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Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

Pessoas quadradas

Respeito.png

 

 

Parece que entrei em 2017 com a palavra civismo na mente e penso que atravessamos uma crise com a ausência da mesma. A bem dizer da verdade, a palavra nem é o mais problemático o grave mesmo são os comportamentos que nos levam à míngua e nos fazem desejar que o umbigo dos outros seja um pouco mais diminuto….


Ultimamente tem-me acontecido disponibilizar o meu tempo para realizar tarefas que são do interesse de quem as agenda comigo. E acontece que os interessados faltam, não avisam, não atendem os meus telefonemas como se fosse eu que tirasse proveito dos assuntos que lhes dizem respeito!

É grave! Esta crise de valores, de respeito pelo outro, pelo seu trabalho e tempo! Chega a ofender e a magoar a quem tudo faz e demonstra disponibilidade para que tudo corra bem.

 

Provavelmente o problema é meu. Revelo uma total incapacidade para lidar com esta falta de civismo, de bom senso e de qualidade de se ser pessoa.

 

Dizem que o problema é meu, porque demonstro muita disponibilidade e explico tudo. Mas por que carga de água é que isso passou a ser um problema?

Parece que o normal é ser-se arrogante, prepotente e não ligar aos interesses dos outros! Triste… muito triste.

 

Alguém no serviço me dizia, não fique assim, as pessoas são quadradas! E, levando isto para o campo das figuras geométricas, quem me dera que as pessoas fossem  mais como os círculos....



 

Juntinho não é bom!!

piscina só.jpg

 

Quando estamos enamorados estar juntinho é maravilhoso e é isso que desejamos. No entanto, anda  por aí malta com necessidade de tocar no outro, ou que têm alguma carência afectiva, ou simplesmente não têm uma boa afinação das molas da engrenagem cerebral, que pensam que devemos é estar sempre juntinho seja com quem for!! Como tal, esta necessidade, de estar juntinho e coladinho ao outro, definitivamente, NÃO É BOM!

 

A quem nunca aconteceu estar numa fila (escolham o local, já que não é preciso muito para existirem filas) e a pessoa que está atrás está constantemente colada a vós?!?

Já não é a primeira vez que me sinto acuada! E também não será a primeira vez que digo que não adianta chegar-se a mim porque não é assim que anda mais depressa! E como ainda não se consegue atravessar pela minha pessoa, há que esperar sem aconchegar!

 

A última que me aconteceu foi na piscina Municipal, onde me descolo para realizar uns exercícios de fisioterapia. O desenho acima tenta ilustrar a dita piscina observada de cima, sendo o quadrado verde a representação da mesma e o ponto azul a minha delicada cabeça.

 

Agora respondam à pergunta. Num "tanque" enorme, com imenso espaço, porque é que acontece isto?!!??

piscina c mais gente.jpg

 

Claro, que aqui está fácil de ver que aos pontos vermelhos estão a representar as cabeçorras da gentinha que não sebe chegar para lá! Não sabe desopilar, dar de frosques, ir às de Vila Diogo, ou simplesmente, irem para O RAIO QUE AS PARTA, e deixarem-me fazer os meus exercícios sossegada!! Às vezes, com tanto espaço, tenho que pedir licença para esticar os braços e fazer o que tenho a fazer!

 

E sim. Já não é a primeira vez que me passo dos carretos e explico aos ceguetas descerebrados à minha volta que o resto do espaço também é para ser usado! Não há necessidade de estarem colados a mim!! Porque, meus caros, juntinho É QUE NÃO!!

 

Lá! Naquele sítio... bem fundo

 

 

 

O ser humano é o animalzinho mais interessante e complicado à face da terra. Por mim já arrumei os apontamentos e desisti de o entender! Embora, verdade se diga, lá continue a tentar arranjar algumas explicações para o que ouço. A tentar entender o "porquê" disto ou daquilo.

 

Saber o fundo da questão sempre foi o meu "porquê" mais interessante. Mas o fundo da questão tem muito, mas mesmo muito, que se lhe diga....

 

Por exemplo, gostava de saber porque carga de água é que quando deparamos com uma pessoinha que é intragável na maior parte dos dias, nos restantes dá para conviver mas sem muito interesse. Que é incapaz de ajudar a alminha do lado se isso não lhe trouxer algum benefício, porque se lhe trouxer é a simpatia em pessoa! Simpatia essa que gostava de saber onde a vai buscar... Alguém que se cai nem precisa de trincar a língua para perecer, pois que só o pequeno vislumbre daquele orgão móvel da cavidade bucal já dá para causar a morte a 5 homens gordos (bem, gordos não, fortes!)!! Queria mesmo saber porque é que há sempre alguém que se sai com a pérola "Ah... mas no fundo até é boa pessoa"

 

Epa! No fundo onde?

