão precisa de ser educado, precisa de alguém que saiba como lidar com ele, e se esse alguém não sabe que peça ajuda.
Eu tive um Labrador, o meu quinto cão, o único que coabitou comigo, que viveu dentro de casa e que desfrutava do espaço familiar. Os outros tive-os enquanto vivia com meus pais e estavam sempre fora no quintal. Mas um Labrador é definitivamente um cão de família e ao contrário de que possam pensar ele precisa mais das pessoas do que de um quintal, ele adora companhia humana. Mas mesmo um Labrador, que tem a fama de ser o melhor cão de família, um dos cães considerados dos mais inteligentes, mesmo esse, tem que ser educado e deve ter alguém que o entenda, senão torna-se insuportável. E eu já vi alguns Labradores que eram verdadeiros "tanques de guerra"! Não que fossem agressivos, acho que isso não é fácil para um cão desta raça, mas tinham comportamentos destrutivos, eram imparáveis e alguns verdadeiros alucinados!! E não nos esqueçamos, eles são grandes e têm tanta força quanto doçura! Temos é que saber ensiná-los a "medir" a sua imensa força e energia. É preciso tempo para isso, tempo e muita dedicação, pelo menos no seu primeiro ano de vida, e depois é importante não esquecer as regras básicas e ir reforçando ao longo da sua vida a aprendizagem realizada.
E uma regra básica, simples e que nunca, mas NUNCA E EM HIPÓTESE ALGUMA DEVE SER ESQUECIDA - Uma criança sem maturidade não deve ser deixada só com o mais meigo dos cães!!
O meu Labrador era um doce, nunca faria mal ao meu filho, não intencionalmente. Agora imaginem a cena,
Deixo a criança como o cão, o gaiato sobe-lhe para cima e decide experimentar enfiar-lhe os dedos nos olhos, coisa perfeitamente natural numa criança sem maturidade e que está em plena descoberta. O que faz o cão?
Defende-se e levanta-se com a maior rapidez possível para não ser "atacado"! Entretanto o miúdo deu um valente trambolhão! E há quedas e quedas, como tão bem sabemos.
Agora imaginem uma cena parecida com esta com um cão que não foi educado, com tendência a ser agressivo, e também ele mais do que imaturo!
E há que existir uma mentalização deveras importante, há cães que não podem viver em apartamentos! Mesmo que o dono o passeie e disponha de tempo para fazer exercício com ele. O espaço de um apartamento pode pô-lo neurótico.
Não sei o que se passou com aquela criança e muito menos conhecia o cão. Mas eu nunca teria um cão, arraçado ou não, Pitbull num apartamento! E muito menos com um menor.
Talvez esteja na hora das algumas pessoas porem o seu tento a funcionar para verem que ter um cão é uma escolha que tem que ser ponderada ao mais ínfimo pormenor, e tenham paciência, mas há raças que têm tendências para a agressividade! E se tiverem um "dono" inexperiente o somatório é explosivo!
Desfrutar da companhia de um cão deve ser algo positivo.
Sou plenamente contra a pena de morte. Acho que nenhum ser humano tem o direito de tirar a vida a outrem, e se o fizer estará certamente, do meu ponto de vista, a igualar-se a ele. Não quer com isso dizer que se eu fosse vítima de alguma forma de um energúmeno australopiteco qualquer não me apetecesse fazer justiça com as minhas mãos, mas para fazer justiça existem os tribunais e as leis.
No caso de Mubarak penso ter-se feito justiça, o senhor foi condenado a prisão perpétua.
Agora o que eu não entendo é, andam a matar tantos condenados, uns até inocentes, e este quer morrer e ninguém o deixa!!!
Fará parte da sentença disfribrilar até que o homem viva. Viva até perceber o que fez... será que isso irá acontecer? Espero que ao último momento ele perceba, embora já vá tarde... pelo menos cá na terra.
Morre o corpo de uma grande voz! Whitney Hoston possuía um dom. Infelizmente, como muitas outra pessoas que possuem um determinado dom e uma força natural, ela não soube valorizá-lo, perdeu-se neste mundo, perdeu-se nas suas teias muitas vezes cruéis... parte dela perdeu-se no tempo e foi apanhada na rede! Sim, parte dela, o seu corpo. A voz? Essa não morrerá jamais!
Whitney agradeço todos os momentos da minha juventude que passei a ouvir a tua voz potente e inebriante, agradeço-te os "Slows" abraçados enamorada e ouvindo tua voz... Agradeço-te o facto de teres existido e teres deixado esse teu legado.
O meu tento tenta assim dizer com palavras o que me vai no pensamento. Dizer que a morte não existe para pessoas que a conseguem ultrapassar.
Aqui fica a minha homenagem com uma das tuas músicas, aquela que mais gosto