Abraços, beijinhos e palmadas.
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Não vou falar da miúda que abraçou o polícia e muito menos de práticas sádico-masoquistas. Vou antes divagar sobre algo que tenho apreciado, e que se vasculhar por aí já deveria ter dado algum estudo sociológico ou psicológico. Daqueles estudos que o cidadão mais atento consegue fazer mas que não se decide a pô-lo no papel, são estudos da vida, estudos de observação.
E o que tenho observado é forma como os seres do sexo masculino se cumprimentam, e reparo que o grau de aproximação que mantém no cumprimento é relativamente proporcional ao sentimento que nutrem pela pessoa cumprimentada. Se estamos a falar de tipos que se conhecem casualmente surge um aperto de mão, simples, conciso e curto.
Se, entretanto, já foram tomar um café e já se viram mais uma vez ou duas, além do aperto de mão, mais demorado, à despedida surge também uma palmada no braço.
Entretanto a relação de amizade evolui, e os apertos de mão são demorados e a palmada passa do braço para as costas! E aqui falo de uma palmada "à macho!" que no mundo feminino pode ser interpretado como "murraça valente". E é nestas horas que eu dou graças por não ser homem e a andar à porrada disfarçada e consensualmente. É por isso que as brincadeiras dos rapazes é "andar à porrada" é uma preparação para o cumprimento masculino.
Também anadam à porrada à séria, mas essa não é consentida e não entra no âmbito deste estudo.
Falando de amigos de infância, e que se vêm de longe a longe, além de um olhar demorado, a mirar-se como que a medir a força, aperto de mão forte e demorado, a seguir vem um GRANDE ABRAÇO, daqueles de deixar mossa!!
Livra! Que ser homem deve ser difícil! Agora já percebo o porquê das dores nas costas ao fim do dia!!!
Eu tento compreender a grandiosidade da força masculina adaptada ao cumprimento, mas os homens são definitivamente de Marte!
Os beijinhos são só para difarçar, que entre homens só amigos não há cá dessas coisas!!!