 

Gostava que me explicassem isso!

No fundo da garganta? Hummm... não me parece, porque ainda fica muito perto da língua e já se sabe que aquele orgão está infectado de peçonha.

 

No estômago? Não acho provável. A azedice dessas pessoas deve destruir ali qualquer coisa que queira sobreviver! Quanto mais a bondade...

 

No intestino? Se tudo o resto é uma merd@ como é que a bondade se instala na própria merd@ em si?

 

Só me resta o orifício da parte final do recto. E aí as coisas estão mais para sair do que para estar. E não me parece que a bondade esteja por aí!

 

Portanto vos peço. Ou melhor, vos rogo que tentem lá explicar-me onde fica a bondade, que procuramos no dia a dia e que se esconde naquele espécime pernicioso que se nos passeia à frente e que em algum lugar recôndito, estranho, frio e bem, bem, fundo tem lá a boa pessoa encarcerada!

 

 

Imagem retirada da net, obrigada a quem as disponibilizou





Pessoas ou não?

 

O meu cão protegido com cinto de segurança

 

OK. Admito, sou uma amante dos animais em geral e dos cães em particular. A verdade é que, e não é a primeira vez que o digo por aqui, devíamos perceber que devem ser respeitados. Todos!

Julgo que nesta fase dos acontecimentos não é necessário nenhum estudo demasiado elaborado para perceber que eles têm sentimentos. Eu tenho, e tive a prova disso, uma delas está sentada acima com ar de reizinho mimado.


O meu antigo companheiro canino, que esteve connosco 13 anos deixou de comer quando fui hospitalizada. Saía de perto sempre que ralhávamos ao mais pequeno, notando-se que lhe incomodava, lambia-nos as mãos sempre que nos via tristes ou doentes. Isso é ter sentimentos, e mais, é ter empatia! Coisa que muito ser humano nem sequer sonha o que é!

 

Mas hoje fiquei boquiaberta com um título, no mínimo estapafúrdico,  no Jornal Expresso "Os cães também são pessoas, prova estudo científico"! Ao que parece alguém fez um estudo com cães, realizando-lhes ressonâncias magnéticas,  e verificou que o funcionamento do cérebro destes é muito similar ao do ser humano. E apela que por causa disso eles não devem ser tratados como propriedade.


Mas será que por isso são pessoas?

Afinal o que é ser pessoa?

E só se deve respeitar as pessoas?

Estarei  complicar?


Caramba, não fiz nenhuma ressonância magnética a nenhum suíno mas parece-me dizer que também têm sentimentos!


Mas eu já sei há muito que o cão não é meu, eu é que sou do meu cão! Tentem lá dizer que não!

Olhar de frente!

 

Todos sabem o quanto o contacto ocular é importante.

 

Aquele primeiro olhar furtivo directamente em seus olhos à busca de um sentimento condizente com o nosso.

O olhar que diz mais do que mil palavras.

O olhar zangado, bem disposto, desinteressado, sorridente, ... Com os olhos se diz imenso!!! Muitas vezes nem os lábios precisarão de falar. E talvez não seja à toa que a imagem do meu blogue será o meu olhar.

 

Manifesto que talvez dê mais importância ao olhar do que aquilo que ela merece, mas prefiro um olhar de indiferença ou até de arrogância a um "não olhar". Um não olhar....

 

Senti há dias na pele o que é um "não olhar" de alguém que deveria ter algum problema no contacto ocular com os outros pois em 15 minutos que esteve sentado à minha frente e enquanto lhe tentava solucionar um problema nunca olhou para mim! Olhava à minha volta falando comigo, para todos os lados menos directamente nos meus olhos! E dou comigo em busca daquele olhar que se desvia. Inclino a cabeça, olho para onde ele olha, e ... nada... nada saiu dali. Como é possível?

 

Afinal o olhar tem mesmo muita importância numa comunicação! Que esconderia aquele olhar?....

 

A boca até pode tentar mentir, mas o olhar.... talvez por isso fujamos com o olhar quando mentimos. Mas que há bons mentirosos lá isso há! Terão treinos de olhar ou já lhes estará na pele?

 

A força do negativo

Imagem retirada da net - Obrigada a quem a disponibilizou

 

Tal como tinha dito por aqui ando nas minhas investigações sobre adestramento canino, dado que o tempo é uma coisa tramada para os neurónios e como já fazem 15 anos desde o primeiro adestramento há muitas coisas que preciso relembrar e outras que quero aprender. Sempre tive a mania de ser autodidata. Gostaria de frequentar um curso sobre o tema, mas sejamos realistas, estou em Trás-os-Montes onde a preocupação com adestramento é igual a da plantação de um bananal aqui na zona...

