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Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

Eu tento, mas meu tento não consegue!

Sabendo que nem sempre vou conseguir ir aos vossos espaços, mas nunca vos esquecendo e sempre tentando...

E talvez se comece assim...

Pois, já sei, não dou as letras por aqui faz algum tempo. Me perdoe quem espera de mim alguma palavra. No entanto, tenho cá para os meus botões que foi um merecido descanso, da minha pessoa, que todos tiveram.

 

Decido quebrar o silêncio embora a vontade, algumas vezes, seja a de quebrar a cara de algumas pessoas. Não que eu seja uma pessoa dada a violência, mas que dá vontade de esbofetear alguns espécimes ditos humanos, lá isso dá.

 

Já não é a primeira vez que se fala em atitudes racistas dentro de campos de futebol. Embora essas, infelizmente, ainda abundem por esse mundo, tão azulzinho, afora. Parece que existem espécimes que se julgam os melhores só porque têm uma cor diferente. Já o amigo Jorge, aqui do planeta Blogosfera, falou por diversas vezes no assunto dizendo que achava que se deveriam tomar medidas contra estas atitudes.

 

Pois bem, parece que desta vez se tomou uma medida. Uma senhora. Perdão eu disse senhora? Não, não pode ser!! Eu corrijo! Uma amostra de pessoa que se comporta como animal, resolveu fazer macadas na assistência aquando de um jogo de futebol e dirigindo as suas tristes habilidades ao jogador Mamadou Koné. Teve azar, que era precisamente uma funcionária do Barcelona que fez o favor a si próprio de a mandar macacaquear na casa dela. Despediu-a! E eu digo. Assim  se começa! Se, de facto, se começarem com atitudes a sério para reprimir estas bestas, pode ser que se inicie o caminho da para uma limpeza de más ideias e más figuras!

 

Dá para tentar classificar esta imagem?

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Infinita ela é.

 

Eu sei que não valerá ter esperança e plantar um pouco de juízo e uma certa dose de ser humano em algumas cabeças. Mas continuo a achar que um dia, um dia lá muito longínquo, que não irei conseguir ver, as pessoas, os humanos serão diferentes.

 

Um dia não existirá cores. Os humanos não terão cores, ou elas não serão visíveis para os olhares. Neste momento, olhares pérfidos vêem as cores. Vêem o branco, o preto, o amarelo e sei lá que mais cores existirão na mente de acéfalos.

 

Os acéfalos ainda não perceberam que a variedade deste mundo é o que lhe dá a riqueza, mas nessa riqueza da diferença e da igualdade, eles, os rudimentares, que falam não sei porque artes, mexem por magia e não pensam de forma alguma. Esses não fazem parte da riqueza. Fazem parte do lixo, da escória que o planeta tenta vomitar diariamente e não consegue! Não consegue porque os pulhas se agarram como parasitas da humanidade e minam tudo o que tenta florir na sua alma e ao seu redor.

 

Esses parasitas abundam, infelizmente, por todo o planeta, muitas vezes não percebemos que existem, afora um ou outro comentário jocoso que emana de suas entranhas pérfidas. Quando os apanhamos, conseguimos indentificá-los e fugir-lhes, tentar a todo o custo que a sua podridão fique bem longe para que não nos consuma o ar.

 

No entanto, vezes há em que se juntam aos grupos, quais comensais perversos que se alimentam do sentimento infame e completamente irreal de que são seres superiores. Pois eles sabem, eles sabem que não valem nada e que nada são, nem hão-de ser! Mas pisando os outros tentam elevar o que de forma alguma pode, poderá, ou deverá, ser elevado. Nunca serão gente!

 

Valem-se ao longo da história de acções imorais e atitudes desprezíveis. Agora atiram bananas!

Tal como aconteceu a Cecile Kyeng, Ministra Italiana. Mas antigamente matavam e torturavam. Cada banana atirada fez-me lembrar cada chicotada, cada bofetada, cada morte e cada sofrimento que estes seres foram causando ao longo dos tempos. Mas tal como uma praga, está a ser difícil extingui-los!

 

A vergonha é que estes seres possuem o que eles dizem de "cor". Eles são brancos. Mas sei que também os há de outras cores... Tristes...

 

A esperança que me resta é que o mundo os esmague como se tratassem de baratas! Mas tais como as baratas os tipos são resistentes! A estupidez humana é infinita e resistente!

 

 

Imagem retirada da net, obrigada quem a disponibilizou

Um mundo de cor

Há um sonho que tenho desde criança,  e houve um filme que me fez recordá-lo, "As Serviçais", um filme extraordinário que foca uma parte vil repugnante do ser humano, o racismo. Embora este filme até o faça de uma forma muito branda em relação à realidade.

 

E vá-se lá saber porquê, decidi falar sobre esse meu sonho hoje...

Quando era pequena, branca, loirinha e com cabelo tipo "pelo de rato" (era assim que o chamavam, o que não me deixava nadica bem disposta) sonhava ser negra. Queria aquela pele quente, aquele cabelo carapinha e aquele jeito bamboleante.

 

Era das poucas brancas na minha escola e talvez isso ajudasse a querer ser algo que não era, nunca senti o racismo sob a minha pele, talvez porque uma alma não tem cor. Sim, as almas, os espíritos livres não têm cor ou têm a cor que quiserem.

 

O meu tento hoje não tem o sonho de ser negra, nem branca... acalenta o desejo de viver o suficiente para ver um mundo sem cor e com todas as cores juntas!

 

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