Não! Não vou falar do Sporting! Depois desta tenho os sportinguistas à perna =) (Mano espero que não leias este artigo)
Vou falar de lagartice no sofá, já que o tempo nos anda a trocar as voltas, tenho para mim que anda de conluio com o Governo. Enfim... para quem gosta de mantinha, de sofazito e de umas bolachinhas, nada melhor que acompanhar todo este conforto com um livro, e aqui deixo a sugestão de um,
Como não sei se o encontrarão à venda e sei que a poetisa irá lançar outro, "Pequenas Utopias" a 04 de Maio no espaço Garret em Grândola, esta certamente será uma boa altura para o adquirir. Maria João Brito de Sousa, que conheço da blogosfera, e que deve ser um doce de pessoa, de certeza estará lá, só é uma pena que eu não possa conhecê-la pessoalmente e pedir um autografo ;), mas estarei lá com toda a minha energia a dar boa sorte ao lançamento.
Sei que a poesia não é o género literário preferido de muitos, mas deixo um trecho de um dos meus poemas preferidos, do livro que tenho, só para abrir o apetite,
VIVER APAIXONADAMENTE
Paixão. Viver a vida sem paixão
é quase não viver, é só passar
por este nosso mundo sem deixar
um rasto nesta estranha imensidão....
É deixar por metade a construção
do edifício da "vida" e abandonar
a razão de viver. É não sonhar
que o mundo inteiro está na nossa mão!
Viver sem ser apaixonadamente
passar e não olhar, ser indiferente,
é ser mais pobre ainda, é não ter nada!
É ser-se "nada" e ter forma de gente,
é não ouvir esse apelo premente
da vida que nos chama, apaixonada....
Maria João Brito de Sousa
O meu tento pensa que embora a vida nos faça dar tropeções temos que arranjar maneira de nos deixarmos seduzir por ela para que nos apaixonemos outra vez, afinal só temos esta... "inté" ver =)
Este tempo corrido que não pára, num momento que parece eterno.
O meu tento anda poético e melancólico, esta fase passa, assim como tudo que passa a correr. Gostava, no entanto, que alguns momentos passassem mais a correr que outros, será que alguém pode dar uma ajudinha a soprar estas marés?
Vou poetisando a crise, pelo menos assim talvez esta maré passe mas rápido e eu sinta que faço algo, nem que seja pelos meus pequenos dedos.