 

Mas isto tudo para dizer o quê?

Por muito estranho que pareça ao tentar saber mais sobre como me aproximar dos cães mais sei sobre os humanos, nada que não me leve a uma determinada reflexão (quem me conhece já sabe que isto me acontece volta e meia e é passageiro).

 

Novas investigações e novas experiências demonstram que o "treino positivo" é o mais eficaz com os cães e que traz resultados mais duradouros e sem risco de danos "efeitos secundários" no comportamento canino.

 

Ou seja, temos por hábito recorrer a um castigo para parar um determinado comportamento (mesmo que seja temporário), isto é válido também para crianças, estou a falar a sério! Por isso a pessoa que impõe um castigo é reforçada positivamente. Como o comportamento indesejado cessa existe a crença de que o castigo resulta. Mas resultará sem custos?

Ao que parece não.

Mais tarde podem surgir os seus efeitos. E ninguém se lembrará da história que está por detrás.

 

No entanto,  investigação científica concluiu que um castigo pontual, num determinado acontecimento e num contexto de reforço positivo, não causará muito estrago. Por isso, sim, talvez tenhamos que usar o castigo, "ou numa emergência ou por causa de uma falta de informação temporária, mas o castigo nunca deve ser usado como o tratamento de escolha". (retirado do blogue CâoSciência). Pensem se isto será só com os cães?



Muitas vezes até estamos cientes disto, e talvez não seja uma novidade assim tão grande, então porque é que se insiste no castigo?

 

A maior parte das vezes não é assim tão eficaz, veja-se as reincidências dos comportamentos que queremos eliminar, e os efeitos que trazem psicologicamente não são dos melhores. Pois é, deixa que pensar... e se procuramos bem a resposta está à vista. O reforço que nós obtemos por usar o castigo é muito forte!

E se pensarmos bem a própria humanidade é toda ela virada para a punição e castigo. Não seria de repensarmos em mudar os nossos métodos?

 

Vou dar um exemplo. Não será mais produtivo dizer a uma criança "tens que fazer os trabalhos de casa, pois teus amigos amanhã vão para o parque jogar, ou fazes os trabalhos hoje e amanhã vais, ou hoje jogas no computador e amanhã ficarás a fazer os trabalhos". Castigo? Não. Hipótese de escolha. Não será melhor do que chegado o dia  e o(a) castigarmos com, "Não fizeste os trabalhos agora ficas de castigo e não vais brincar"

 

Obviamente talvez estes métodos não funcionem em todas as situações mas pode trazer-nos alguma reflexão. Será que não poderíamos agir de outra forma?

 

É claro que nem sempre nos lembramos de ser positivos, e pior ainda, nem sempre temos tempo...

Mas seria de tentar sermos mais positivos acho que valerá a pena. O problema está em consegui-lo sempre.Eu sei...

 

Ai a medicina....

Uma das minhas premissas quando tive o blogue foi não falar em demasia sobre a minha vida privada. Mas não é segredo que tenho uma dor crónica, os motivos para que ela se instalasse são devidos uma azar do caraças que se complicou, primeiro pela dificuldade em diagnosticar que as reais consequências de um traumatismo se tornaram graves e depois, sejamos sinceros, porque acho que houve uma certa negligência por parte de quem me observava.

 

Tenho sido observada por uma série de especialistas, neurologia, reumatologia, medicina interna, fisiatra, consulta de dor e ainda o que estará para vir, e tenho sido consultada quer em serviços de saúde públicos, quer em privados, isto em dois anos e meio já dá para conseguir tirar algumas conclusões sobre como funciona a saúde em Portugal e o que esperamos de medicina.

 

Quando às diferenças entre o público e o privado, a principal diferença assenta na facilidade de marcação de consultas, mesmo para uma especialidade, sem ser necessário ser encaminhada por outro médico. Depois existe uma lista de espera menor, em muitos casos drásticamente menor!

 

Quanto ao atendimento, isso já depende do profissional, nesse âmbito não existem grandes diferenças, salvo que o médico do público tem menos tempo à sua disposição logo a consulta é mais rápida, mas também já fui atendida a “despachar” no privado. Pode existir uma certa tentativa de ser mais atencioso no privado mas o que conta no final é a competência do profissional que nos atendeu. 

 

Agora o que tenho reparado, e a grande lacuna na saúde é a falta de articulação entre as especialidades. A tal multidisciplinaridade que tanto apregoam. No meu caso é necessária a articulação entre fisiatra, neurologista e consulta de dor, não deveria ser iniciado um tratamento de dor com consequência físicas sem que a fisiatra estivesse informada para que atempadamente começasse a recuperação. Isto era o ideal! Mas o ideal não existe e nem sequer está lá perto!!

