Espero todos os dias, em baixo da tua janela, que reveles a tua presença através do teu intenso e doce aroma, que a brisa, minha confidente e amiga, traz até mim. Desde que te vi pela primeira vez que me quedei enamorado de ti. Perdi-me nos teus olhos e desejo ardentemente aforgar-me no teu belo corpo.
Oh! Esse teu belo e esguio corpo... cheio de ondulações e balanços quando te moves que fazem o mundo surgir ainda mais efémero aos teus pés...
E todos os dias resto ali...À espera...
À tua espera minha doce amada.
Todos os dias soltarei a minha voz para que ela leve até ti esta exaltada melodia carregada da mais pura das paixões.
Mesmo que as restantes janelas se escancarem e de lá assumam vozes arremessadas,
- Ó rais parta o Gato que não se cala!!! Catano que vou aí e te dou cabo do pio não tarda nada!
Consigo desviar-me de um objecto, que mais se parece um chinelo, e volto a chamar-te...
Nem eles! Minha amada. Nem eles me calarão! Jamais! Nunca o farão enquanto arder em mim este fogo eterno da paixão!
Depois de ter realizado o post anterior surgiram mais provas de loucura juvenil e aqui vos deixo a próxima imagem para iniciar o tema.
(Este de certeza que não se parece com um candelabro da Joana Vasconcelos...)
Tal como todos sabemos a juventude adora mostrar-se corajosa. Mas segundo a minha visão de "cota" há um limite para a valentia!
Descobri que os meninos do 5º e 6º ano, portanto com idades compreendidas entre os 12 e os 14 anos (para os veteranos na coisa), apresentam uma demonstração de valentia versus suicídio versus loucura! E de que se trata? Durante os intervalos pegam no xizato (necessário nas aulas de EVT) e fazem cortes nos braços!!! Tentam fazer cortes superficiais mas às vezes a coisa vai mais profunda, para ninguém perceber andam munidos de pensos e por isso não vão às continas queixar-se.
E isto começou como?
Começou com um menino que ao chatear-se com a namoradinha resolve dar um corte, mas isso dentro da aula, e ficou a sangrar tendo a atenção da professora e interrompido a aula. Já no intervalo, disse a todos os colegas que o corte tinha sido de propósito para demonstrar o quanto gostava da menina e era corajoso!
Bem, eu até gosto de actos românticos mas isto!?!
Incentivado, aqui o jovem de casa, respondeu que era corajoso mas não era doido!!! Felizmente a moda durou uma a duas semanas...