 

Tive que me "virar" para o privado uma vez que na consulta de dor no público, onde a articulação já estava muito aquém, porque o médico que me acompanhava se ausentou do serviço por tempo prolongado deixando os seus doentes sem apoio. Claro que ele tem direito à sua vida particular, mas não me parece sequer ético da parte de uma instituição deixar os doentes de uma unidade de dor crónica sem acompanhamento.

E ao procurar esse apoio no privado a quebra na tal articulação criou como que um fosso intransponível. Quem se lixa? O mexilhão como de costume, neste caso sou eu o mexilhão que anda aos tombos por estas praias...

 

E as imensas "personalidades" com que tenho que lidar, muitos com a sensibilidade de um torpedo! Só isto já dá para moer a cabeça...

 

Para não falar da falta de cuidado que muitos têm, o que até chega a ser grave. Ora a mim acontece-me ser muito sensível a qualquer terapêutica e parece que os efeitos secundários chatos têm um gosto especial pelo meu organismo. Entre muitos medicamentos experimentados houve um que me causou uma hiponatremia que consiste na baixa de nível sérico de sódio e que pode ser chata, MUITO CHATA!! Descobri, por acaso, após uma bendita ida à urgência por motivo casual, um valor de sódio na rua da amargura. Quando me dirijo ao médico que me seguia no hospital  aconteceu o seguinte diálogo:

"- Então não fez análises depois de iniciar o medicamento "x"? É que isto pode ser do medicamento.

- O Doutor mandou-me fazer? Eu não conheço o medicamento e o senhor já sabe que eu não leio as bulas!!!"

Mais nada a acrescentar.... ou melhor até tenho, eu é que vi o valor baixo de sódio e ele chamou-me a atenção porque nenhum médico na urgência foi capaz de me chamar alertar para tal! Ainda bem que as análises vieram para a minha mão! Querem mais?

 

Também me irrita solenemente os médicos que têm a mania que são os melhores. Eles é que são bons o resto tirou o curso de medicina por correspondência! E descobriram a pólvora! Nem que esta não arda e seja carvão vegetal, mas descobriram, qualquer coisa. Têm o diagnóstico pronto em 5 minutos e quase sempre de cariz psicológico, é o tal saco onde cai tudo quando não percebem de que estão a falar. E se acham que têm razão não aceitam argumentos e arranjam mil e uma razões, muitas vezes sem sentido, para fazer valer a sua ideia. Pobre de quem não tem o mínimo de formação, esses engolem tudo.

 

E aqueles que não dão ouvidos ao doente e nitidamente adoptam a postura de "estou a fazer-vos um favor, mostrem-se agradecidos por sequer estar sentado e com este ar de quem não está cá" pois quem tem vontade de se por a andar sou eu!!!

 

Mas tenho que admitir que é difícil ser-se profissional de saúde e que esperamos demasiado da medicina, esperamos avanços que não existem e que desesperadamente tardam.

E eu tento não perder o rumo, centrar-me no que é importante, e sobretudo ir a uma consulta e manter um certo espírito crítico, porque eu sei que quem está à minha frente é humano e não tem todo o conhecimento, mas ele também saberá?

 

Eu tento procurar soluções mas o meu tento não consegue, mas consegue não se entregar e dar graças por tudo o que já conquistei! E agradeço a todos os profissionais que se têm importado e feito tudo para a melhor recuperação, esses existem, e são muito valiosos!

 

 

Um mundo de cor

Há um sonho que tenho desde criança,  e houve um filme que me fez recordá-lo, "As Serviçais", um filme extraordinário que foca uma parte vil repugnante do ser humano, o racismo. Embora este filme até o faça de uma forma muito branda em relação à realidade.

 

E vá-se lá saber porquê, decidi falar sobre esse meu sonho hoje...

Quando era pequena, branca, loirinha e com cabelo tipo "pelo de rato" (era assim que o chamavam, o que não me deixava nadica bem disposta) sonhava ser negra. Queria aquela pele quente, aquele cabelo carapinha e aquele jeito bamboleante.

 

Era das poucas brancas na minha escola e talvez isso ajudasse a querer ser algo que não era, nunca senti o racismo sob a minha pele, talvez porque uma alma não tem cor. Sim, as almas, os espíritos livres não têm cor ou têm a cor que quiserem.

 

O meu tento hoje não tem o sonho de ser negra, nem branca... acalenta o desejo de viver o suficiente para ver um mundo sem cor e com todas as cores juntas!

 

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